quarta-feira, março 26, 2008

Um problema de TAMANHO...

Por diversas vezes, seja em conversa de trabalho ou em lazer, existe sempre um momento específico, uma certa altura em que se trocam endereços de email. E é nessa altura precisa que acontece invariavelmente a mesma coisa, que me deixa já com um pouco de enfado:
- Anota aí, o meu email é abcdef@sapo.pt”, tudo com minúsculas, ok?

ou então

- O meu email é xpto@sapo.pt, atenção, tudo com maiúsculas, não te enganes!

Já vOs acoNtecEu taNtas veZes ComO a Mim?
PS- só para irritar estas pessoas, fiz o login neste blog misturando maiúsculas e minúsculas no meu user name. Uhhhh...Uhhh.....

quinta-feira, março 13, 2008

Eu dava um rim mas prefiro vender

Hoje celebra-se o Dia Internacional do Rim. Discordo com esta numenclatura já que considero que o dia de hoje apenas serve para pensar em todas as pessoas que apenas têm um, ignorando todas as outras que têm os dois de origem. Este orgão é tão importante para o nosso organismo que alguém se lembrou de fazer um suplente, não vá um para o galheiro ou para o tráfico. Por isso, vamos todos celebrar convenientemente desapertando os nossos botões, baixando as calças e urinar com alegria.

quinta-feira, março 06, 2008

Escravo Sexual

Segundo um estudo divulgado por uma universidade americana - esses é que são os melhores - veio confirmar que os homens que participam mais nas actividades domésticas (limpar a casa, levar o lixo à rua, ficar com os filhos, baixar a tampa da sanita, reciclar as minis, etc) têm também um equivalente acréscimo na sua actividade sexual. Significa que, matematicamente, quanto mais tarefas forem divididas em casa, mais tarefas são partilhadas na cama.
Mas tudo isto vem a propósito de uma conversa que tive com a minha mulher a semana passada: ela quer contratar uma empregada doméstica. Diz que está cansada de eu andar sempre a limpar a casa todos os dias.

quarta-feira, março 05, 2008

Este miúdo destaca-se!

Não sei quantos de vós, blogueiros, costuma passar à tarde pela Av. de Ceuta, em Lisboa. Eu passo, pelo menos 2 vezes por semana. Não posso dizer que adoro fazê-lo: o cheiro da estação de tratamento de água é mauzinho, o trânsito por vezes é caótico, os radares só chateiam. Mas há sempre uma coisa boa: o rapaz do Destak. Longe de mim querer fazer publicidade a este gratuito. Mas o tipo é mesmo bom naquilo que faz. Não é igual a todos os outros que se limitam a usar um colete reflector amarelo e a enxotar o jornal para dentro da janela do carro. Este não. Para além do aspecto cool, de cor e com cabelo entrançado, o rapaz dança um estilo de break-dance no meio dos carros, sem atrapalhar. Para além disso, sempre que ouve uma buzinadela de alguém que tem pressa para ir para a ponte, ele responde: -“Tenha calma, sorria.” -“No stress”. Quando atravessa a estrada, caminha como um egípcio. E lá continua ele a entreter, a dançar, a ser simpático. Um verdadeiro homem do espectáculo, mas anónimo. Um verdadeiro optimista, que encara uma das profissões mais chatas do mundo de forma positiva. Se o virem, digam-lhe adeus.

segunda-feira, março 03, 2008

Está visto

O progresso faz avançar o país. E também cria novos imbecis. Tudo isto para contar a minha experiência inolvidável ao renovar o meu passaporte.
Para quem não sabe, o novo passaporte português é agora todo electrónico, repleto de seguranças, com dados biométricos, assinaturas, impressões e foto digitalizadas. Do melhor que o progresso pode oferecer. A manobrar a dita máquina tinhamos o oposto, um funcionário da velha guarda que se só se queixava do equipamento, da internet lenta, da máquina que falha e que, graças à sua experiência, ele sim, tem olho para descobrir quem ali está para o enganar.
Os problemas começaram na hora em que tive que tirar a fotografia para o documento. “Não se ria”, “Não pode esconder as orelhas” ao que eu respondi “Não sei se já reparou mas eu sou careca, não tenho cabelo sequer para pentear quanto mais para tapar as orelhas”, ao qual prontamente se desculpou, justificando-se pelo hábito de fazer o mesmo pedido a todas as horas.
Após umas quantas tentativas lá optámos pela fotografia. “Já está boa” disse o funcionário. “Boa? Você já viu isto? Careca, nariz aquilino, pele escura, olhar carrancudo, expressão carregada e sem um sorriso. Isto mais parece uma fotografia tipo passe de um terrorista! Só falta o turbante, a AK-47 ao ombro e mudar o meu nome para Al-Rafzajani”. O homem suspirou e respondeu: “Também não está assim tão mal. Fica assim!”. Ainda vociferei baixinho: “Está visto que quando aterrar em Nova Iorque tenho viagem marcada para Guantanamo”.
Mas quando estava convencido de que a aventura tinha ali terminado eis que oiço a ordem para o passo seguinte: “Agora vamos à assinatura” e logo ali ficou a conhecer a minha total incapacidade em copiar a minha própria assinatura. Na verdade, reconheço que consegui criar uma assinatura que não pode ser copiada, nem sequer pelo seu próprio autor.
O funcionário foi recusando todas as minhas assinaturas, umas atrás das outras. E foi então que encontrei a razão pela qual não consigo copiar a minha própria assinatura: faltam letras no meu nome, letras que não coloquei no momento da renovação do BI e que agora davam-me imenso jeito. É como se o meu nome fosse André Azevedo Freitas da Silva e eu assinasse Ande Azevdo Freita Slva.
É com a reslução dests pequnos problmas que a nosa vida progrde. Temos de vançar e aprnder com os eros pra não ficamos plo camnho. Agor que já consigo fzer uma cópa perfita da mnha asinatura, poso dizr com orguho que ste problma está totalmnte ultrapasado.