Quem já passou por isto sabe o que custa. Não estou a falar de colocar calçada portuguesa nem como fazer uma limonada na Bimby sem ter a dita da máquina. Estou a referir-me ao “naming”, esse processo árduo que envolve a criação de um nome seja para um produto, sub-produto, serviço ou para a Associação de Trolhas de Benavente.
Acreditem. Não é fácil. Para além dos nomes giros que já estão ocupados – como Xau e Angiogel, só para referir dois - há ainda uma série de regras ou condições impostas pelos clientes. Ou seja é uma tarefa herculea, cheio de momentos de pressão, de desilusão e de busca insana pelo melhor nome possível.
Por isso, fiquei bastante surpreendido quando, da noite para o dia, uns tipos da OMS decidem mudar o nome da estirpe. E que bonito que ficou, um espectáculo. A mim nunca me passaria tal pela cabeça, sim senhora. Gripe A, que nome tão bem escolhido. Bem, ficámos a saber que uma das mais importantes organizações internacionais é comandada por crianças de 7 anos ou menos porque não acredito que um nome destes tenha sido pensado por alguém que já passou pela puberdade e pelas borbulhas na testa.
E para que não fiquem a pensar que eu só digo mal mas não me chego à frente com propostas, então aqui ficam algumas mais enquadradas com a estirpe:
Gripe Maia
Gripe De La Porquita
Gripe Do Sombrero
Gripe Speedy Gonzalez
Gripe Macarena
Gripe Cariño
Gripe Porque No te Pones de Rodillas?
1 comentário:
A mi me gusta la Gripe Pan Pipe!
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