Violência nas escolas

As Associações de Pais país estão alarmadas com os níveis de violência que alastram nos pátios das escolas por esse país fora. Ao que parece, a paixão dos alunos por gadgets passou dos limites. Se até agora havia discussões porque "o meu telemóvel tem mais wap que o teu" ou "o teu só tem gprs e o meu blackberry já está equipado com 3G", agora os jovens estão interessados num tipo de brinquedos que fazem mais barulho.
Segundo os dados do Ministério Público há cada vez mais jovens a levarem armas para dentro dos pátios das escolas. Eu no outro dia, ao levar um dos meus filhos à escola, ouvi uma das seguintes frases: "eh eh eh, o teu pai só te arranjou um colt que dispara balas de 9 mm, agora olha bem para a uzzi semi-automática que o meu pai arranjou-me este fim-de-semana!".
Ao que parece, hoje em dia, escolher os elementos de uma equipa de futebol já não se faz através da simples sorte. Agora, quem tiver a arma mais bem apetrechada tem obviamente prioridade na escolha de toda a equipa. É claro que agora o meu filho não está interessado em telemóveis, Ipods ou jogos para a Playstation. Nada disso. O que ele quer é um colete anti-balas e não se cala sempre a pedir-me uma M16 com tripé: "pois, os meus amigos têm todos uma, eu sou o único que não tenho nada para rebentar os pneus ao stor de português!"
Raio do miúdo. Qualquer dia, ponho-lhe uma granada na boca.

Violência nas palavras

Mike Tyson planeia publicar livro de memórias e, segundo alguns críticos, o ex-pugilista tentou implementar um novo estilo literário. Se o do Lobo Antunes é rico em frases e parágrafos sem sentido, no de Mike Tyson é evidente o uso repetitivo de onomatopeias. O nosso blog teve acesso exclusivo a algumas passagens do livro que aqui transcrevemos:


GRRRRRRRRRRR GRRRRRRRRRRRRRRR, apetece-me arrancar orelhas, AI AI AI AIIIIIIIIIIIIIIII, estou a levar porrada, CATRAPUM PUM PUM, já fui às couves.

HUMMMMMM MMMMMMMMMMMM, gaja boa, será que aceita sexo? ELÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ, isto na prisão é só gajos maus, vou fazer deles os meus sacos de pancada.

AHHHHHHHHHH, portanto, dois litros de leite, um pacote de esparguete e duas barras de cereiais, AHHHHHHHHHH, o garfo segura-se com a mão esquerda ou direita?AHHHHHHHHHH AHHHHHHHHHH, dói-me a cabeça, AHHHHHH AHHHHHHH

Faz falta asfalto

Ahhhhhhhhhhhh!....

Nada melhor do que umas boas chuvadas para poder sair à rua em Lisboa e levar a minha buldozer...

You Bad Boy!...

Parece que começamos o ano com conselhos. Primeiro oiçam aquilo, agora leiam isto. Mas, correndo o risco de tornar este blog num shopping guide, gostaria de partilhar com os nossos 2 leitores o livro que ando a ler. Não sou pessoa das ciências, nem sequer das ocultas, mas este parece-me uma boa escolha. Para já o escritor é médico e sabe do que fala. Depois tem bastante humor, ainda por cima inglês. Finalmente, tem apenas 34 anos, o que me faz pensar o que é que eu ando para aqui a fazer com a minha vida. Este senhor deita por terra muitas das coisas em que acreditamos (ou em que alguns acreditam, eu sou mais como o São Tomé mas sem as barbas), desde a homeopatia, passando pelas medicinas alternativas até ao que os Media apregoam como fazendo bem ou mal. Vivemos iludidos...mas isso já nós sabemos.

Ex-Mulher

Não sou pessoa de andar para aí a gabar o que é nacional. Temos coisas boas, mas também temos muitas outras más. E se tivesse nascido espanhola, mal nenhum viria ao mundo, especialmente para os portugueses. Por exemplo, apesar de achar os sabonetes Ach. Brito de qualidade, apesar de achar que a pasta Medicinal Couto deixa mesmo os dentes lavado e a boca fresca, ainda não me passou pela cabeça abrir uma loja como fez a Catarina Portas. No que toca à música, aí a coisa muda de tom. Ok, a Amália e a Mariza são nomes sonantes e já percorreram o mundo. Mas, apesar de haver muita qualidade, basicamente tenho pouca pachorra para música portuguesa. Chamem-me preconceituosa se quiserem. (Eh, vá lá...isso já não!) Mas para me redimir um pouco decidi escrever sobre uma banda que me fez ir à Fnac e comprar um CD (também porque não se consegue sacar online, mas vá...) Quando o último Cd que comprei foi em 2001... Chamam-se X-Wife, passam regularmente nas rádios e acho que são bons. Muito bons. Aliás, o CD ouve-se todo tão bem que valeu cada euro. Por isso, amigos, aqui fica o repto: em vez de andarem para aí a gastar dinheiro em copos e cigarros, ajudem estes rapazes que não tiveram a sorte de nascer no Reino Unido...