A vida é como os interruptores, torneiras, tectos falsos, soalho flutuante ou salmão fumado:
ela acontece apenas uma vez. E como não sabes quanto tempo tens, aproveita este segundo para falares dela.
sexta-feira, agosto 31, 2007
terça-feira, agosto 28, 2007
A Banda Sonora da Morte
Mas porquê falar sobre as derradeiras palavras que cuspiremos no nosso último suspiro? Porque esta coisa da Morte, seja de um grego no meio das chamas ou de um jogador de futebol num campo de futebol, faz pensar que não importa quanta saudinha temos para dar e vender, a Morte está sempre ao virar da esquina, tal como os amigos.
Por isso, não vale a pena fugir. Uma pessoa tem de estar preparada para esse trágico dia. Eu sou um dos tipos que se prepara. Faço listinhas de tudo para não me esquecer. Vai daí, já elaborei o meu testamento e deixei já a gaveta das peúgas arrumadas, não vá o Diabo tecê-las e eu ir descalço ao meu próprio enterro. Deixei também escrito que música quero que oiçam durante a cerimónia.
Recentemente uma revista de música britânica perguntou aos seus leitores que tema gostariam que se ouvisse no respectivo funeral. A minha música não consta mas eis o Top3.
1. Queen - The Show Must Go On
3. AC/DC - Highway to Hell
segunda-feira, agosto 20, 2007
MOCAVA - Movimento Contra os Vegetais
É algo que vem da minha infância. Em criança, levei uns tabefes como “auxiliar de mastigação” para ajudar a deglutir o bolo alimentar mas havia algo em mim que impedia a ingestão de espécies vegetais. Mas não era só em casa que me convenciam sobre os benefícios da dieta mediterrânica. Na escola levava uns tabefes da professora e era constantemente violentado pelos alunos da escola porque não conseguia descrever correctamente a roda dos alimentos: bloqueava quando chegava à parte dos vegetais.
Por isso, ao assistir à violenta acção contra o milho compreendi que não estava sozinho. Tirando o facto de eu gostar de banho, de vestir roupa diferente todos os dias e de não tocar jambé, identifiquei-me com um grupo de indivíduos que soube exorcizar o problema através do terrorismo. Para mim, foi libertador. Mas ao mesmo tempo, soube-me a pouco. Sinto que já não basta andar à porrada com as beringelas.
É preciso levantar da mesa e marchar em direcção a esses campos ímpios. Devemos fazer terraplanagem a todos os campos de courgetes, feijão verde, couve portuguesa, de Bruxelas, couve-flor e derivados. Vamos invadir e destruir todos os restaurantes que sirvam beringelas recheadas, espinafres salteados, esparregado e outros acompanhamentos nocivos. Vamos queimar as redacções de revistas culinárias sempre que incentivem o seu consumo. Por fim, vamos dinamitar todas as Feiras Gastronómicas ou eventos do género que usem este tipo de ingredientes nos cozinhados.
O aviso fica feito. Pensem melhor antes de darem uma garfada num vegetal. Pode muito bem ser a vossa última.
sexta-feira, agosto 17, 2007
SÓCR@TES
Byte embora, ó Sócr@tes!
segunda-feira, agosto 13, 2007
Kinder vs Al Gore
A resposta, meus caros, é simples. É Verão e não é por haver menos trânsito que me faço deslocar num veículo que emite 198 gramas de dióxido de carbono para a atmosfera a cada 100 km. É porque este mês não há entrega do jornal Metro, o Destak, o Meia-Hora e o Diário Desportivo nos transportes públicos. E não existindo a verdadeira vantagem competitiva, dou preferência ao meu tractor para me deslocar até à cooperativa todos os dias.
sexta-feira, agosto 10, 2007
Ninguém explica!
- Como se explica que os preços para veraneantes sobem como a temperatura, na medida inversa da simpatia dos profissionais de turismo e serviços e mesmo assim, o Algarve torna-se numa meca insuportável e a romaria às praias de todo o país mais parece a corrida aos saldos da Zara?
- Como se explica que, se ninguém está a trabalhar, excepto eu, o trânsito não dá sinais de abrandar?
- Como se explica que, para os que trabalham nesta altura (devo ser apenas eu) pela primeira vez no ano andamos a roçar o rabo pelas paredes e, ao contrário do que se poderia pensar, isto não tem nada de bom, pois os sentimentos de abandono, exclusão, isolamento e inveja daqueles que estão no bem-bom, superam tudo? (alívios de consciência do tipo: “Eh eh, em Setembro vingo-me eu, quando já estiver toda a gente a bulir!” ou “Prefiro estar num escritório do que nas bichas para o banho num qualquer parque de campismo!” parecem não estar a funcionar como deviam...)
Quero férias!
quarta-feira, agosto 08, 2007
Fui (mas não fui) convocado!
Mas adiante.
Como é lógico vocês, os que gostam de futebol, esse jogo popular e sem graça , perguntam-se: ele estará doido? O Reinu que brinca com a palavras irá agora também brincar com as bolas? Ele que já brincava com as dele, vai agora brincar com as dos outros? Leio o Record e a Bola todos os dias e não soube disto? O que se passa?
Eu respondo: Calma amigos. Continuarei a driblar com os verbos, a marcar golos com os adjectivos e a fintar com as sentenças, mas não irei para o SCP. Até porque, tudo isto de um passatempo se trata. Um passatempo que eu, como publicitário mordaz, considero genial e divertido. E resolvi, trapacear os nossos milhares de leitores e fazê-los crer que tinha sido convocado. Acalmem-se e joguem também e vão perceber que, por momentos, até vós podeis ser vilipendiados, tal a perfeição do referido passatempo.
Vão a www.sporting.pt/filme e tentem. Não perdem nada. Só 0,60 cêntimos.