Vamos apoiar a música e tecnologias portuguesas.
Vejam o melhor video clip das últimas décadas.
Banda: Só para quem gosta
Tema: A minha Zundapp 3
A vida é como os interruptores, torneiras, tectos falsos, soalho flutuante ou salmão fumado:
ela acontece apenas uma vez. E como não sabes quanto tempo tens, aproveita este segundo para falares dela.
quarta-feira, novembro 28, 2007
TV Rural
terça-feira, novembro 27, 2007
Medina
sábado, novembro 24, 2007
O braço que recebe, será mais curto que o que paga??
Inédito é o facto de me pedirem para escrever cartas satíricas, mordazes e muito bem redigidas, para enviar a ministros. Inédito e estúpido porque os poucos que lêem este blog, já perceberam perfeitamente que eu sou uma fraude: não tenho a veia inspirada de kinder e tão pouco a eloquência gramatical de se faz favor e ainda por cima sou disléxico. Mas sou sem dúvida nenhuma, o mais engraçado dos 3, ou pelo menos o mais convencido. Adiante.
Uma ex-colega minha, fez já por conta da sua própria empresa, um trabalho de arquivo de ficheiros históricos para o Ministério do Trabalho (MT). Tudo feito dentro da lei: concurso público, ganhou, o trabalho foi adjudicado e foi facturado em 6 tranches diferentes.
Ora mal se emite a factura o outro Ministério, o das Finanças obriga a que se pague o IVA. E pronto. Mentira. A Coisa continua.
O Problema é que trabalho acabou em Janeiro de 2007, está facturado e ainda não há sinais de pagamento porque o Ministério das Finanças bloqueou os pagamentos a fornecedores do Ministério do Trabalho. Mas e tardando a empresa (talvez por ser uma empresa de uma pessoa) a pagar o IVA soube o mesmo Ministério que impede o pagamento, enviar cartas ameaçadores com promessas de penhoras e tal.
Diacho, dizem vocês: - os mesmo que impedem que o pagamento seja feito, querem receber adiantado?
Sim. O esforçado dono de uma micro empresa é confrontado com o gigante qual David e Golias. E a única pedra que pode mandar é uma simples carta de escárnio e maldizer. Foi esta carta que me pediram para fazer. O Golias há de a receber, enquanto com a barriguinha cheia com o nosso dinheiro se ri e pensa: "queixa-te para ai à vontade que eu não te oiço. Agora atrasa-te a pagar e lixo-te".
Se a carta resultar, desde já vendo este serviço: 0,5 euros à linha - pago adiantado, claro.
quinta-feira, novembro 22, 2007
Sopinha à Bertrand
Mas a minha maior dúvida em relação a esta acção é a seguinte: sabendo que o personagem está a ser alvo de um processo disciplinar e que, muito em breve vai tornar-se mais um pobre desempregado, quem é que paga a conta do jantar?
quarta-feira, novembro 21, 2007
Vamos dar cabo deles, Portugal!
- Apua! En Puhu Suomea.
segunda-feira, novembro 19, 2007
Crime, disse Kinder - Parte 2
Durante todo o fim-de-semana processei os 16 episódios com toda a limpeza. Mães que matam filhas, velhas que vendem drogas, muitos frames de ADN, análises ultra-sónicas de resposta imediata, impressões digitais, locais de crime, líquidos que detetam a presença de sangue, cotonetes em barda e autópsias qb.
Os episódios começaram a perder o interesse à medida que eu ía adivinhando quem era o criminoso. Ficava apenas para o final o móbil da história. Era fácil notar que a maioria dos episódios desta série têm uma estrutura fixa e que esta permite descobrir logo ao 10 minutos quem foi o estupor que deu origem ao enredo.
É muito simples e conta-se de forma muito rápida: o culpado é sempre o personagem que aparece durante 5 segundos, quase sempre de relance e com uma acção mínima que em nada acrescenta à história que estamos a ver nesse instante.
Vamos a um exemplo: há um crime numa casa. O proprietário, ex-marido da mulher assassinada é o principal suspeito. Ele está no local do crime a contar a sua versão dos factos aos investigadores. Não tem alibi, tem um motivo e torna-se o nosso principal suspeito. Mas em segundo plano vemos um jardineiro a varrer umas folhas, que ao passar pelo nosso suspeito diz só: "Acabei de varrer as folhas tal como me pediu. Posso ir para casa?" Pumba, ali está ele, o sacana. É ele o assassino. Não sabemos porquê, nem o motivo. Mas como ele só apareceu 5 a 10 segundos e teve direito a linha de texto para decorar, é o nosso nosso criminoso. É limpinho.
Façam este exercício e vejam se eu tenho ou não razão. Vão ver que sim. Aposto a minha tíbia esquerda.
quinta-feira, novembro 15, 2007
Crime, disse Kinder
Não acho que seja justo que existam certos tipos de empregos que sejam considerados crimes em detrimento de outros.
Se consideramos o trabalho como a troca de uma tarefa específica por um determinado rendimento monetário, então como é que é possível que os tráficos de pessoas, drogas, armas sejam um crime? É que dão um trabalho do cacete e muitas vezes nem sequer há garantias de obtenção de dinheiro.
Não percebo porque é que deixam uma pessoa abrir actividade nas Finanças como “publicitário” mas depois impedem o mesmo procedimento para actividades equivalentes e equiparadas como “Prostituto”, “Delinquente” ou simplesmente “Terrorista”.
quarta-feira, novembro 14, 2007
Jorge Amado 1 - Camões 0
Nasceu um novo omem, um omem excecional que agora escreve posts segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Assim de repente só me lembro destas: o "h" desaparece do início das palavras e o "c" e o "p" vão à sua vida nas palavras onde as letras não são pronunciadas.
Os brasileiros consideram o acordo ótimo porque só têm de mudar 0,45% do vocabulário. Os portugueses preparam-se para mais ação e vão mudar 1,60% do léxico. O objectivo é colocar 500 milhões de pessoas a falarem a mesma língua. Ou seja, não vai ser por falta de comunicação que um tipo é assaltado numa favela ou catado num bairro da Rinchoa.
segunda-feira, novembro 12, 2007
Mais um estudo!
Há estatísticas sobre tudo: hábitos alimentares, número de parceiros sexuais, países mais poluentes, etc, etc, etc. Podem ver alguns exemplos, num brilhante post do kinder mais abaixo como ele.
A última que li, focava hábitos higiénicos e nela se podia ler que os portugueses, habitualmente e na maioria dos casos, não lavam as mãos após irem à casa de banho fazer as suas necessidades fisiológicas. Até aqui, menos mal, se bem que é um pouco nojento saber que ando a apertar a mão a homens que sacudiram o fiel amigo ou a mulheres que passaram a mão nas suas partes pudentas.
O que achei verdadeiramente entusiasmante é que, de acordo com um outro estudo que indica que apertando a mão a uma pessoa e subindo apenas sete vezes sobre essa pessoa (que por sua vez terá apertado a mão a uma outra pessoa, que terá apertado a outra e assim sucessivamente até ao tal sétimo nível), estaremos hipoteticamente com grande probabilidade a apertar a mão de pessoas que já apertaram uma mão que apertou outra que pode ter apertado por exemplo a mão de George Bush ou mesmo até do Papa.
Fascinante.
Ora e perguntam vocês, o que tem isto a ver com a coisa de os portugueses não lavarem as mãos?
É que, e seguindo a mesma lógica, de uma forma ou outra, todos nós já teremos apertado indirectamente, por exemplo, uma mão que sacudiu o membro presidencial. Nojento, dirão vocês. Mas pensem nas vantagens: indirectamente todos nós já teremos tocado na vulva da Soraia Chaves, no porta traseira da Fernanda Serrano ou e porque as meninas também são gente, na piloca do Diogo Infante (que mesmo sendo virado, é um bonito homem).
Assim, este hábito aparentemente nojento, dá-nos a grandiosa e agradável sensação de andarmos todos (uns felizmente para eles, tocam mesmo, mesmo) a tocar nas partes íntimas uns dos outros, de forma indirecta. Talvez daí, venha o estranho hábito português de, mesmo numa reunião de trabalho, passarmos meia hora a apertar as mãos uns aos outros.
Eu da minha parte, e só por pensar que ontem estive numa reunião onde apertei a mão a umas 13 pessoas e que apenas uns poucos níveis para cima, haverá uma mão que já tocou na pardalita da Soraia, nunca mais lavo as mãos.
Que se lixe a Echerichia Coli!
segunda-feira, novembro 05, 2007
MEL&FEL
MEL
Açores
European Film Festival
Beirut
Casas de madeira
Maratona de NYC
Fusões
Borda d’Água
Aprender alemão
Piaggio MP3
Guionistas americanos
TV2
Homens baixos
FEL
Juntas Médicas
Rufus Wainwright
Chineses e Japoneses
Darfur
Herpes
EXPO
Calças de cós subido
Crédito
Ar condicionado
Euromilhões
Palácio Sottomayor
Atropelamentos
quinta-feira, novembro 01, 2007
A vida não está fácil para os mais pequenos
Ser baixinho, minorna, anão ou simplesmente “periquito” é considerado quase uma deficiência tais são as dificuldades que surgem na vida destes indivíduos. O infortúnio de não terem sido regados e adubados devidamente durante o crescimento, tornou-os uma das espécies mais perseguidas da sociedade.
No outro dia, um amigo meu que padece deste problema, revelava que acordava todos os dias imaginando ter quase 2 metros de altura. Reparem, nem sequer é ter 2 metros, é ter quase 2 metros. Para ele, a vida tornar-se-ía mais fácil: chegar à prateleira de cima sem ir buscar um banco, entrar confiante numa casa de banho pública sem ter de passar a vergonha de escolher o urinol mais baixo, que é para as crianças. Mesmo a sabedoria popular é madrasta com os mais baixinhos quando apenas disponibiliza duas profissões viáveis para o homem pequenino: só pode ser ou velhaco ou dançarino. Mas onde o meu amigo tem verdadeiras dificuldades é na sua vida sentimental.
A sua situação de “minorca” impede-o de ter sonhos mais altos. “Ninguém quer namorar um anão”, dizia ele. “Somos perseguidos como gente grande”. As evidências são muitas. Abre-se uma revista feminina e todos os sex symbol têm mais de 1,60m. Publicam-se sondagens atrás de sondagens atestando que as mulheres preferem homens altos, inteligentes e com sentido de humor. Mas seguindo sempre esta ordem. O meu amigo só pode aspirar ao último sector, mas ele não acha piada nenhuma à sua vida sentimental. Mesmo as mulheres de baixa estatura têm expectativas mais altas para a sua vida sentimental, com um homem à altura e numa relação com mais altos do que baixos. Ele bem guincha lá de baixo, gritando que elas o consideram o “homem do intervalo”, alguém que só serve para entreter até chegar um programa melhor.
Eu tentei questionar estas evidências: “Não achas que estás a exagerar? De certeza de que há anões com prestígio, categoria e de grande gabarito a nível mundial?”. Nesses segundos de silêncio que preencheram o nosso diálogo tentei descobrir algum. Tirando os da Branca de Neve, percebendo que todos eles têm maleitas, sobrou-me apenas o António Vitorino.
Esta conversa aconteceu a alguns dias e desde aí que estou a matutar no assunto. Tentei pesquisar para que pudesse ajudar o meu grande, grande pequeno amigo. Mas foi pior a emenda. Nada do que aqui foi explanado se compara com a última arma utilizada na Guerra aos pequenos homens.
Segundo um estudo canadiano publicado pelo Centre for Addiction and Mental Health, os homens mais pequenos têm tendência para se sentirem sexualmente atraídos por crianças do que homens mais altos. Mas o que mais surpreende neste estudo é a base que serviu como pesquisa: ao observarem a altura de 1000 pedófilos canadianos, os investigadores chegaram à conclusão de que eles medem, em média, menos 2 cm do que os predadores sexuais que não se sentem atraídos por crianças.
Após uma análise cuidada a este estudo, peço a todos os leitores que mantenham os seus filhos afastados de qualquer indivíduo de baixa estatura. Pelo menos até as crianças terem altura para se protegerem sozinhas.