segunda-feira, novembro 12, 2007

Mais um estudo!

Este blog, como já devem ter verificado, anda fascinado com as estatísticas.
Há estatísticas sobre tudo: hábitos alimentares, número de parceiros sexuais, países mais poluentes, etc, etc, etc. Podem ver alguns exemplos, num brilhante post do kinder mais abaixo como ele.
A última que li, focava hábitos higiénicos e nela se podia ler que os portugueses, habitualmente e na maioria dos casos, não lavam as mãos após irem à casa de banho fazer as suas necessidades fisiológicas. Até aqui, menos mal, se bem que é um pouco nojento saber que ando a apertar a mão a homens que sacudiram o fiel amigo ou a mulheres que passaram a mão nas suas partes pudentas.
O que achei verdadeiramente entusiasmante é que, de acordo com um outro estudo que indica que apertando a mão a uma pessoa e subindo apenas sete vezes sobre essa pessoa (que por sua vez terá apertado a mão a uma outra pessoa, que terá apertado a outra e assim sucessivamente até ao tal sétimo nível), estaremos hipoteticamente com grande probabilidade a apertar a mão de pessoas que já apertaram uma mão que apertou outra que pode ter apertado por exemplo a mão de George Bush ou mesmo até do Papa.
Fascinante.
Ora e perguntam vocês, o que tem isto a ver com a coisa de os portugueses não lavarem as mãos?
É que, e seguindo a mesma lógica, de uma forma ou outra, todos nós já teremos apertado indirectamente, por exemplo, uma mão que sacudiu o membro presidencial. Nojento, dirão vocês. Mas pensem nas vantagens: indirectamente todos nós já teremos tocado na vulva da Soraia Chaves, no porta traseira da Fernanda Serrano ou e porque as meninas também são gente, na piloca do Diogo Infante (que mesmo sendo virado, é um bonito homem).
Assim, este hábito aparentemente nojento, dá-nos a grandiosa e agradável sensação de andarmos todos (uns felizmente para eles, tocam mesmo, mesmo) a tocar nas partes íntimas uns dos outros, de forma indirecta. Talvez daí, venha o estranho hábito português de, mesmo numa reunião de trabalho, passarmos meia hora a apertar as mãos uns aos outros.
Eu da minha parte, e só por pensar que ontem estive numa reunião onde apertei a mão a umas 13 pessoas e que apenas uns poucos níveis para cima, haverá uma mão que já tocou na pardalita da Soraia, nunca mais lavo as mãos.
Que se lixe a Echerichia Coli!

5 comentários:

Carla Ferreira de Castro disse...

Reinu: o que tu precisas é de novos hábitos culturais... Junta-te aos milhões de japoneses que compram "braguitas" usadas (mais ou menos caras, dependento dos dias que estiveram a uso)e em breve deixarás esse fetiche das mãos!
PS TRaseira da Fernanda Serrano?! Please!!!!

Sérgio Mak disse...

Só aceito o termo pudenta, se for um cruzamento entre pudenda e nojenta, caso contrário nada feito.

Tb defendo que, entre homens, se deve utilizar o cumprimento "a la Robin Hood" época em que a malta apertava os antebraços e não os braços, tornando o contacto uma coisa menos desconfiada...

Anónimo disse...

Por isso é que a malta jovem se cumprimenta com a parte de fora das mãos em coreografias encenadas e complicadas como código de inserção nos grupos...
Isto é a selecção natural darwiniana a funcionar: uns continuam a contaminar-se e outros inventam uma nova saudação, e safam-se (digo eu...)

Anónimo disse...

Está mais do que provado que ter as mãos sujas e levá-las à boca, cheias de porcaria, melhora as defesas e o sistema imunitário...não percebo qual é drama...cambada de florzinhas de estufa!

Anónimo disse...

E assim acabou-se com mais um mito português: POBREZINHO MAS LIMPINHO.
Nem se quer pude alegrar-me ao pensar que, indirectamente, poderia ter tocado em pessoas ou partes de pessoas que eu admiro, prezo, desejo...Isso levaria-me a pensar que mãos poderiam eles ter apertado? Invariavelmente chocava com Julia Pinheiro que por sua vez apertou a mão de todos os desgraçadinhos que lhe visitaram o programa. Agora que penso nisso arrepia-me lembrar como apertei a mão de um candidato eleitoral que eu até prezo mas que ele, por sua vez, apertou as mãos dos opositores num gesto tão cordial mas tão pouco higiénico como revela este estudo.