Lia outro dia num qualquer artigo, que devido às fecundações assistidas, nascem cada vez mais gémeos. Até aqui já o sabíamos e basta ver na tv mulheres que parem gémeos em barda, aos 3 e 4 de cada vez!
Mas o referido artigo não abordava este assunto, mas sim a questão da educação dos gémeos. Condenava, reproduzindo a opinião abalizada de pediatras, pedópsiquitaras e afins, o grande erro que durante anos se perpetuou de educar os gémeos de forma semelhante: as mesmas roupinhas, partilha do quarto, dos amigos, de tudo. Este acto condenável levava a que as crianças mais tarde ficassem por assim dizer incompletas, o que em muitos casos os levava a uma espécie de ódio pelo irmão e numa tentativa de construírem a sua individualidade se separassem do irmão e cortassem relações.
Mas, e porquê a “media” tem destas curiosidades, folheando um outro artigo, meses mais tarde, lia um caso triste e que comprovava que nem toda a gente estava ainda informada sobre a forma como lidar com esta pertinente questão. Rezava o dito artigo que dois irmãos gémeos haviam sucumbido na tentativa desesperada de se separem. Os progenitores, pouco informados, sempre os educaram como se fossem um só: roupas iguais, os mesmos desportos, a mesma cama, a mesma carteira na escola, a mesma cadeirinha de bebé, os mesmos livros, os mesmos jogos de Playstation , o banho em conjunto, e por ai fora.
Estes pais deviam ser julgados. E nem mesmo a desculpa de os filhos serem gémeos siameses lhes devia valer!
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