Estava eu encostado a uma paragem de autocarro, a lavar a vista nos umbigos das jovens veraneantes portuguesas, quando algo me chamou a atenção. Em grande, anunciava-se o novo cartão Bes Futuro com o sugestivo título: "O cartão que traz dinheiro de volta". E isto, sim, é publicidade que não engana. Porque em letras pequeninas, no canto inferior esquerdo, provam isso mesmo com a indicação da taxa de juro do cartão: 22%!!!! De facto, o dinheiro assim volta para as mãos deles. Mas eu, que não tenho nada disto, acendi um cigarro e voltei a olhar para as nossas veraneantes.
PS- E por falar em intervalo, aproveito esta oportunidade para deixar aqui o meu grande bem haja a todos vós mas vou intervalar durante uns tempos. Deixo a chafarica nas mãos de Reinu e Se Faz Favor. Eu vou ali e já venho.
A vida é como os interruptores, torneiras, tectos falsos, soalho flutuante ou salmão fumado:
ela acontece apenas uma vez. E como não sabes quanto tempo tens, aproveita este segundo para falares dela.
terça-feira, maio 30, 2006
quinta-feira, maio 25, 2006
Blog Explosivo! Construa a sua Bomba!!!
Está naqueles dias de neura? Já pensou em explodir com a cara da vizinha mas não conhece nenhum norte-coreano que esteja disposto a vender-lhe plutónio? E aquele cão nojento que continua a cagar a entrada do prédio? Gostava de lhe colocar um míssel terra-ar no rabo mas os seus conhecimentos de guerrilha sub-sahariana são mínimos. Mas o que lhe apetecia mesmo era deitar ácido sulfúrico na cara do chefe mas tem medo de queimar as mãos? Nós entendemos. Nesse caso propomos uma alternativa equilibrada e muito mais barata de desgraçar a sua vida.
O Blog é a Vida, é o primeiro blog de Portugal, dos 12 que eu conheço, certificado pela Agência de Energia Atómica Internacional que o ensina como produzir uma bomba com ingredientes simples e fáceis de adquirir numa loja de conveniência ou na mercearia da esquina: Coca-Cola e Mentos.
Sem mais nem mentos (que piada do cacete!) Exacto. Compre uma garrafa de Coca-Cola e as pastilhinhas Mentos e vá explodir o que lhe apetecer. E tenha uma vida feliz!
O Blog é a Vida, é o primeiro blog de Portugal, dos 12 que eu conheço, certificado pela Agência de Energia Atómica Internacional que o ensina como produzir uma bomba com ingredientes simples e fáceis de adquirir numa loja de conveniência ou na mercearia da esquina: Coca-Cola e Mentos.
Sem mais nem mentos (que piada do cacete!) Exacto. Compre uma garrafa de Coca-Cola e as pastilhinhas Mentos e vá explodir o que lhe apetecer. E tenha uma vida feliz!
quarta-feira, maio 24, 2006
Ide! Espalhai portugueses pelo mundo.
A OCDE, a UE, a ONU, a NATO, a OLP, a CGTP e até algumas pessoas da CGD estão alarmadas com a nova investida portuguesa no mundo. Aparentemente, as portuguesas andam a vender os seus óvulos por esse mundo fora, tentanto espalhar os genes da pátria pelo planeta. “Mau sinal”, afirmam os especialistas económicos que temem que a produtividade dos países desenvolvidos comece a ressentir-se quando os genes tugas tiverem na idade de trabalhar.
Espanha é o país do primeiro assalto luso. Por 900 euros, as portuguesas estão a vender óvulos a centros de reprodução espanhóis. “Mais caro que 12 barris de petróleo e quase duas onças de ouro”, enfatizam os economicistas. Mas a ovulação não dá só dinheiro. Esta doação de óvulos “pode ser fisicamente dolorosa, já que à voluntária é aplicado um elevado número de hormonas, para que os seus ovários sejam altamente estimulados, sendo que a recolha é depois feita por dois processos: a aspiração transvaginal e a laparoscopia, técnica em que a colheita de óvulos é feita através de uma incisão no adbómen”.
Mas as mulheres portuguesas não se intimidam: “Custa muito, é certo. Mas custa mais chegar ao fim do mês e não ter dinheiro para uns trapinhos novos e para atestar o carro para ir às compras.”
Quanto à doação de sémem, prova-se que as mulheres são mais valiosas que os homens. Cada doacção de semem é paga a 50 euros e o produto tem de ser de alto gabarito. Mais uma vez os analistas económicos apontam as razões para tal facto: “Para além da oferta ser maior que a procura, é mais fácil de produzir, a extracção não tem custos, não há efeitos secundários negativos, a mão de obra é barata, não precisa de ser especializada e as expressões do homem no momento da ejaculação fazem lembrar as caretas daqueles artistas do Chapitô. Para além de estranhíssimas, não têm glamour”.
Espanha é o país do primeiro assalto luso. Por 900 euros, as portuguesas estão a vender óvulos a centros de reprodução espanhóis. “Mais caro que 12 barris de petróleo e quase duas onças de ouro”, enfatizam os economicistas. Mas a ovulação não dá só dinheiro. Esta doação de óvulos “pode ser fisicamente dolorosa, já que à voluntária é aplicado um elevado número de hormonas, para que os seus ovários sejam altamente estimulados, sendo que a recolha é depois feita por dois processos: a aspiração transvaginal e a laparoscopia, técnica em que a colheita de óvulos é feita através de uma incisão no adbómen”.
Mas as mulheres portuguesas não se intimidam: “Custa muito, é certo. Mas custa mais chegar ao fim do mês e não ter dinheiro para uns trapinhos novos e para atestar o carro para ir às compras.”
Quanto à doação de sémem, prova-se que as mulheres são mais valiosas que os homens. Cada doacção de semem é paga a 50 euros e o produto tem de ser de alto gabarito. Mais uma vez os analistas económicos apontam as razões para tal facto: “Para além da oferta ser maior que a procura, é mais fácil de produzir, a extracção não tem custos, não há efeitos secundários negativos, a mão de obra é barata, não precisa de ser especializada e as expressões do homem no momento da ejaculação fazem lembrar as caretas daqueles artistas do Chapitô. Para além de estranhíssimas, não têm glamour”.
terça-feira, maio 23, 2006
Desta é que não estavam à espera
Se um sopro mudasse o sentido do vento
E eu deixasse de olhar para ti
De escutar a voz e sentir a tua presença
Mudaria o sentido da minha vida?
O sopro; o vento não mudou.
A minha cabeça mantém-se em ti
Também os meus olhos e tudo o que não vês
Vou esperar por um sopro mais forte
E eu deixasse de olhar para ti
De escutar a voz e sentir a tua presença
Mudaria o sentido da minha vida?
O sopro; o vento não mudou.
A minha cabeça mantém-se em ti
Também os meus olhos e tudo o que não vês
Vou esperar por um sopro mais forte
sexta-feira, maio 19, 2006
Vaca Copyright raptada por fundistas islâmicos
O pior cenário possível acaba de ocorrer. O blog "É a vida" recebeu agora mesmo imagens e uma carta que provam que a vaca Copyright da Cow Parade Lisboa foi raptada por fundistas islâmicos. Porque só tínhamos ouvido falar em fundamentalistas islâmicos, perguntámos ao Nuno Rogeiro o que ele sabia disto. Aqui fica um pouco da conversa informal que tivemos com o especialista: "Com este rapto percebemos que Lisboa é de facto uma placa giratória na já referenciada Defesa geo-estratégica Global de contra-terrorismo internacional. É o choque, não de religiões, mas sim de civilizações e de algumas pessoas que conheço pessoalmente. Mas sobre fundistas islâmicos não sei o que são. Perguntem àquele tipo da RTP que faz os meetings de atletismo e os saraus de ginástica.". Não conseguimos, porque o senhor correu bastante depressa para fugir dos nossos homens. Mas mais importante que a opinião desse sujeito, são as exigências dos terroristas. Segue a transcrição da carta onde são identificadas não só as razões do sequestro como a lista de reivindicações exigidas:
"Obesos do Mundo,
Deveis compreender que o corpo deve libertar-se e sentir-se limpo da conspurcação das calorias capitalistas que nos invadem. Esta é a nossa guerra. Embora pequenas, as calorias são grandes no castigo corporal. Elas são como um rolo compressor que faz terraplanagem à moralidade e aos valores humanos; deformam mentes e corpos. Nas vossas ditas sociedades avançadas, as calorias são espadas afiadas que modificam os corpos e as vacas meros símbolos da representação do MAL: a gordura.
A Caloria engorda, a caloria mata, a caloria é o eixo do mal que precisa de ser trucidado. Hoje, é a sobremesa, amanhã é a morcela, depois o bitoque com ovo a cavalo, e depois? São impuros que caminham em direcção à gulodice. E o resultado? Prmeiro umas banhas de lado, depois temos gajas gordas e mais tarde vacas autênticas.
Esta é a nossa guerra. Nós não queremos vacas nas ruas, não queremos vacas nas nossas cidades, não queremos ver vacas à nossa frente. Exigimos sim um mundo cheio de gajas boas, de mulheres agradáveis à vista mesmo quando vestem burqas.
Já pensais porque não nos importa a morte? Achais que explodimos porque é um hobbie ou um passatempo como jogar à bola? Não, morremos como mártires porque sabemos que nos espera um mundo com 40 virgens, algumas delas bem boas. E como morrer parece que dói um bocadinho, o Grupo do Exercício Islâmico exige ter o mesmo serviço cá em baixo enquanto estamos vivos. Por isso, a nossa guerra é contra a gordura. Queremos correr com ela, no sentido literal da coisa.
Idolotrar uma vaca não é, por princípio, um bom sinal. Por isso raptámos uma. Só o exercício salva e nos dá força para viver mais jeitosos. Se não fosse o exercício como é que acham que a malta conseguia alancar com uma vaca que pesa 400 quilos e correr com ela às costas?
Até foi uma vergonha ver a vossa polícia, tão obesa quanto vós, a correr atrás dos nossos companheiros. Esquecem-se que alguns dos nossos exercícios são correr em cima de vidros partidos, brasas e pioneses. Estamos preparados para tudo porque estamos todos em forma.
A solução para a vossa incúria é responder satisfatoriamente a esta lista de exigências:
1. Que o Cristiano Ronaldo vá para o FC Telavive.
2. Que o Holmes Place abra um ginásio em Ramallah.
3. Que libertem as prisioneiras islâmicas em todo o mundo com massa de gordura corporal inferior a 5%.
4. Que os "Morangos com Açúcar" inclua uma personagem de origem islâmica que apele constantemente ao exercício como elemento purificador do corpo.
5. Duas entradas para os 4 dias do Rock in Rio.
Caso nenhuma destas exigências seja satisfeita, a vaca será esquartejada de 5 em 5 minutos e pela seguinte ordem: vazia, acém, lombo e alcatra. Que Alá te dê forças para que as calorias morram.
"Obesos do Mundo,
Deveis compreender que o corpo deve libertar-se e sentir-se limpo da conspurcação das calorias capitalistas que nos invadem. Esta é a nossa guerra. Embora pequenas, as calorias são grandes no castigo corporal. Elas são como um rolo compressor que faz terraplanagem à moralidade e aos valores humanos; deformam mentes e corpos. Nas vossas ditas sociedades avançadas, as calorias são espadas afiadas que modificam os corpos e as vacas meros símbolos da representação do MAL: a gordura.
A Caloria engorda, a caloria mata, a caloria é o eixo do mal que precisa de ser trucidado. Hoje, é a sobremesa, amanhã é a morcela, depois o bitoque com ovo a cavalo, e depois? São impuros que caminham em direcção à gulodice. E o resultado? Prmeiro umas banhas de lado, depois temos gajas gordas e mais tarde vacas autênticas.
Esta é a nossa guerra. Nós não queremos vacas nas ruas, não queremos vacas nas nossas cidades, não queremos ver vacas à nossa frente. Exigimos sim um mundo cheio de gajas boas, de mulheres agradáveis à vista mesmo quando vestem burqas.
Já pensais porque não nos importa a morte? Achais que explodimos porque é um hobbie ou um passatempo como jogar à bola? Não, morremos como mártires porque sabemos que nos espera um mundo com 40 virgens, algumas delas bem boas. E como morrer parece que dói um bocadinho, o Grupo do Exercício Islâmico exige ter o mesmo serviço cá em baixo enquanto estamos vivos. Por isso, a nossa guerra é contra a gordura. Queremos correr com ela, no sentido literal da coisa.
Idolotrar uma vaca não é, por princípio, um bom sinal. Por isso raptámos uma. Só o exercício salva e nos dá força para viver mais jeitosos. Se não fosse o exercício como é que acham que a malta conseguia alancar com uma vaca que pesa 400 quilos e correr com ela às costas?
Até foi uma vergonha ver a vossa polícia, tão obesa quanto vós, a correr atrás dos nossos companheiros. Esquecem-se que alguns dos nossos exercícios são correr em cima de vidros partidos, brasas e pioneses. Estamos preparados para tudo porque estamos todos em forma.
A solução para a vossa incúria é responder satisfatoriamente a esta lista de exigências:
1. Que o Cristiano Ronaldo vá para o FC Telavive.
2. Que o Holmes Place abra um ginásio em Ramallah.
3. Que libertem as prisioneiras islâmicas em todo o mundo com massa de gordura corporal inferior a 5%.
4. Que os "Morangos com Açúcar" inclua uma personagem de origem islâmica que apele constantemente ao exercício como elemento purificador do corpo.
5. Duas entradas para os 4 dias do Rock in Rio.
Caso nenhuma destas exigências seja satisfeita, a vaca será esquartejada de 5 em 5 minutos e pela seguinte ordem: vazia, acém, lombo e alcatra. Que Alá te dê forças para que as calorias morram.
quinta-feira, maio 18, 2006
Intervalo para uma cantiga
quarta-feira, maio 17, 2006
A Rusga
Toca o telemóvel de última geração 3G e tal, com vídeo e tudo.
(toque) A carga pronta prá meter nos contentores, adeus ó meus amores que me vou, daqui embora, nã, nã, nã.
- Tou, Ranholas, tava a dormir...o cá foi?
- Manecas, tás a ver...
- Não, ainda estou meio rameloso e não vejo nada.
- Que cena, era uma expressão idiomática, tás a ver...
- Man, expressão idiocoisa? a cena da escolaridade obrigatória, fundiu-te os fusíveis todos...
-Tá, caga nisso. A Bófia vem ai. Andam a fazer uma rusga às armas.
- Fónix. E eu que tinha comprado uma fusca nova ao bófia do Martim Moniz. Vou ter que me livrar dela. Como é que soubeste?
- A cena do rádio com o chip que vocês tanto gozaram, deu para apanhar a frequência deles e catei-os a combinar. Queres ouvir?
- Ya. Mete aí.
(barulho de rádio mal sintonizado) Aló, cambio aqui rato branco a pai dos ratos. Vamos avançar. Cambio e desligo.Escuto. Aló aqui pai dos ratos, Alfa Zulu Bravo, aqui pai dos ratos. Avançem e capturem as fuscas. Temos que mostrar quem manda.
- Manecas, viste? desta vez são mais de 600.
- São bué.
- Pos são.
- Ranholas, diz ao Zé Foguetes para mandar um aviso. O gajo que não se baralhe: são dois grandes e um pequeno para “deitar fora armas e afins”. Da última vez o gajo mandou dois curtos e um longo que é o aviso “esconder putas de leste ilegais” e ainda hoje andamos a limpar as fossas que estão cheias de cabeças loiras e bracinhos. Um nojo.
- Ok Manecas, cambio e desligo, como diria a bófia.
- Tá boa, tá boa. Espera Ranholas, diz aos gajos para não deitarem as armas na sanita. Isso é só para a droga.
- Ok.
- E avisa a vóvó Marmelita que tem a casa logo à entrada do bairro para os entreter. Já sabes, quando eles lhe entrarem em casa ela que faça a cena habitual: Ai Jesus, sou velha e não vejo e vocês entram na casa de uma velha inocente. Seus brutos, parece o tempo do fascismo. Ela que grite e chore. As outras velhas que lá vão ter também e ajudem à festa, para ganharmos tempo.
- Ok. Tá tudo?
- Não. Chama a comunicação social para eles verem a cena das velhas e verem como esses abusadores vêm dar cabo da vida a gente inocente que vive à custa da segurança social e não chateia ninguém.
- Ok. Cambio e desligo.
- Vou dormir, mais um bocado. Acorda-me quando eles bazarem.
(toque) A carga pronta prá meter nos contentores, adeus ó meus amores que me vou, daqui embora, nã, nã, nã.
- Tou, Ranholas, tava a dormir...o cá foi?
- Manecas, tás a ver...
- Não, ainda estou meio rameloso e não vejo nada.
- Que cena, era uma expressão idiomática, tás a ver...
- Man, expressão idiocoisa? a cena da escolaridade obrigatória, fundiu-te os fusíveis todos...
-Tá, caga nisso. A Bófia vem ai. Andam a fazer uma rusga às armas.
- Fónix. E eu que tinha comprado uma fusca nova ao bófia do Martim Moniz. Vou ter que me livrar dela. Como é que soubeste?
- A cena do rádio com o chip que vocês tanto gozaram, deu para apanhar a frequência deles e catei-os a combinar. Queres ouvir?
- Ya. Mete aí.
(barulho de rádio mal sintonizado) Aló, cambio aqui rato branco a pai dos ratos. Vamos avançar. Cambio e desligo.Escuto. Aló aqui pai dos ratos, Alfa Zulu Bravo, aqui pai dos ratos. Avançem e capturem as fuscas. Temos que mostrar quem manda.
- Manecas, viste? desta vez são mais de 600.
- São bué.
- Pos são.
- Ranholas, diz ao Zé Foguetes para mandar um aviso. O gajo que não se baralhe: são dois grandes e um pequeno para “deitar fora armas e afins”. Da última vez o gajo mandou dois curtos e um longo que é o aviso “esconder putas de leste ilegais” e ainda hoje andamos a limpar as fossas que estão cheias de cabeças loiras e bracinhos. Um nojo.
- Ok Manecas, cambio e desligo, como diria a bófia.
- Tá boa, tá boa. Espera Ranholas, diz aos gajos para não deitarem as armas na sanita. Isso é só para a droga.
- Ok.
- E avisa a vóvó Marmelita que tem a casa logo à entrada do bairro para os entreter. Já sabes, quando eles lhe entrarem em casa ela que faça a cena habitual: Ai Jesus, sou velha e não vejo e vocês entram na casa de uma velha inocente. Seus brutos, parece o tempo do fascismo. Ela que grite e chore. As outras velhas que lá vão ter também e ajudem à festa, para ganharmos tempo.
- Ok. Tá tudo?
- Não. Chama a comunicação social para eles verem a cena das velhas e verem como esses abusadores vêm dar cabo da vida a gente inocente que vive à custa da segurança social e não chateia ninguém.
- Ok. Cambio e desligo.
- Vou dormir, mais um bocado. Acorda-me quando eles bazarem.
terça-feira, maio 16, 2006
São Paulo cada vez mais próximo de Vila de Rei
Parece que já ninguém controla os motins em S. Paulo. E só de pensar que tudo começou por causa de uma Barata! Segundo fontes fidedignas, na prisão de Xiranpangué Siribiti, no estado paulista, algures na ala D, entre as celas 34 e 56, ouviu-se o seguinte diálogo:
-Cara...
-Oi?
-Cê sabia que a Barata tá pintando aí no pedaço?
-Minha nossa, a Barata?
-Essa mêmo.
-Será que vai pegar no nosso pé?
-Xi, tá ficando doidão. A Barata vai pegar na genti e botar essa cara feia em Vila de Rei.
(entra o Zacarias Belzebu, chefe de quadrilha de todos os malfeitores paulistas)
-Que rei é esse que eu estou ouvindo aí? Que conversa é essa?
-Xi..nada, seu Belzebu, estava aqui conversando com esse cara aí sobre a Barata.
-Barata? O que é que essa mulher está fazendo na minha área de intervenção?
-Eu acho que vai pegar na gente e levar para Vila de Rei.
-Pegar o quê? Aqui ninguém pega em ninguém sem pegar bala primeiro. Como é, pensa que é vir aí, entrar e isto é tudo do senhor?
-Tem razão, seu Belzebu. Mas também só dá para levar 4 pessoas, para ganhar 400 euros por mês, com direito a casa, escolinha e residência garantida...
-Tá brincando, né? Assim até eu deixo essa vida de malandro e levo todo o mundo comigo. Olha eu aí começando agora mesmo o êxodo.
(e virando-se para o resto da cadeia)
-Ei, pessoal. Toca a pegar no passaporte. Estamos aterrisando em Portugal! Bala neles, pessoal!!!!
-Cara...
-Oi?
-Cê sabia que a Barata tá pintando aí no pedaço?
-Minha nossa, a Barata?
-Essa mêmo.
-Será que vai pegar no nosso pé?
-Xi, tá ficando doidão. A Barata vai pegar na genti e botar essa cara feia em Vila de Rei.
(entra o Zacarias Belzebu, chefe de quadrilha de todos os malfeitores paulistas)
-Que rei é esse que eu estou ouvindo aí? Que conversa é essa?
-Xi..nada, seu Belzebu, estava aqui conversando com esse cara aí sobre a Barata.
-Barata? O que é que essa mulher está fazendo na minha área de intervenção?
-Eu acho que vai pegar na gente e levar para Vila de Rei.
-Pegar o quê? Aqui ninguém pega em ninguém sem pegar bala primeiro. Como é, pensa que é vir aí, entrar e isto é tudo do senhor?
-Tem razão, seu Belzebu. Mas também só dá para levar 4 pessoas, para ganhar 400 euros por mês, com direito a casa, escolinha e residência garantida...
-Tá brincando, né? Assim até eu deixo essa vida de malandro e levo todo o mundo comigo. Olha eu aí começando agora mesmo o êxodo.
(e virando-se para o resto da cadeia)
-Ei, pessoal. Toca a pegar no passaporte. Estamos aterrisando em Portugal! Bala neles, pessoal!!!!
Aos 11 anos, a mãe mais nova de sempre em Inglaterra
Batam palmas! Uma rapariga inglesa de 11 anos tornou-se a mãe mais nova de Inglaterra desde que há registos. Diz o artigo do jornal que a rapariga fuma 1 maço de cigarros por dia, já vai no oitavo mês de gravidez e que o pai é um rapaz de 15 anos que a engravidou numa noite em que os dois estavam bêbados. Felizmente que nesse dia nenhum deles estava drogado.
Queres levar um selo?
Hei, tu aí. Queres passar o resto da tua vida a lamber selos? Ou preferes viver à conta deles? O petróil está caro, o gás natural não tem futuro, o ouro bate preços record, os câmbios já não prestam e pelo que vemos, as estampilhas também não são um bom investimento. Por isso, toma atenção ao negócio que proponho aos melhores clientes deste blog. Estou a disponibilizar no mercado uma raríssima Colecção de folhetos que são colocados na caixa de correio.
Tenho um espólio de folhetos da Pizza Hut, dos reparadores de televisões TV Marcelo e da Caixilharia Martins todos em bom estado e em excelentes condições de conservação. Alguém interessado?
Tenho um espólio de folhetos da Pizza Hut, dos reparadores de televisões TV Marcelo e da Caixilharia Martins todos em bom estado e em excelentes condições de conservação. Alguém interessado?
segunda-feira, maio 15, 2006
Zoo Parade
As vacas chegaram à cidade. Já tínhamos cabras, cadelas, bois, burros, elefantes e ratos. Cowboys também não faltam.
quinta-feira, maio 11, 2006
quarta-feira, maio 10, 2006
Transamerica
Recentemente fui convidado por uma associação clandestina de apoio ao Heterosexual para visionar o filme: “Transamerica”. Posso garantir que sou um dos poucos portugueses que já teve a honra de ver esse filme, portanto esta crítica cinéfila é praticamente um exclusivo mundial pelo menos em Portugal e particularmente neste blog.
Como é que acaba:
A gaja que faz de gajo afinal é gaja.
Classificação (de 0 a 10): 4
Comentários:
Depois de Brokeback Mountain, a vertente sexual surge novamente mas desta vez na pele de uma mulher que faz de homem que quer ser mulher mas que afinal é uma mulher. Parece confuso, eu sei. Mas sempre que a vida mete gajas, é pão nosso de cada dia.
Há quem ache que é um coast-to-coast da bichanice. Eu não acho. Eu achei o filme deplorável e vi-o como um mau testemundo para quem anseia seguir a carreira do transformismo. Quem está habituado, como eu, a assistir a espectáculos de transformistas com plumas, lantejoulas, perucas, playbacks e maquilhagem na fuça às toneladas vai ficar desiludido com este filme. Neste filme, só vi uma pila e alguns pêlos púbicos. Nem a banda sonora presta. Queria uns clássicos franceses, umas cantigas dos anos 70 e levo com country? Se aquilo é transexualidade, eu sou um daqueles macaquinhos das máquinas que falam espanhol e dão isqueiros. Parafraseando a mulher que estava sentada ao meu lado no visionamento, de voz grossa e com dois dias de barba; disse ela: “Que parvoíce, ela tem um nome tão estúpido. Romanova ou Natasha e o filme ficava mais credível.” Nem mais.
Como é que acaba:
A gaja que faz de gajo afinal é gaja.
Classificação (de 0 a 10): 4
Comentários:
Depois de Brokeback Mountain, a vertente sexual surge novamente mas desta vez na pele de uma mulher que faz de homem que quer ser mulher mas que afinal é uma mulher. Parece confuso, eu sei. Mas sempre que a vida mete gajas, é pão nosso de cada dia.
Há quem ache que é um coast-to-coast da bichanice. Eu não acho. Eu achei o filme deplorável e vi-o como um mau testemundo para quem anseia seguir a carreira do transformismo. Quem está habituado, como eu, a assistir a espectáculos de transformistas com plumas, lantejoulas, perucas, playbacks e maquilhagem na fuça às toneladas vai ficar desiludido com este filme. Neste filme, só vi uma pila e alguns pêlos púbicos. Nem a banda sonora presta. Queria uns clássicos franceses, umas cantigas dos anos 70 e levo com country? Se aquilo é transexualidade, eu sou um daqueles macaquinhos das máquinas que falam espanhol e dão isqueiros. Parafraseando a mulher que estava sentada ao meu lado no visionamento, de voz grossa e com dois dias de barba; disse ela: “Que parvoíce, ela tem um nome tão estúpido. Romanova ou Natasha e o filme ficava mais credível.” Nem mais.
terça-feira, maio 09, 2006
Vanity Open
Sou fã do ténis. Além de praticante, desde a minha mais tenra idade que sigo atentamente os torneios internacionais, open daqui e dacolá, masters, taças disto e daquilo, etc. E porque não, Estoril Open? Nesse, inclusive, até marco presença. E cada vez com maior desgosto. Se por um lado, a cada ano que passa o torneio se torna mais conhecido, com maior afluência de gente, por outro, estas pessoas todas podiam mas era ficar em casa ou ir para a praia mostrar os seus corpos bronzeados e falar das coisas mais desinteressantes. A ver se eu me ralava...
Durante a semana, estão 3 ou 4 gatos pingados na assistência enquanto a Sponsor’s Village abarrota de gentalha VIP que recebeu convite para ir mamar uns whiskys e comer até rebentar. Para eles “Passing Shot” é um tiro que não acerta no alvo.
No fim-de-semana já a coisa muda de figura. Continuam a ser mais os VIP’s que o cidadão comum, mas nas bancadas já se vê mais gente. Gente que acha que “Smash” é um grupo de rock. Só temos é que esperar 45 minutos após o início do jogo para que o ramalhete se componha. Nós, o árbitro e os jogadores. E todos de barriga muito cheia vão chegando, sabem lá quando poderão comer à fartazana e à borla outra vez. Na final nem o próprio João Lagos (sim, o Director) chega a horas. É vê-lo aparecer no camarote meia hora atrasado enquanto o árbitro pede à assistência que se cale e se sente enquanto os jogadores descansam a raquete no ombro e pensam em Roland Garros.
Durante a semana, estão 3 ou 4 gatos pingados na assistência enquanto a Sponsor’s Village abarrota de gentalha VIP que recebeu convite para ir mamar uns whiskys e comer até rebentar. Para eles “Passing Shot” é um tiro que não acerta no alvo.
No fim-de-semana já a coisa muda de figura. Continuam a ser mais os VIP’s que o cidadão comum, mas nas bancadas já se vê mais gente. Gente que acha que “Smash” é um grupo de rock. Só temos é que esperar 45 minutos após o início do jogo para que o ramalhete se componha. Nós, o árbitro e os jogadores. E todos de barriga muito cheia vão chegando, sabem lá quando poderão comer à fartazana e à borla outra vez. Na final nem o próprio João Lagos (sim, o Director) chega a horas. É vê-lo aparecer no camarote meia hora atrasado enquanto o árbitro pede à assistência que se cale e se sente enquanto os jogadores descansam a raquete no ombro e pensam em Roland Garros.
Keith Richards operado à cabeça
Fico a aguardar, ansiosamente, pelo próximo album dos Rolling Stones para ver o resultado.
sexta-feira, maio 05, 2006
O que o traz por cá?
Eu sempre julguei que as pessoas que visitavam este blog, o faziam por uma questão de tributo ou idolatria. Que se não era pelos meus lindos olhos verdes, era pela cultura abissal de Se Faz Favor ou pelo humor contagiante, esfuziante e esfoliante de Reinu. Mas, depois de instalar um pequeno programa nesta página, descobri que há visitas temporárias em busca de algo que não encontram realmente aqui, ou num formato que não lhes interessa. O processo é simples. O tal programinha desta página detecta o que as pessoas escreveram nos motores de busca (Google e Sapo) e cujos resultados deram este blog como resposta. E o que é essas pessoas procuram na net? Se a procura de imagens de sexo com a “Carolina Salgado” foi uma surpresa, mais espantado fiquei com determinadas pesquisas que deram este blog como resultado (os motores de busca estão entre parênteses).
www.google.pt limpar soalho flutuante
www.google.com.br pontinhos negros nas fezes
www.google.com.br figuras tempestades de granizo, geada
www.google.pt ligação da powerbox a um gravador dvd
www.google.pt clara de sousa penim
www.google.com.br espermatozoide sobrevive até 48 horas no corpo da mulher
www.google.com.br porque os ficheiros do kazaa nao ligam
www.google.pt circo chen preço bilhetes
www.google.pt melhor bolo de chocolate campo de ourique
www.google.pt como se chama o vocalista dos fingertips
www.google.pt bolos de chocolate e cacau
www.google.pt sexo mais carolina salgado
www.google.pt análise swot da obesidade
Atenção, se você está preocupado com uns pontinhos pretos nas fezes você está no local errado. Devia era de estar num médico.
www.google.pt limpar soalho flutuante
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www.google.com.br figuras tempestades de granizo, geada
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www.google.pt bolos de chocolate e cacau
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www.google.pt análise swot da obesidade
Atenção, se você está preocupado com uns pontinhos pretos nas fezes você está no local errado. Devia era de estar num médico.
quarta-feira, maio 03, 2006
Sol de pouca dura
"Sol" é o nome do novo semanário de António Saraiva. Quer ser concorrente directo do Expresso mas a mim, que tenho voto na matéria, parece-me título mais adequado para concorrer com a "Dica da Semana" do Lidl ou o jornal "Regiões". De qualquer forma, ó Zé, aceita lá estas sugestões para não seguires os erros do Expresso:
-Peso (menos de 3 quilos seria aconselhável)
-Papel (uma coisa com um tamanho normal; que dê para ler numa esplanada ou na praia)
-Conteúdo (sentimos saudades da primeira fase do Independente, assim um cariz mais mordaz. totalmente especulativo e com notícias sem fontes credíveis)
-Coleccionáveis (Os leitores esperam uma colecção diferente. Nada de Cds, DVD ou livros. Uma sugestão óptima seria fazer um coleccionável sobre os melhores coleccionáveis já distribuidos pelos jornais).
-Saco (Sugiro o apoio de um hipermercado para oferta de sacos. Quem sabe se depois não ofertavam uma comprita de vez em quando, um detergente, um Pão de Mafra, ou um queijo saloio por exemplo; em vez dos livros e dvds que todos oferecem).
Ó Zé, vais ver que depois é só mudar o título ao jornal para que tudo corra bem.
-Peso (menos de 3 quilos seria aconselhável)
-Papel (uma coisa com um tamanho normal; que dê para ler numa esplanada ou na praia)
-Conteúdo (sentimos saudades da primeira fase do Independente, assim um cariz mais mordaz. totalmente especulativo e com notícias sem fontes credíveis)
-Coleccionáveis (Os leitores esperam uma colecção diferente. Nada de Cds, DVD ou livros. Uma sugestão óptima seria fazer um coleccionável sobre os melhores coleccionáveis já distribuidos pelos jornais).
-Saco (Sugiro o apoio de um hipermercado para oferta de sacos. Quem sabe se depois não ofertavam uma comprita de vez em quando, um detergente, um Pão de Mafra, ou um queijo saloio por exemplo; em vez dos livros e dvds que todos oferecem).
Ó Zé, vais ver que depois é só mudar o título ao jornal para que tudo corra bem.
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