O instituto que regula os medicamentos e alimentação nos EUA (a FDA) quer acabar com os insectos na comida. E não estamos a falar do insecto que por distracção foi lá parar. Referimo-nos aos insectos que, depois de transformados em pó, são utilizados directamente na confecção dos alimentos.
Você provavelmente não sabia mas anda a comer insectos. Principalmente uns escaravelhos vermelhos que são esborrachados e espremidos até ao tutano, ou seja, até ficarem em pó. Só que a indústria alimentar e farmacêutica dão-lhe o nome técnico de “Carmine”, uma substância avermelhada obtida directamente do corpo destes amigos.
O “Carmine” dá o tom vermelho nos gelados, leite de morango, delícias do mar, no licor Campari, em batons, bases, vernizes para unhas e outros produtos maquilhantes. Outra substância extraída dos insectos, o “Cochineal”, entra em doces, iogurtes e alguns sumos de fruta. É claro que não encontramos estas referências nas embalagens. Os produtores não arriscam em dizer que os seus produtos contêm “insectos”. Mas estão lá, sob a capa de “corantes” e “E120”. E se pensa que ao escolher produtos naturais está a salvo, pense duas vezes. Porque o "Carmine" é mesmo essencial nos produtos naturais. Querem mais natural que um bichinho retirado da natureza e espremido para dentro de um copo?
Não são só os vegetarianos que andam a ser ludibriados, já que continuam a lambuzar-se em “bichinhos”. O que me deixa realmente preocupado é desconhecer a origem de outras substâncias que consumimos diariamente. Há milhões de produtos com ingredientes cuja base de origem é camuflada por um nome técnico arranjado por um tipo qualquer de um laboratório só para despitar. Os dentríficos têm flour, os doces têm aspartame e os cremes têm parabenos. Espero que nenhuma destas substâncias seja sangue extraído de ratazanas espremidas em vinha-de-alhos.
Mais informações em http://www.newstarget.com/002043.html
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