Estava eu encostado a uma paragem de autocarro, a lavar a vista nos umbigos das jovens veraneantes portuguesas, quando algo me chamou a atenção. Em grande, anunciava-se o novo cartão Bes Futuro com o sugestivo título: "O cartão que traz dinheiro de volta". E isto, sim, é publicidade que não engana. Porque em letras pequeninas, no canto inferior esquerdo, provam isso mesmo com a indicação da taxa de juro do cartão: 22%!!!! De facto, o dinheiro assim volta para as mãos deles. Mas eu, que não tenho nada disto, acendi um cigarro e voltei a olhar para as nossas veraneantes.
PS- E por falar em intervalo, aproveito esta oportunidade para deixar aqui o meu grande bem haja a todos vós mas vou intervalar durante uns tempos. Deixo a chafarica nas mãos de Reinu e Se Faz Favor. Eu vou ali e já venho.
13 comentários:
Devias era ter percebido que eu não ando de autocarro nem olho para gajas!
Não te vás embora, Kinder! Eu gosto muito de ti.
Então, temos aqui um fâ! Bom, tem de ser caro anónimo. É a vida!
Ah Ah Ah! Essa foi boa, caro Kinder. Por isso é que eu gosto tanto das coisas que tu escreves. Fizeste uma piada tão gira com o título do teu blog!
Então, anónimo. Sabes que piadas mais giras, só mesmo do Reinu.
Desse não gosto. Cheira tão mal dos dedos que depois os textos ficam muito peçohentos!
Então, não podes dizer mal das pessoas que escrevem aqui.
Eu avisei-te!
Pois eu acho mto bem o intervalo... para voltar a andar de autocarro (que por acaso, nos subúrbios se chama camioneta) e fumar. Adeus p'ra ti , porque eu também já não tinha vida para isto!
Mas desde quando é que os bancos enganam alguém? E as agências de publicidade inventam mentiras?
A seguir vais-me dizer que os políticos n trabalham e eu vejo o meu mundo a começar a ruir...
Quanto a pausas e afins, faz mt bem, eu se pudesse também fazia mas o meu amiguinho imaginário não deixa...
Tenho pena Kinder que te vás, agora quem me conta histórias e sopra palavras como quem late ao vento?
Uma pessoa anda cheia de trabalho e vem aqui para ver gente que se esconde por detrás do anonimato chamar-nos peçonhento.
Pois sou,pois sou e depois?
Há algum mal na peçonha?
Dela vieste e nela te hás de transformar (não vieste do pó, como muitos pensam - vieste da mistura da peçonha do teu pai com a da tua mãe e quando apodreceres na cova, hás de exalar peçonha até que hás de secar e desejar que nas tuas veias corresse ainda a peçonha da vida). Tenho dito.
Enviar um comentário