Um novo ano começa e é preciso abrir a mente aos nossos fiéis leitores. Espero bem que sejam fiéis apenas no que toca a seguir atentamente o nosso blog porque se o forem religiosamente falando, então meus irmãos, não vão gostar do que aí vem. E digo-vos que não é mais um Messias.
Mas achei que, finda a quadra natalícia, era meu dever cristão abanar as convicções de alguns resistentes para quem o Natal não significa apenas comprar inutilidades e comer filhoses ou bolo-rei, mas sim algo de fé. Assim, este post pode abalar aqueles que acharam o Código da Vinci uma obra do Demo (que ao ser lida de trás para a frente encerra os mais perversos cânticos satânicos) e que esconjuraram para sempre o Dan Brown. E atenção que pode também causar náuseas profundas às beatas que vão todos os dias à missa para rezar efectivamente em vez de lá irem para partilhar os últimos boatos do bairro (nota do autor: a palavra “beata” deriva do latim “beatium” que é também “boato”). Isto é um aviso.
Tive acesso a um artigo de investigação que, resumidamente, afirma que a existência de Jesus, sendo verdadeira, está muito exagerada. Um verdadeiro case-study de Marketing. Eis alguns mitos:
1- Afinal, Jesus não nasceu em Belém mas sim em Nazaré (não é a de Portugal. Mito, mas nem tanto!...)
2- Os Reis Magos nunca existiram nem sequer a “matança” de Herodes (foram tudo desculpas para se fazerem uns filmes de sucesso e para a criação da Lotaria dos Reis)
3- No dia 25 de Dezembro do ano zero, Jesus já teria 4 anos. Que irónico: Jesus nasceu a 4 a.C, ou seja, 4 anos antes dele próprio. Então andamos a festejar o quê? Mais uma invenção dos comerciantes (mas calha bem porque andar a comer esta comida toda no Verão seria muito pesado)
4- Não se sabe a data de nascimento de Jesus (por estas e por outras é que é melhor andar sempre de BI. Injustamente, andamos a pensar que ele é Capricórnio, quando poderia ser muito bem Leão, o que muda bastante as coisas)
5- Nasceu numa casa muito pobre de camponeses. A cena do estábulo e das palhinhas não existiu (mas entre uma e outra, venha o Diabo e escolha)
6- Provavelmente, ele era camponês como José não era carpinteiro (claramente houve aqui um engano, o Gepeto é que era)
7- O seu aspecto era o de um árabe moderno e não louro de olhos azuis (o que me leva a dizer que hoje não passaria facilmente nas alfândegas dos aeroportos)
8- Não era filho único. Naquela altura era habitual ter muitos filhos para ajudarem nas culturas (e todo o santo dia lá iam para o campo)
9- Era analfabeto, pois só uma minoria que trabalhava para os governantes sabia ler (só por milagre é que ele seria tão erudito como se julga)
10- A sua crucificação passou praticamente despercebida, a não ser por um pequeno grupo de familiares e de amigos chamados Monty Python.
10 comentários:
Eu não percebo esta coisa de dizerem mal da religião. Eu adoro religião. Eu sou muito religioso e não sou hipócrita como muitas pessoas que por aí pululam sempre a dizer mal de Deus e da religião. A meu ver a religião tem muitas coisas boas:
-Natal. Só a religião cristã tem um momento tão bonito como este em que te permite receber prendas num dia em que não é o do teu aniversário. E tudo porque existem Reis Magos.
-Feriados. Meu Deus, se não és religiosa porque é que fazes os feriados religiosos? Cá por mim, tudo o que fosse agnóstico devia ir trabalhar de consciência tranquila.
-Festas populares. É um frenesim de alegria à volta de um andor, de um padroeiro ou de um protector. Até as imperiais são ao preço da chuva, as sandes de presunto são uma benção e as moças divinais.
vê-se claramente por este tipo de post que sff não percebe nada de marketing e menos ainda de publicidade! sff deve ser um gestor de empresa daqules chatos com cursos de gestão e muitos mestrados. Só assim se compreende que não perceba que a vida de Jesus não interessa ao menino Jesus, e que a Religião católica num golpe de mk tenha criado o primeiro a marca "Jesus". Que interese teria para o mundo se dissessem : "nasceu na Nazaré um miúdo em data e ano desconhecido, filho de um camponês pobre, que passou a vida toda a cavar a terra e nem teve tempo para aprender a ler e a escrever, e que quando nasceu ninguém ligou nenhuma porque a mãe já tinha 4 ou 5 filhos. Este miúdo cresceu e tornou-se um arábe escuro e feio com um chapéu ridículo no cucuruto da cabeça e um dia ao andar na rua de um encontrão a um legionário e foi cruxificado com mais 100 pessoas. Nesse dia choveu muito e ninguém assistiu à cruxificação e o corpo do homem que devia por essa altura ter 33 ou 38 anos, desapareceu porque foi comido por abutres.Este homem vulgar é o nosso Salvador." Toda a gente diria: " é mas é o caraças". Menos claro, os Monty Phyton.
Se fosse a sff ia estudar mk, de preferência do social!
E eu se fosse o Reinu ia estudar português...(crucificação com "x" é para dar mais simbolismo à palavra?)
Está historicamente provado que os Reis Magos eram quatro! Há católicos informados que gostam de ler os evangelhos apócrifos como o de Tomé, Felipe e Maria de Madalena. Sim, pois nem tudo é dogma na igreja... Imagina tu Sff que os católicos nem sequer têm de fazer cegamente o que o Papa diz até ser Dogma de Fé. Já estão todos a bocejar? É bem feita que é para não puxarem assuntos destes. A "Gnose" (palavra de matriz grega que significa conhecimento) recebeu um grande contributo da Igreja, passada a fase de seita clandestina, que instrumentalizou o conceito em benefício de um aprofundar dos saberes e da propagação da sua doutrina. Vá lá... Não durmam! O marketing só ganharia com os episódios bíblicos: Por exemplo, os defensores do Sim no referendo do aborto podem sempre argumentar: "Herodes defendia o aborto até aos dois anos, nós só queremos até às 10 semanas!"
alguém me traduza o que a cuga disse...é demais para a minha cabeça.
Mais uma vez se demonstra que o Mk não é o forte de sff. Claro que cruxificação com X ganha um impacto diferente. Agora "cucificação" - fraco.Ninguém imagina Jesus pendurado num C, mas sim num X.Ou até num +. Estive tentado a escrever "Cru+cificação", mas achei que era mt forte para vocês.
É como a palavra "bola" que tem um O intencionalmente. Fica muito mais forte bOla do que por exemplo: bila e é um reforço visual.
Quem percebe minimamente do assunto, compreende de imediato que a utilização de certas letras dão uma força muito maior às palavras.
Ok, ok! Já percebi...Por exemplo, "Serpente" com um "S" faz todo o sentido. "Pente" com "E" também.
E "mamas" não devia antes ter "BB's"?
Apenas não me explicaram uma das grandes dúvidas que sempre tive e que nem a professora de catequese com quem tive uns encontros na sacristia (ai que saudades da Dona Ermelinda e das suas parabolas) me soube iluminar na matéria:
Porque é que insistem em chamar Jesus ao rapaz quando depois dizem que o gajo é o Salvador. Em que ficamos?
Mak não te esqueças de
Javé ou Jeová e de Emanuel!
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