terça-feira, dezembro 27, 2005

Em 2006, a gula é quem mais ordena.


Já aqui foi dito, que este blog é um blog de utilidade pública. É verdade. A prová-lo, temos este próximo post, que não só é interessantíssimo, como muito, muito útil. E mais: é aberto à vossa participação. Sim, convido-os a ombrear comigo na escrita deste post. Uma honra que vos ofereço.

Com a morte de 2005, vem um novo ano cheio de esperança e da possibilidade de não cairmos nos mesmo erros do passado, que ainda é opresente. Nomeadamente, no que de coisas de comer diz respeito.
Amigos blogistas, quero com este post pedir a vossa colaboração para que, dia após dia, com a vossa ajuda, juntemos num só post (que eu compilarei e censurarei a meu belo prazer), o Top 1 de diversas iguarias gastronómicas que a nossa Capital e seus arredores oferecem. As únicas regras: tem que ser o melhor, dito numa só voz por várias pessoas, e que os próprios senhores subscrevem. E tem que ser numa área razoavelmente perto de Lisboa (não vale a melhor massa de ninhos de estorninho, no Restaurante “O Escondidinho” na Quinta da Santa Desaparecida, em Nenhures).
Assim, e para que em 2006 não repitam os erros de 2005, e andem para ai a comer porcarias, deixo-vos aqui alguns dos melhores spots, para coisas tão diversas como pastéis de nata, às postas de bacalhau assado. Bom Proveito!

  • O melhor Pastel de nata – “Pastelaria Cristal” na Lapa, Rua Buenos Aires (boas empadas também)
  • O Melhor queque (com maçã)– Também na Lapa (claro) na Calçada da Estrela, logo no começo à frente do Hospital Militar, na esquina (vou descobrir o nome).
  • A melhor Bola de Berlim – Numa pastelaria na Rua de Campolide, à frente do local onde termina a Calçada dos Mestres (vou descobrir o nome)
  • O melhor Bolo de chocolate – Aqui dou duas opções: a “Cozinhomania” na Rua Aznedo Gneco ao lado do mercado de Campo de Ourique e a casa da Comida ao pé do jardim das Amoreiras.
  • O melhor pastel de carne – o “Frutalmeidas” da Avenida da Roma ou no Saldanha Residence.
  • As melhores Azevias – à frente da GNR numa modesta pastelaria, na Rua das janelas Verdes
  • O melhor Bolo Rei – “Confetaria Nacional” na Praça da Figueira (e há quem diga que o da Casa da Comida também é real)
  • O Melhor – Eu
  • O Melhor chocolate quente – “Cacau da Ribeira”, na praça da Ribeira
  • O Melhor bolo que se come de uma vez – O Pastel de Bélem
  • O Melhor (não o maior) Bife – “Brasserie de L’Entrecóte”, na rua do Alecrim
    FORA DE PORTAS
  • A Melhor Posta de Bacalhau assado – No” Fuso” na Arruda Dos Vinhos, Vila Franca-de-Xira
  • O Melhore arroz de coisas várias (do tomate, ao queijo, passando pelos coentros) – “Restautrante Dona Bia”, na Torre, Comporta
  • O Melhor Choco Frito – No “Leo, o Rei do petisco”o em Setúbal na Avenida Luísa Todi
  • Continua nos comentários:

Expressões idiomáticas ao pé da letra


No outro dia, passeando na rua onde via a bonita árvore de natal do bonito Terreiro do Paço, pensava que uma língua tão rica como a portuguesa, forrada de prata ouro e rubis, merecia ter expressões que quisessem apenas dizer o que eram e nada mais. As ditas expressões idiomáticas só geram confusões. Nisto dobrei a esquina, que gemeu e ao fazê-lo, continuei a pensar no duplo sentido das coisas, que era da esquerda para a direita e vice-versa, enquanto no fundo, a cerca de 5 metros, tinha que enfiar o capuz (pois tinha frio nas orelhas): a razão da confusão com as ditas expressões, era a minha incapacidade de as compreender. Não valia a pena fazer um braço de ferro comigo mesmo, pois podia-me magoar e comer o pão que o diabo amassou, que era de mistura, com a minha consciência. Senti-a o peso da responsabilidade, que era de cerca de 2 quilos e caí em mim levantando-me de seguida, com o orgulho ferido, que sarou. Resolvi abrir o coração, mas ia morrendo enquanto me esvaia em sangue. Fechei-o. Tinha que engolir este sapo e vomitei-me. Neste momento estava com um pé atrás e como tal, já não avançava. Sentia que todos estes pensamentos traziam água no bico e quase afogado sorvi a água e aproveitei para matar a sede que agonizou, enquanto eu com pezinhos de lã me tentava manter equilibrado e em pé, e percebi finalmente o sentido da vida que era único. Tive uma ideia luminosa e fiquei ofuscado. Quando voltei a ver a luz, esta era fluorescente e pensei que não me iam comer as papas na cabeça porque era redonda e escorregavam. Estava metido num bico-de-obra, que era muito pontiagudo e potencialmente perigoso. Comecei a sentir que não batia bem da bola, até porque tinha um pé atrás e dois de lã e nestas condições era difícil bate-la. Tentei recomeçar a andar e novamente dei com os burros na água o que era mau porque estes não nadavam bem. Tive medo de esticar o pernil o que foi bom, porque com o esticão, comecei a andar. Tentei gritar, mas ao faze-lo fui acometido por um certo receio, afinal pela boca morre o peixe ou até arpoado. Nesta altura resolvi abrir a alma e ela aproveitou a aberta e fugiu. Estava num impasse e não sabia onde este ficava. Pensei: Se não conseguisse concluir nada, ao menos que abrisse os olhos a alguém o que fazia com certeza lacrimejar. Tinha que continuar. Se não me conseguisse mexer estava ver que ia arranjar um trinta-e-um o que eram muitos números. Nesta altura já me estava nas tintas e essas eram da Dyrup. Senti que ali em pé, fazia figura de urso e rosnei. Era o fim da picada e a partir de agora só com comprimidos. Enquanto pensava na morte da bezerra, esta balia num estertor. Tinha que me por ao fresco e isto fazia frio. Enfiei novamente o capuz e isto aqueceu-me novamente as orelhas. Por esta altura já estava a dizer cobras e lagartos o que era nojento de ver. Estava à coca e viciei-me. Resolvi que não ia a lado nenhum e não fui. Tinha que pedir ajuda. Gritei: Ajude-me Se Faz Favor. Este não ajudou. Estava de mãos atadas, o que as tornou dormentes. Era altura de concluir algo e acertar na mosca. Falhei, era muito pequena. Tinha que dizer basta e disse: Basta.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Grande peça literária

Dois amigos num café:

-Já foste ver “O Crime do Padre Amaro?”
-Quê?
-Se já foste ver aquele filme do...esquece...onde entra a Soraia Chaves?
-Ah....esse. Já, claro.
-E gostaste?
-Então, não? A tipa faz um papelão. É pela frente, é por trás....
-Mas já conhecias a história?
-Daquele ponto de vista, não. Mas gostei mais do filme do que do livro.

É pró menino e prá menina!


Confesso que não resisti. Mais uma vez o Natal. Agora quero ver quantos outsiders serão atraídos...

Frohe Weihnachten, Merry Christmas, Buon Natale, Joeux. Noel, Feliz Navidad, Feliz Natal!

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Tareia presidencial

É Natal. Não havia necessidade. Chamaram-lhe debate mas cedo ouviu-se o gongo e um deles partiu para a porrada. De um lado, o Diamante Bruto de Lisboa, do outro o Bloco de Gelo de Boliqueime. O primeiro fartou-se de dar mesmo quando o segundo andava a fugir em circulos pelo ringue. E quando o apanhava eram ganchos de esquerda, joelhadas na coluna, pontapés nas virilhas e no proibidíssimo soco do "diz que disse....". O Bloco de Gelo de Boliqueime conteve-se no seu canto, anestesiado pelos Voltaren tomados antes do combate. E ali ficou a levar na mona. Foi chato ver sempre o Bucha a partir o Estica. É no que dá meter no mesmo ringue um peso-pesado contra um peso-pluma. Há quem diga que o Diamante Bruto ganhou o combate. Mas o Economista Razoável prepara-se para levar o cinto de campeão para casa dia 22.

When a picture speaks more than a thousand words - Again

terça-feira, dezembro 20, 2005

As imagens valem mais que mil palavras!

Desta vez será diferente. Não vou aproveitar-me deste blog, do qual faço parte e que diariamente me oferece tempo de antena despojado de qualquer preconceito. Não vou aproveitar para dizer mal do país, do governo ou do sistema. Nem quero chamar nomes a fulano, beltrano nem a sicrano. As piadas sem graça ficam também para uma outra vez. Tão simplesmente gostaria de desejar um Natal muito feliz a todos os nossos seguidores, que atentamente lêem este blog, já quase como rotina diária. E se eles são muitos, são milhares de fãs. A todos, os meus mais sinceros votos de Festas Felizes, Bom Ano e obrigado por estarem connosco incondicionalmente.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

A Minha Vida Ficou Vazia!

Lia num conhecido matutino, que uma produtora fez transportar a cassete (aproveito e acrescento um pormenor técnico importante: a cassete será uma betacam digital SP), com o último episódio de uma série televisiva num carro blindado. Até aqui tudo bem, não podia ser de outra forma, dado a importância da coisa de per si. Mas, e qual raio em tempestade, subitamente caí em mim e senti um baque. Quando finalmente me levantei, limpei os joelhos, clariei a minha mente perturbada e consegui ler para lá da notícia. E senti um vazio, quem nem a dobrada do almoço consegui preencher, apesar de estar a arrotar imenso. Senti que aquilo que mais receava ia acontecer. Apercebi-me - mais do que isso, realizei - que era o fim. As minhas entrenhas estremeceram pela acção conjunta da emoção e da dobrada (o meterorismo invadiu-me).
Senti que a minha companhia de tantos e tantos jantares me ia abandonar. Ia ficar sem a novela da noite. Tinha dúvidas. Será que agora ao jantar, vou ter que voltar a falar com a minha mais que tudo? O que vou fazer? Deixei de ter um objectivo para as minhas noites. As minhas noites eram reguladas pelos horários incertos em que a que TVI se lembrava de emitir os episódios. Para mim a noite tinha o A.N.C.TU e o D.N.C.TU. Agora, será um vazio, um buraco para preencher, que terei que juntar aos 6 ou 7 que já tenho. As dúvidas continuavam. Terei que ler? Se sim, terá que ser Saramago? Ou posso ler Margarida Rebelo Pinto? Terei que voltar a sair com os meus amigos?? Que amigos? Terei que voltar ao cinema? Terei que voltar a fazer sexo? Ou em vez disso, masturbo-me?
Tenho medo. Muito.
Não mais poderei voltar às conjecturas que preenchiam as minhas noites: Será que elas nas festas vão levar aqueles vestidos que deixam ver as mamas? Será que a filha da Luísa vai usar aquela mini saia que deixar antever as coxas? Será a Luísa usa ainticoagulantes para tratar o aneurisma? E se sim, qual a posologia? Que cilindrada tem o BMW da actriz principal? Será que a o sidecar do Miguel já fez a revisão dos 10.000Km? Será que o animal a quem retiraram o veneno era mesmo um Escorpião (Do lat. scorpione. Designação comum aos animais artrópodes, escorpionídeos.), ou um simples lacrau?
A Teia e o enredo de episódio para episódio tinham a capacidade de todos prender, e por razões diferentes todos queriam ver. Em casa, maridos e mulheres que já mal falavam, discutiam agora com alegria se no final ela ia ser feliz e se o Mário efectivamente casaria com a Paula depois da rejeição que sofrera e que o tornara de um ser pacífico, num implacável homem de negócios. Era essa a beleza da coisa.
Esta novela mais do que um vazio de vidas a decorrer à nossa frente, ensinou-nos valores. Ensinou-nos que numa sociedade contemporânea, em que o dinheiro surge como prioridade, é o amor a grande arma que possuímos na conquista da felicidade. Retrata de forma brilhante a correria frenética do proletariado que vive entre a grande cidade e os seus arrabaldes, numa demonstração do que é a luta permanente para a conquista dos sonhos que dão luz e beleza à existência humana.
E ensinou-nos que mesmo na adversidade a vida continua. Por isso, depois de me ter perdido encontrei-me. Estava no trabalho. E depois do meus desespero incial, decidi lutar. Agora digo, com alegria:
Adeus, "Ninguém como tu". Viva “Dei-te quase tudo.”

É uma casa inglesa com certeza!

A mesa de jantar, esse símbolo de repasto familiar, de encontro de gerações ou apenas o melhor local para contar alarvidades, está em vias de extinção. Os primeiros dados vêm de Inglaterra onde a venda deste tipo de mobiliário desceu 8% enquanto os móveis de escritório subiram 40%. Acabou-se aquela imagem bonita do homem da casa à cabeceira com os petizes a lambuzarem-se de cabrito no forno feito pela mãe, que por acaso é doméstica.
Neste particular posso dizer que sou muito mais britânico do que os próprios. Há 10 anos que não tenho mesa de jantar. Está numa outra divisão: está na dispensa à espera de ser montada para as épocas festivas. E a questão é “porquê”? Um “Porque sim” bastaria, segundo o Ti Jaquim. Mas não podemos desprezar os resultados da sondagem. E estes falam em falta de espaço nas casas, à dimensão das actuais televisões e à desagregação familiar. Para mim acho que está tudo no mesmo saco.
A verdade é que tive de abdicar da mesa de jantar por falta de espaço para o meu LCD de 92 cm, gravador DVD, equalizador, leitor profissional de CD de última geração, router wireless para ligação de banda larga em alta velocidade, modem ADSL, Powerbox da TV Cabo, Playstation e respectivo equipamento, centenas de jogos e CD’S audio e claro, os filmes em DVD. Alguma coisa tinha de ir à vida. Vai a que uso menos. Certo?

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Só não choro mais porque pago taxa.

Há dois dias comecei a chorar copiosamente e só parei agora. Mesmo amargurado, com um enorme aperto no estômago, consegui juntar alguma energia para escrever isto.
A Câmara Municipal de Lisboa acaba de criar uma taxa, a chamada taxa de direitos de passagem, que vai ser incluída na próxima factura de electricidade. São uns míseros 0,25% sobre o valor total da futura para pagar a passagem de cabos e fios eléctricos que temos em casa. Ou seja, pagamos o serviço, o aluguer dos equipamentos e agora o facto de eles ocuparem o chão. Parece que os vereadores do PSD e CDS – os que viabilizaram – acham esta taxa injusta. Eu concordo. Acho que a taxa deveria rondar os 15%, mais 25% pelo facto de serem fios, mais 10% por cada cor de fio, mais 10 cêntimos por cada metro quadrado ocupado caso o cabo ultrapasse os 15 metros de fio, mais 25% pelo facto de estarem enterrados e mais 98% de taxa porque sim.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Altos voos

Um canadiano tornou-se nesta semana um dos maiores heróis da aviação mundial. Em apenas 56 dias conseguiu juntar um milhão de milhas no seu cartão de passageiro frequente. Para tal gastou 5000 Euros num bilhete que lhe garantiu 2 meses de viagens ilimitadas. O jovem passou 56 dias sentado em aviões, dormiu em aeroportos, comeu em mal e porcamente mas conseguiu a proeza de juntar milhas que dão praticamente para 10 voltas ao mundo. O canadiano, em declarações a um jornal do seu país, referiu que apesar de concretizar um sonho, sente-se infeliz por não conseguir atingir o record estipulado por dois dos maiores viajantes mundiais: o ex-papa João Paulo II e Mário Soares; considerados os dois grandes vultos com mais quilómetros aéreos no bucho desde que existem brevets.

terça-feira, dezembro 13, 2005

Síndrome de Natal


Esta época irrita-me muito.
Para começar temos o Pai Natal. Que figura pindérica, com aquele barrete fatela e aquele casaco vermelho grosso e com pêlo. Ninguém lhe disse que o planeta está a aquecer e que já não tem que andar com aquela roupa toda? E o Gore Tex?? será que ele não conhece? E anda a voar pelos ares, num veiculo não homologado, sem cinto de segurança e nem sequer usa um capacete, incentivando a condução perigosa. Ao menos podia ter uns googles. Sempre ficava mais cool. Ainda por cima, sofre de obesidade mórbida que também está completamente out.
E as prendas? Gasta-se dinheiro em prendas em honra de um gajo qualquer que supostamente nasceu neste dia e resolveu tornar-se famoso, pendurando-se na cruz. Ora os miúdos da Casa Pia também se penduraram na Cruz e ninguém sabe quem eles são. Até Papa Bento XVI se insurge contra o actual estado do Natal e refere indignado que há “uma certa contaminação comercial do natal”. Até Leopoldina coitadinha, no Natal, aparece com um chapelinho ridículo de gnomo. É uma tradição obsoleta, cheia de hábitos obsoletos e contraditórios. Enumero um: O Bolo Rei. Bolo Rei?? Bolo Duque de Bragança? Acabem com isso. Vamos instituir a república nos bolos. Decreto que já este ano o Bolo Rei passe a Bolo Presidente. E todos os anos este bolo adoptaria o nome do presidente em exercício. Assim para o ano poderíamos ter o Bolo Cavaco, ou o Bolo Alegre (este fica muito bem). E se nas eleições coisa correr contra todas as sondagens, também podemos vir a ter o Bolo Soares. Soares que curiosamente depois da visita a Barcelos, por pouco não ficava ele com a cara num Bolo. A Síndrome do Natal aflige-me há anos. Quando era criança arrastavam-me sempre no Natal para as festas das empresas, onde, em troca de umas prendas manhosas éramos obrigados a aguentar os nossos familiares a exibirem-nos aos seus colegas de trabalho e se isto já era mau o que dizer do inevitável espectáculo de circo que no Natal persistia em aparecer? Lá iam os pais, com os sobrinhos e filhos todos ver o circo Chen. A Magia do Circo onde leões sem dentes rugiam, cães sem pêlo saltavam e o palhaço rico parecia sempre mais pobre do que eu. Mas agora, que já sou menos novo, o Síndrome ainda me aflige mais .Deixei de receber e passei a dar. As prendas que compro, raramente compensam as que recebo. E o tormento continua. Não gosto de doces e neste altura os convites para os comer abundam. Rabanadas e Filhós, farófias e bolos de noz, é um sofrimento atroz. Acabo o Natal com mais quilos do que antes, o que implica que há já dois meses que ando em dietas absurdas, uma das quais implica gastar logo de manhã 1.500 calorias. Eu não me importo, mas ela ainda ramelosa, anda um pouco aborrecida.. Mantinha do natal as tolerâncias e permissões para faltar ao trabalho, e talvez cabrito assado que esse não tem gripes nem tão pouco encefalopatia espongiforme. Mas a festa amigos, a festa é quando um homem quiser!

A Nação Chora!


Há perdas que se fazem sentir apenas junto dos familiares mais próximos e dos amigos. Recordo a propósito a perda de uma tia minha, de sua graça Ermelita, que de velhaca que era foi chorada por pessoas tão próximas, mas tão próximas, que apenas o coveiro e o seu irmão gémeo siamês compareceram ao funeral. Mas há outras que são uma perda para o colectivo nacional, ou seja, para todos nós. Ou seja, para Portugal!!
Todos sabemos que os polícias são mal pagos e têm poucas regalias para os riscos que correm. Advém daí, que haja nesta corporação, alguma corrupção e que haja também algum refugo que por ali preste os seus serviços.
Por isso é com pesar que digo: morreu um dos maiores polícias de Portugal. E para além da sua excelência profissional, posso também adiantar que era um grande homem. Lia-se em respeitado diário, com direito a primeira página e nas palavras de quem melhor o conhecia que “ Era um bom pai, um bom marido e um grande polícia”. A PSP está mais pequena e a nação chora lágrimas de sangue.
E se as possibilidades de encontrar com um polícia tão nobre já eram poucas, agora ainda são menores.
Mas descansemos: os pequenos PSP que sobram, moveram uma pequena mas incansável caça ao assassino.

P.s. - e porque não quero ter peso na consciência, aviso já que por mim ele não morreu. Se quiserem, morreu por vocês.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Ui que é morangueiro!

Os Rolling Stones acabam de lançar uma marca própria de vinhos. O que já levou muitas bandas portuguesas a lançarem também produtos de grande consumo, associando o seu nome:
-Os Xutos & Pontapés decidiram lançar uma gama completa de chouriços e enchidos, desde paio york até ao salame fatiado.
-Os Da Weasel lançam uma variedade de queijo flamengo com pepitas de presunto e amendoas trituradas. Além de camarão tigre 30/40. Estão ainda a pensar em distribuir um bloco sanitário “A Doninha”.
-Os DZRT vão lançar uma sobremesa 3 em 1: desengordurante, desmaquilhante e anti-calcário com capacidade para desfazer não só as pedras dos rins como tudo o que esteja num raio de 2 quilómetros.
-Os The Gift querem ver o seu nome em acendalhas, desfibrilhadores e papel higiénico. Em relação a este último, a ideia veio directamente do seu último trabalho de originais.
-O Pedro Abrunhosa está a pensar em lançar um CD de música.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

“Para tentar deixar a droga comecei a beber”, Lou Reed


Acho uma boa ideia. Substituir um vício por outro pior, mantendo o primeiro. Deixo algumas sugestões, que podem ajudar os mais viciados:
-Para tentar deixar de ser consumista, comprei o primeiro de uma colecção de dvd's sobre a vida animal.
-Para tentar deixar de ser mulherengo, casei e arranjei uma amante estável.
-Para tentar deixar de jogar jackpot, comecei a jogar póker.
-Para tentar deixar de ser putanheiro, casei com uma bela mulher do leste europeu.
-Para tentar deixar o vício do tabaco, injecto-me directamente nas veias.
-Para tentar deixar o vício do trabalho, comprei a empresa.
-Para tentar deixar de roer as unhas, arranco crostas das feridas.
-Para tentar deixar o vício dos doces, como salgados.
-Para tentar deixar o vício do sexo, masturbo-me todos os dias de manhã.
-Para tentar deixar o vício da bola, vejo novelas.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Ainda vou aos cornos à gaja que fez este estudo

Um estudo sobre violência conjugal apurou que 1 em cada 5 portuguesas já foi agredida pelo marido ou companheiro. Está visto que eu não ando a fazer os trabalhos de casa. Já vou na quarta companheira e não lhe dei porrada. Fica para a próxima.

DVD Simão 1 - Soares 0

A SIC acaba por passar à fase seguinte ao eliminar o debate entre o Jerónimo e o Soares na RTP, com a promoção de 25 minutos ao novo DVD do Simão Sabrosa. Eu cá gostei tanto que estou a pensar mandar vir dois pelo Natal. Dois DVDs mas nenhum Soares que aquilo dá azia.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Rir é para todos.Com conta, peso e medida.

"Rir muito é coisa de tolos, mas não rir nada é coisa de estúpidos"
Erasmus, Roterdão

Ri moderadamente deste pensamento, com a ideia de que, provavelmente, o meu próximo presidente vai ser um estúpido.

Eu é que sou o Pai Natal

O Natal aproxima-se a passos largos. Não está a ouvir? E com ele chegam também as dúvidas: "Será que o Paulo Bento passa o Natal?" ou "Para onde vou se continuar assim?" ou "O que vou oferecer àquele tipo?". Infelizmente, este blog só consegue responder à última questão. E vamos ajudá-lo com dicas para prendas fantásticas SEM CUSTOS!!!! É isso, mesmo. Aproveite as nossas sugestões de Natal. Elas são grátis. São oferta da casa.

-Arte & Reciclagem
A internet está cheia de boas ideias de como fazer bolsas, malas e até mesmo bombas recorrendo apenas a lixo. Aproveite esta dávida e construa grandes ofertas com o que mais ninguém quer. E depois diga que mandou vir da loja do MOMA de Nova Iorque.

-Utilização Abusiva de Associações Solidárias
Cole pedaços de lixo uns nos outros de forma tosca. Faça uns cartões de uma associação inexistente (por exemplo “Associação Contra a Criança Violentada”). Dê a entender que tal objecto saiu das mãos feridas de uma criancinha maltratada pelos familiares. Irresistível.

-Prendas só a 6 de Janeiro
Explique a descoberta da sua costela castelhana e que só poderá oferecer presentes no dia de Reis. Nesse dia ofereça aquilo que lhe ofereceram e que acha uma grande bosta.

-Novo dono aos objectos
Se trabalha num escritório, escolha um dia e não vá almoçar. Depois palme tudo o que encontrar em cima das secretárias. Você nem imagina a panóplia de ofertas que amealhar em poucas horas: telemóveis, PDA’s, CD’s, carteiras, bolsas, casacos, canetas, livros, óculos de sol, ipods, leitores de CD’s, jogos, porta-chaves, ratos de computadores, monitores, etc. Não se esqueça que se os donos não andam com eles é porque não lhe fazem falta.

-Animais
Há tantos cães e gatos abandonados. Este Natal, visite um canil, traga um destes bichos e dê-lhes uma casa que não a sua. São às centenas, à borla e vão fazer a alegria de miúdos e graúdos.

-Ar poluído da Avenida da Liberdade.
Esqueça os perfumes caros. Para quê outros aromas se pode oferecer um pouco dos mais puras e concentradas toxinas da avenida mais poluída da Europa? A qualquer hora do dia, pegue num frasquinho e embrulhe este presente para a vida! 200 cm3 chegam.

-Pack “Um beijinho e um xi-coração”
Um must este Natal e um dos mais procurados pelos mais de 500 mil desempregados do país. Totalmente grátis e entregue pessoalmente. Afinal, o Natal é ou não é bonito?

terça-feira, dezembro 06, 2005

Gripe das Renas Voadoras

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as renas do Pai Natal são consideradas como "potenciais veículos de transmissão da Gripe das Aves".

120 Contos de Natal

A festividade aproxima-se e o Sr. Pereira faz contas à vida. - Ora bem, 3 filhos, uma mulher, 17 sobrinhos, 5 irmãos, 2 cunhados, 10 amigos e 120 contos de subsídio. Uhmm...lojas dos chineses, lojas dos trezentos... e este ano não há peru. A minha mulher quer uma nova batedeira e um trem de cozinha. Lá se vai o subsídio...mas depois logo se vê...O pior é que o meu filho mais velho viu aquele reclame da TV do El Corte Inglés e agora exigiu-me um XBOX 360. Se calhar é melhor ligar para a Cofidis. É isso mesmo. Pronto, já está. Tão simples como pedir uma pizza. Depois logo se vê... Ah, e a Gabriela quer um computador novo. Já lhe disse que era muito caro, que não podíamos, mas ela não quer saber. Todos os amigos da Escola têm um e ela ameaçou-me que fazia greve de fome. Tenho que lhe fazer a vontade. Já sei, aproveito o plafond do meu cartão de crédito e só pago daqui a uns tempos. Depois logo se vê... Iiiih...esqueci-me de do iPod nano para o meu mai-novo. Que seca de miúdos, só querem coisas caras! No meu tempo é que era, era tudo feito de pau e era um pau...Bem, posso sempre pedir um empréstimo pessoal lá no Banco...e depois logo se vê...

An?

Segundo os especialistas, a Surdez é a segunda doença profissional em Portugal. Dizem que a primeira chama-se "Trabalho".

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Conselhos para que nunca sejas escritor.

-A tua irmã, secretrária de uma empresa, quer ganhar um conjunto de cremes para a cara e precisa de escrever uma frase criativa que inclua palavras interresantes como “cremes+marca+revista”. Adivinha quem é que vai chatear todas as semanas;
-A telefonista da empresa quer receber uma bolsa cheia de cosméticos e quer que tu “já que tens tanta piada e sabes escrever umas coisitas, podias-me ajudar.” Entretanto mostra as mamas e faz um sorriso maroto para te convencer.
-A tua namorada tem problemas com a TV Cabo e precisa de enviar um fax mas “tu é que tens jeito para escrever, faz lá esse favor.” Ela faz beicinho e não te mostra as mamas.
-Um amigo está a escrever para uma newsletter na empresa e precisa do teu apoio “só para dares uma vista de olhos, muda o que achares que está mal e escreve o resto”. Ainda te ameaça ao tentar mostrar as mamas.
-Uma amiga tua faz anos e todos os amigos se juntam para comprar um cartão de aniversário. Mas como as tuas dedicatórias têm sempre mais piada, todos querem que tu dês ideias. E ficam irredutíveis à espera que abras a boca. Mas tu não estás a pensar em letras, palavras ou frases, estás de boca aberta a olhar para as mamas da aniversariante.
Por isso, segue os números e vai para matemáticas.