A vida é como os interruptores, torneiras, tectos falsos, soalho flutuante ou salmão fumado:
ela acontece apenas uma vez. E como não sabes quanto tempo tens, aproveita este segundo para falares dela.
terça-feira, dezembro 13, 2005
A Nação Chora!
Há perdas que se fazem sentir apenas junto dos familiares mais próximos e dos amigos. Recordo a propósito a perda de uma tia minha, de sua graça Ermelita, que de velhaca que era foi chorada por pessoas tão próximas, mas tão próximas, que apenas o coveiro e o seu irmão gémeo siamês compareceram ao funeral. Mas há outras que são uma perda para o colectivo nacional, ou seja, para todos nós. Ou seja, para Portugal!!
Todos sabemos que os polícias são mal pagos e têm poucas regalias para os riscos que correm. Advém daí, que haja nesta corporação, alguma corrupção e que haja também algum refugo que por ali preste os seus serviços.
Por isso é com pesar que digo: morreu um dos maiores polícias de Portugal. E para além da sua excelência profissional, posso também adiantar que era um grande homem. Lia-se em respeitado diário, com direito a primeira página e nas palavras de quem melhor o conhecia que “ Era um bom pai, um bom marido e um grande polícia”. A PSP está mais pequena e a nação chora lágrimas de sangue.
E se as possibilidades de encontrar com um polícia tão nobre já eram poucas, agora ainda são menores.
Mas descansemos: os pequenos PSP que sobram, moveram uma pequena mas incansável caça ao assassino.
P.s. - e porque não quero ter peso na consciência, aviso já que por mim ele não morreu. Se quiserem, morreu por vocês.
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1 comentário:
Acho de mau gosto este artigo, uma vez que aborda uma profissão muito sacrificada e até a morte de uma pessoa. O que escreveu o artigo até é dos que gosto mais, mas este artigo é de mau gosto.
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