A cidade anda agitada com esta coisa das vacas. É um evento, que qual vento varre a cidade de lés a lés.
Acho bem. Acho a cultura uma coisa bonita, mesmo que seja na forma de uma vaca pintada.
Fui ver - e recomendo que vão - o atelier onde estão a pintar as vacas. Coisa bonita. Umas mais completas, outras menos. Mas em todas podemos sentir a força da criatividade dos artistas que sobre as formas volumosas das vacas, avolumam a sua arte.
Estas vacas imóveis, contrastam com a mobilidade das vacas que lhes cederam a imagem. São uma parada de vacas paradas. Ou Vacas paradas, numa parada? Pensem nisso.
Por contraste é frequente ver nas planícies do Alentejo, paradas de vacas em movimento. São as dictomias entre a arte em movimento e a vida parada.
Mais. Há tanto tempo que, usando um nome que lhes é dado por escárnio, se podem ver na cidade de Lisboa, vacas em parada, em exposição. Basta ir ao Parque Edurado VII, ao Intendente, passando pelo técnico e ficando-nos por ali, para as bandas da Av. Almirante Reis e é vê-las. Altas, novas, baixas, magras, gordas, há-as de todas as formas e podem ser tuas, não por leilão como as outras, mas por 25 euros. Como negócio, parece-me bem, como ideia...talvez não. São vacas senhor? perguntam. Eu respondo: são sim senhor, e mais pintadas que as outras.
1 comentário:
Vocês aceitaram o lugar de boi neste blog... é o vosso momento Vaqueiros? ... Tanta vaca!
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