Hoje de manhã, quando tentava mais uma vez pôr em marcha a produtividade deste país, fui brindado com o vidro do meu automóvel estiçalhado. Olhei de soslaio e não vi ninguém. São cobardes, esses que se escondem num manto escuro de traição, que atacam à noitinha, entre as 3 e as 5 da manhã. Tardaram mas já os esperava. Vítima das minhas palavras, desconfio que estas são as primeiras tentativas de me silenciar.
Eu sei muito bem que as coisas que escrevo neste blog, para além de impercetíveis e imbecis, são mísseis teleguiados prontos a explodir quando contactam com mentes pequenas, mesquinhas e tacanhas. Receosos de verem o cérebro explodir, esses imberbes de espírito sentem o cheiro da morte, são abutres que pululam sequiosos por ver a desgraça triunfar sobre mim.
Mas eu com esta voz inflamada, grito baixinho, murmuro e sussurro que não me calarei. Já rasguei as minhas roupas, vou a correr em slow motion tipo Rambo na direcção dos meus inimigos, com uma caçadeira de palavras serradas nas mãos para continuar a escrever enquanto tiver dedinhos. Porque um dia eles partem-me o vidro do carro, depois podem partir-me a cara, outro partem-me os dedos e ao terceiro fico sem dentes. Eles podem deixar-me todo partido mas nunca irão quebrar a minha consciência.
1 comentário:
o Gym está a dar resultado,que destreza de movimentos, não tarda nada gritas o nome em vão de uma senhorita nas escadas longas e gélidas do parlamento. Já estou a ver a gritares: CAAAARLAAA, ADRIAAAANA... ou MAAANELLLLLL
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