
O objectivo, dizem eles, foi tornar o jogo mais actual. Discordo. E gostaria de dar uma sugestão, em jeito de contributo, para o desenvolvimento futuro do Monopólio. A ideia é simples: acabavam com as casas e, para além de hoteis, disponibilizavam novas fontes de rendimento como centros comerciais e parques de estacionamento. Casas? Por favor! Todos nós já percebemos que, para além de não darem dinheiro, casas e ruas não combinam.
Mas voltando aos cartões, eu acho a introdução deste formato um perfeito disparate. Primeiro porque me parece estúpido andar a adquirir propriedades com um cartonito, segundo porque facilmente rebentamos o plafond e depois o banco não aceita desculpas do género: "Ai, veja lá bem como é que eu ando da cabeça: então não é que me meti à força toda a comprar o Restelo e depois fui comprar a Companhia da Electricidade? Ai resolva você o problema porque eu já assinei a escritura...".
Terceiro: temos de decorar mais um PIN, ter cuidado em não o divulgar a nenhum dos adversários e muito menos usá-lo na net. Com a ladroagem que anda por aí, arriscava-me no final do jogo a ver entrar em minha casa dois moldavos, um letão e um puto estúpido de Kiev para tomarem posse administrativa das minhas duas casas na Rua Ferreira Borges e do hotel no Campo Grande. É por estas e por outras que eu deixei de jogar e agora só bebo. Funciona como anestesia para as dores do corpo e eu divirto-me muito mais.
1 comentário:
Isso é muito pouco real. Nesse mundo do Monopoly todos teremos uns cartanitos para pagar as coisinhas com um plafond igual. No mundo real, vocês seriam esmagados pelos meus cartões platina, Gold e outros metais preciosos. Por isso companheiro, deixa-te da bebida e dedica-te a jogar Monopoly. Lá és igual a mim.
Enviar um comentário