- Boa noite, meu senhor. Quer acompanhar-nos até ao abrigo?
- Na’ quero obrigado, tou’ bem aqui.
- Mas venha lá, por favor, aqui vai morrer de frio.
- Naaa’, tou’ bem.
- Mas esse cobertor não é suficiente. Estão zero graus e ainda vai piorar durante a noite.
- Naaaa’, deixe tar’, fico por aqui.
- Mas não está a perceber, vai congelar aqui! Vá, venha lá.
- Pois..mas deixe tar’, tou’ bem.
- Olhe, no abrigo terá aquecimento e comida. Venha connosco.
- Uhmm...pois...mas prefiro tar’ aqui.
- Já pensou numa sopinha quentinha? E num tecto para passar a noite?
- É verdade, mas fico na rua.
- E já pensou que centenas de voluntários se disponibilizaram numa noite como esta para ajudarem os sem-abrigo? Colabore, não lhe custa nada. Não precisa ter medo, nós somos voluntários e connosco estará em segurança.
- Pois sim, mas na' vou. Fico aqui, brigada’.
- E estarão lá mais sem-abrigo, terá companhia!
- Colegas meus? Nem pensar...fico aqui. Deixe-me tar’.
- Então recusa a nossa ajuda, é isso?
- É isso meu senhor, fico por aqui. Na' s'incomodem.
- Ok, passar bem e vá para o inferno! Você e todos como você!
- Sim meu senhor, brigado’, para si também.
A vida é como os interruptores, torneiras, tectos falsos, soalho flutuante ou salmão fumado:
ela acontece apenas uma vez. E como não sabes quanto tempo tens, aproveita este segundo para falares dela.
terça-feira, janeiro 31, 2006
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Iniciativa privada- uma pequena história
O Zé Squemas, era um tuga daqueles que vive de expedientes, que como bem sabemos, significa que não trabalha, tenta enganar tudo e todos e vai vivendo uma vidinha tão boa ou melhor que a nossa. O Zé Squemas vivia em união de facto com a Cármen Tira. Não tinha amigos, porque já os tinha enganado a todos, mas tinha muitos conhecidos e ainda mais gajos que lhe queriam “mal”, ou melhor, que lhe queriam partir a boca toda. O seu único amigo conhecido era o Asdrúbal Drabão, que por vezes com ele participava em certos "malabarismos financeiros". A sua principal “área de negócio” era o import/export.
Um primo do seu amigo Asdrúbal Drabão, que vivia na França, um tal de Jaques Acana enviava regularmente da França (França, em Portugal, ali para ao pé de Rio d’Onor) umas garrafinhas de vinho Bordél (produzidas pelo Zeca Brão) como se fossem da região demarcada de Bordéus. A verdade é que o vinho até era bonzito e que só morreram para aí 10 pessoas. Agora, vender a 25 euros a garrafa e ainda por cima no rótulo rezava “ Le meileure Vin, François de la vray región de Bordeux” com algumas incorrecções na língua de Jean Paul, isso amigos, é que não pode ser. A justiça tarda mas não falha, o que será verdade nuns casos, mas não no de Portugal como se verá. Zé Squemas mexeu numa coisa inamovível. Mexeu no vinho, no sangue do senhor. E ao ser descoberto por um reputado enólogo, de sua graça, Azé Vinho, que deixou o seu palato enganar-se e que ao se aperceber do erro, lixado, vexado e incomodado, resolveu perseguir o vigarista, pois a sua reputação manchada merecia ser vingada. Dito e feito. Descoberto o embuste, foi movido um processo. Queixoso o enólogo, arguido o Zé Squemas. O processo entrou rapidamente em julgado, mas logo estagnou, parado e encostado, primeiro por motivos de saúde do Zé Squemas – uma súbita doença inexplicável -, e depois de uma sua testemunha – acometida de um mal, ainda mais estranho - mais tarde para uma tentativa de acordo – sem sucesso - e para sabe-se lá que mais, até que as linhas que cosiam as folhas ficaram velhas e gastas e o processo que ía já com actas e desatas várias ficou sem que houvesse solução. Arquivado, perdido e sem andamento, foi por assim dizer perdoado Zé Squemas, e mais tarde amnistiado, porque o presidente que se encontrava à morte recuperou por milagre e, em jeito de agradecimento, amnistiou os malvados, os bandidos, os malandros e afins. O enólogo não mais trabalhou, pois se o seu paladar não distinguia a zurrapa do genuíno, para nada servia.
O Zé, animado, continuou o seu negócio e abriu até uma sucursal de uma novo ramo: a venda de pedras aos turistas da torre de Belém. Montou banca nos jardins de Belém onde Cármen Tira, com as coxas viçosas, atraia a clientela. O Zé Squemas tratava da burocracia. Asdrúbal Drabão fornecia as pedras que eram retiradas das calçadas portuguesas, que se por si só se degradam, com esta ajuda extra estavam por assim dizer, tipo queijo suíço. As pedras eram vendidadas com um certificado de proveniência, que atestava a origem das mesmas: do chão da torre pisada por intrépidos navegadores, às ameias onde Vasco da Gama apoiou a mão. Sendo a pedra mais cara, a mais desejada, mas nunca vendida, a pedra preta que rezava assim no papel que lhe estava anexado, “Esta pedra foi retirada da Torre de Bélem, monumento nacional da república Portuguesa. Nesta pedra acredita-se que o próprio rei Dom Manuel, ao inspeccionar as obras acometido por um daqueles desejos que unem o povo aos nobres, ao agachar-se, terá defecado em cima desta mesma pedra, que apresenta assim um tom preto, diferente do tom branco calcário da restante pedraria da torre. Estas pedras são retiradas sem provocar danos na torre, uma vez que as verbas resultantes da sua venda são utilizadas para a reconstrução e reposição de novas pedrarias. A Torre de Bélem, está graças à sua ajuda a ser regenerada. Só aqui as únicas pedras autorizadas”
Um dia um estrangeiro preocupado com o facto de aos poucos se demolir a Torre de Belém perguntou, "Mas old chap, assim a Torre em pouco tempo será só pedras novas e sem história?", ao que Zé Squemas, tão lesto na língua como no pensamento, terá dito: "Desengane-se amigo. Quantos séculos mais poderiam durar aquelas pedras velhas. Agora, com as novas que utilizamos, a Torre está pronta para mais 500 anos". O turista foi-se embora satisfeito e escreveu até um artigo onde elogiosamente frisava que neste país, graças à iniciativa privada de a uma empresa de cariz familiar, se conservava o património público.
Apareceu um dia um daqueles turistas obesos daquele país de saloios do além mar, que manifestou interesse em comprar a torre por atacado para poder reconstrui-la - em memória de seu pai que tinha nascido em Espanha - na sua propriedade no Arizona. Zé Squemas, subcontratou drogados e vários sem-abrigo e em menos de 3 dias vendeu-lhe as pedras todas devidamente numeradas e com um mapa para reconstrução. As pedras, essas, foram retiradas dos passeios da Baixa.
Zé Squemas ficou rico. Dedica-se agora ao melhor negócio que há para um vigarista e o Futebol Clube da Viga Rice, não almeja ainda a 1ª divisão, mas guiado pelo seu presidente- Zé Squemas - para lá caminha a chutos largos.
Bem haja a iniciativa privada.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
A minha vida dava um filme
Porque todos temos filmes da nossa vida e porque eu acho que é um tema bonito, decidi estrear hoje a crítica cinéfila do nosso blog. Tem o sugestivo nome de “Apreensão” e é um espaço com o alto patrocínio do monhé que vende DVD’s na estação de comboios de Algés.
A nossa primeira crítica vai incidir sobre o filme “Matchpoint” de Woody Allen.
Como é que acaba:
O tipo morre no fim e a criancinha é a culpada.
Classificação (de 0 a 10): 3
Comentários:
Uma bosta pegada. Aquilo não tem jeito nenhum. O filme começa com um plano bonito onde vemos a bola passar de um lado para o outro do court. Depois faz um freeze quando a bola toca na rede acabando por cair. Uma parvoíce pegada. Este filme é um engodo para os amantes do ténis, como eu. Quando estava à espera de "top-spins", "passing-shots", ases, amorties e bolas ao fundo do court, sou presenteado com casalinhos aos beijos e ópera? É uma vergonha, por amor de Deus.
E as raquetes que usam no filme, o que é aquilo? Parecem mais de pau do que carbono. Mas o mais grave é que esperamos que um filme que se chama “Matchpoint” tenha algum. Nada. Nem "tie-brakes" tem. Imaginem o que era irem ver um filme chamado “Harry Potter” e ele não aparecer? Ou o “Homem-Aranha” e em vez dele temos o boneco da Playmobil? Senhores da Comissão Responsável por Titular Filmes, por favor estejam mais atentos aos títulos que escolhem. Eu já tenho saudades daqueles filmes que no original eram: “The Love Returns” e eram traduzidos para “Dois cães, uma frigideira e uma lambidela na parede”.
Este filme dever-se-ía chamar: “A Caçadeira Inglesa” porque é isso que a malta vê em grande parte do filme. Não são tipos a bater bolas mas sim ingleses com caçadeiras. E é neste ponto que o filme acaba por se estatelar ao comprido. Continuo sem perceber porque é que um génio como Woody Allen não procura os conhecimentos de quem domina essa arte de manejar caçadeiras. O Manuel Alegre, por exemplo, um dos maiores especialistas mundiais em caçadeiras, podia ter emprestado o seu Know-How para dar maior realismo ao filme. Agora que se livrou das presidenciais e está a pensar em nem sequer meter os coutos no Assembleia da República, decerto que se mostraria disponível para tal empresa hercúlea.
É que são gravíssimas as falhas, nomeadamente na escolha das munições. Qualquer leigo sabe que as caçadeiras Winston Dorfmen utilizadas na história não suportam aquelas munições de calibre 22. E os canos serrados? Chamar aquilo canos serrados é o mesmo que chamar músico ao Pedro Abrunhosa. Uma vergonha. Por isso, acho que o filme não vale um ponto. De resto é brilhante.
A nossa primeira crítica vai incidir sobre o filme “Matchpoint” de Woody Allen.
Como é que acaba:
O tipo morre no fim e a criancinha é a culpada.
Classificação (de 0 a 10): 3
Comentários:
Uma bosta pegada. Aquilo não tem jeito nenhum. O filme começa com um plano bonito onde vemos a bola passar de um lado para o outro do court. Depois faz um freeze quando a bola toca na rede acabando por cair. Uma parvoíce pegada. Este filme é um engodo para os amantes do ténis, como eu. Quando estava à espera de "top-spins", "passing-shots", ases, amorties e bolas ao fundo do court, sou presenteado com casalinhos aos beijos e ópera? É uma vergonha, por amor de Deus.
E as raquetes que usam no filme, o que é aquilo? Parecem mais de pau do que carbono. Mas o mais grave é que esperamos que um filme que se chama “Matchpoint” tenha algum. Nada. Nem "tie-brakes" tem. Imaginem o que era irem ver um filme chamado “Harry Potter” e ele não aparecer? Ou o “Homem-Aranha” e em vez dele temos o boneco da Playmobil? Senhores da Comissão Responsável por Titular Filmes, por favor estejam mais atentos aos títulos que escolhem. Eu já tenho saudades daqueles filmes que no original eram: “The Love Returns” e eram traduzidos para “Dois cães, uma frigideira e uma lambidela na parede”.
Este filme dever-se-ía chamar: “A Caçadeira Inglesa” porque é isso que a malta vê em grande parte do filme. Não são tipos a bater bolas mas sim ingleses com caçadeiras. E é neste ponto que o filme acaba por se estatelar ao comprido. Continuo sem perceber porque é que um génio como Woody Allen não procura os conhecimentos de quem domina essa arte de manejar caçadeiras. O Manuel Alegre, por exemplo, um dos maiores especialistas mundiais em caçadeiras, podia ter emprestado o seu Know-How para dar maior realismo ao filme. Agora que se livrou das presidenciais e está a pensar em nem sequer meter os coutos no Assembleia da República, decerto que se mostraria disponível para tal empresa hercúlea.
É que são gravíssimas as falhas, nomeadamente na escolha das munições. Qualquer leigo sabe que as caçadeiras Winston Dorfmen utilizadas na história não suportam aquelas munições de calibre 22. E os canos serrados? Chamar aquilo canos serrados é o mesmo que chamar músico ao Pedro Abrunhosa. Uma vergonha. Por isso, acho que o filme não vale um ponto. De resto é brilhante.
quinta-feira, janeiro 26, 2006
"Saldos" em saldo
Pergunto-me todos os dias, quando ando por “aí”, o que levará os comerciantes a serem tão originais e criativos em época de saldos. Refiro-me, obviamente, aos letreiros, sinais, placas e afins que comunicam antecipadamente (sim, porque estamos em crise) o início da caça aos monos...
Em primeiro lugar, a utilização da melhor palavra, aquela que melhor despertará a curiosidade dos transeuntes. Há várias alternativas: “SALDOS”, “LIQUIDAÇÃO”, “PROMOÇÃO/PROMOÇÕES”, “TUDO A X%”, “MENOS X%”, “BAIXA DE PREÇOS”, “NOVA BAIXA DE PREÇOS”,“OPORTUNIDADES”, “REDUÇÕES”, “FIM DE STOCKS”, “FEIRA DOS PREÇOS”, etc.
E depois, claro, a forma. Encontramos desde a vulgar folha A4 impressa com lettering do Powerpoint e bonecada foleira do clipart. Todas coladinhas no vidro do escaparate com fita cola amarelada. Há também o efeito visual “natalício” quando a “palavra” surge de dentro do spray branco tipo neve. E quando são as folhas grandes de cartolina de várias cores escritas a marcador? É maravilhoso...(A pessoa que as escreve bem tenta uniformizar a caligrafia mas nunca consegue). Já para não falar em letras de autocolante recortado: para as colar correctamente é preciso ter noções de perspectiva. Mas não, os “ésses” ficam sempre “zês”.
Finalmente, a mensagem complementar. Quando dizem “Até 70%!” o que realmente querem dizer é que existe UM único artigo (que ninguém “pega”) com 70% de desconto e todas as outras porcarias a 20%. Ou então “Tudo a 5,99€”. E depois vemos aquelas escalas ridículas que marcam os artigos com bolinhas de cor. E para azar nosso, a bolinha que equivale aos 5,99€ raramente aparece. A todos, os meus Parabéns!
Em primeiro lugar, a utilização da melhor palavra, aquela que melhor despertará a curiosidade dos transeuntes. Há várias alternativas: “SALDOS”, “LIQUIDAÇÃO”, “PROMOÇÃO/PROMOÇÕES”, “TUDO A X%”, “MENOS X%”, “BAIXA DE PREÇOS”, “NOVA BAIXA DE PREÇOS”,“OPORTUNIDADES”, “REDUÇÕES”, “FIM DE STOCKS”, “FEIRA DOS PREÇOS”, etc.
E depois, claro, a forma. Encontramos desde a vulgar folha A4 impressa com lettering do Powerpoint e bonecada foleira do clipart. Todas coladinhas no vidro do escaparate com fita cola amarelada. Há também o efeito visual “natalício” quando a “palavra” surge de dentro do spray branco tipo neve. E quando são as folhas grandes de cartolina de várias cores escritas a marcador? É maravilhoso...(A pessoa que as escreve bem tenta uniformizar a caligrafia mas nunca consegue). Já para não falar em letras de autocolante recortado: para as colar correctamente é preciso ter noções de perspectiva. Mas não, os “ésses” ficam sempre “zês”.
Finalmente, a mensagem complementar. Quando dizem “Até 70%!” o que realmente querem dizer é que existe UM único artigo (que ninguém “pega”) com 70% de desconto e todas as outras porcarias a 20%. Ou então “Tudo a 5,99€”. E depois vemos aquelas escalas ridículas que marcam os artigos com bolinhas de cor. E para azar nosso, a bolinha que equivale aos 5,99€ raramente aparece. A todos, os meus Parabéns!
Afinal, somos mesmo uma merda!
Desenganem-se os biltres, essa corja de anti-nacionalistas, que ao lerem o título acharam, rejubilando de alegria, que me ia estender no maldizer desta nossa mui nobre nação e do seu povo. A esses, que um cemitério Nacional há de um dia respeitosamente acolher, apesar de não merecerem apodrecer em solo luso, as minhas desculpas!
Mais do que falar de questões Geo/politico/económicas sobre Portugal, vou apenas falar daquilo que nos faz andar para a frente todos os dias. A Comida.
Preocupa-me o que comemos.
Em tudo o que se come há algo de bom e algo de mau. Vejam, começando primeiro pelo bom e acabando no mau, alguns exemplos: as galinhas, as hormonas; as vaquinhas, as encefalopatias; os peixinhos, a poluição dos mares; os legumes, os insecticidas; as frutas, as hormonas; os enchidos, as toxinas; os porquinhos; mais hormonas; os cereais, o açúcar e sal; e etc., etc. No fim, quase tudo o que a moderna sociedade de consumo hiper industrializada (cuja génese, vem como sabem das terras do Grande saloio Tio Sam), põem ao nosso dispor para matar, se bem que não estando viva, a fome, é na maioria das vezes algo que lentamente nos mata a nós.
Se a isso juntarmos aquilo que levamos nos intestinos, e que mesmo contando que todo o dia indo pelo cólon descendente até ao seu destino final, nos libertamos de uma parte dela (que é prontamente substituída, por milagre da biologia, por igual quantidade de outra), e se realmente, como dizia o outro, somos aquilo que comemos, então meus amigos, hoje mais do que nunca, somos de facto uma merda.
Eu por mim, para o almoço, vou beber um cházinho!
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Ele: Queres namorar comigo? Ela: Ah! Ah! Ah! Tens um piadão!
Um estudo acabadinho de chegar à minha secretária prova que as mulheres adoram um homem com sentido de humor. Este estudo prova que as mulheres escolhem os seus parceiros pela sua capacidade de as fazer rir. No estudo parece óbvio essa atracção. Mas tal como eu vim a descobrir - pela experiência em ver recusadas centenas de propostas - que elas também escolhem pela beleza, carteira, casa, carro, emprego, livros, calças, camisolas, boxers, telemóvel, mãos, unhas, cabelo, rabo, pés, olhos, sapatos, tiques, gestos, gostos musicais, pestanas, ausência de pelos no nariz, conhecimento em cremes para a cara, viagens, desportos que praticas, cartões de crédito, capacidade de improvisação, canalização, puericultura, literatura, pelo teu tom de voz, conversa hoje e futura, hálito, saúde geral, abdominais vs barriga, na possibilidade de dominação, bebidas que bebes, o que sabes fazer na cozinha, se sabes engomar, lavar roupa, se tens paciência para ela, se respeitas a sua liberdade e independência desde que ela te possa manter de rédea curta, se sabes praticar sexo segundo as suas necessidades e principalmente porque acha que és giro. Ou seja, algo me diz que não basta o teu sentido de humor. Precisas de preencher os outros 43 requisitos. Não te rias.
E fecho com a frase que fecha o estudo. É um conselho para todas as mulheres: “Se não estás interessada num homem, nunca te rias das piadas dele!”. Tem graça, não tem?
E fecho com a frase que fecha o estudo. É um conselho para todas as mulheres: “Se não estás interessada num homem, nunca te rias das piadas dele!”. Tem graça, não tem?
Vai uma sueca?
Por vezes, há que parar de blasfemar contra tudo e todos, fazer um intervalo à crítica bárbara e parva, levantar e bater palmas a alguém. Neste caso, à Suécia.
Como já lí algures, a Suécia é daqueles países que irrita. Não é só por causa da Volvo, Nokia, Ikea, Nobel ou de tratarem o sexo como se fosse uma normal sandes de queijo.
Mas aqui vai a notícia: hoje, o primeiro-ministro sueco anunciou que o país vai ser o primeiro do mundo a ficar independente do consumo do petróleo e toda a sua energia será limpa / de origem renovável em 2020. E serve para tudo: automóveis, casas, empresas, industrias, etc. Uma notícia que me deixou com uma lágrima no canto do olho, confesso.
Como já lí algures, a Suécia é daqueles países que irrita. Não é só por causa da Volvo, Nokia, Ikea, Nobel ou de tratarem o sexo como se fosse uma normal sandes de queijo.
Mas aqui vai a notícia: hoje, o primeiro-ministro sueco anunciou que o país vai ser o primeiro do mundo a ficar independente do consumo do petróleo e toda a sua energia será limpa / de origem renovável em 2020. E serve para tudo: automóveis, casas, empresas, industrias, etc. Uma notícia que me deixou com uma lágrima no canto do olho, confesso.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
O "Bocas" é o nosso Presidente!
Nem foram precisas as sondagens à boca das urnas para perceber que Cavaco ía ganhar à boca cheia e dar uma grande boca a todos os outros adversários. Há quem abra a boca de espanto pelo resultado alcançado. Há quem abra a boca para 5 anos de bocejo. Mas o bom disto tudo é que nos livrámos de uma segunda volta com mais campanhas e de mais imagens como esta.
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Felicidade eleitoral!
Ia eu para o trabalho e um outdoor 8x3 cumpriu a sua missão: entrou-me pelos olhos a dentro, e qual cisco que não me deixa pensar, obrigou-me a reagir. E vi: Portugal Maior. Fiquei extasiado. Era o Cavaco - esse homem que nunca se engana - que o dizia e era inequívoco: Portugal crescera.
Quase me despistei. Depois, tentando acalmar-me, tentei raciocinar. Seria uma figura de estilo? Não, o Cavaco não conhece esta arte. Será que o que ele prometia é que Portugal cresceria como nação forte e independente do ponto de vista económico, uma vez que ele próprio é supostamente economista? Não, ninguém no seu perfeito juízo pode prometer tal coisa. Nem o tonto do Cavaco. Será que o que ele quer dizer é que Portugal iria atingir a maioridade? Não me parece, há muito tempo que temos mais de 18 anos. Se este homem, pragmático e chato, incapaz de dizer algo que não seja estritamente o que está escrito, diz no presente que Portugal está maior, então é porque Portugal cresceu. As Fronteira geográficas de Portugal efectivamente devem se ter alterado. A Minha primeira impressão só podia estar certa. Portugal crescera e eu não dera por nada. Será que a nossa costa aumentou roubando cm., quiçá mm. ao mar? Era pouco, para tão grande promessa. Será que conquistamos Espanha? Acho que não, aquilo não interessa para nada, afinal está cheio de espanhóis. Ou, e para mim é esta a possibilidade mais acertada, Olivença é finalmente nossa?
Por me fazer sonhar, este homem merecia o meu voto. Por ser mentira, não.
Último dia depois do dia de amanhã
Depois de todos os filmes catástrofe apresentados pelos "amaricanos", chega ao fim no próximo domingo o grande espectáculo de entretenimento nacional que foi a campanha das presidenciais. Mas antes de ir botar a sua cruz no quadrado, queria que ficasse com as imagens que fizeram a campanha, pelo menos para mim:
Cavaco Silva
Aquela boquinha aberta de espanto, primeiro assustou-me. Depois foi o horror. Ainda hoje mal durmo com medo de que ela esteja debaixo da cama e que não tenha limpo o cotão todo.
Manuel Alegre
Retenho a imagem do homem que segura a caçadeira nas mãos e que fala durante meia hora com ela ao ombro, intercalando o discurso com alguns tiros. Manuel Alegre é poeta e já gastou tanto a palavra "pátria" que já começou a cobrar direitos de autor pelo seu uso indevido.
Jerónimo de Sousa
Cometeu o erro de dizer que era do Benfica. E como se ainda não bastasse ainda o obrigaram a fazer-se sócio.
Mário Soares
A tosse, a especturação, os brônquios entupidos. A senilidade, o esquecimento, as perdas de memória frequentes. Enfim, a velhice com pernas.
Louçã
O político-padre, o homem que não ouve; ele escuta! E quando abre a boca não fala apenas, mas desenrola palavras repletas de razão, rigor e esclarecimento. É um santo e percebe de números. Dá um óptimo assessor.
Garcia Pereira.
Fica a imagem do penteado.
Cavaco Silva
Aquela boquinha aberta de espanto, primeiro assustou-me. Depois foi o horror. Ainda hoje mal durmo com medo de que ela esteja debaixo da cama e que não tenha limpo o cotão todo.
Manuel Alegre
Retenho a imagem do homem que segura a caçadeira nas mãos e que fala durante meia hora com ela ao ombro, intercalando o discurso com alguns tiros. Manuel Alegre é poeta e já gastou tanto a palavra "pátria" que já começou a cobrar direitos de autor pelo seu uso indevido.
Jerónimo de Sousa
Cometeu o erro de dizer que era do Benfica. E como se ainda não bastasse ainda o obrigaram a fazer-se sócio.
Mário Soares
A tosse, a especturação, os brônquios entupidos. A senilidade, o esquecimento, as perdas de memória frequentes. Enfim, a velhice com pernas.
Louçã
O político-padre, o homem que não ouve; ele escuta! E quando abre a boca não fala apenas, mas desenrola palavras repletas de razão, rigor e esclarecimento. É um santo e percebe de números. Dá um óptimo assessor.
Garcia Pereira.
Fica a imagem do penteado.
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Garcia Pereira apoiado pelo capitalistas franceses
Garcia Pereira não deixa de nos impressionar. Não só conseguiu encontrar 7500 almas com coragem para emprestarem a sua assinatura à candidatura como ainda continua estes anos todos com o mesmo penteado.
Mas não é isso que me preocupa, pois descobrimos que Garcia Pereira tem estado a esconder um dado alarmante e contraditório em relação a tudo o que anda a dizer à boca cheia: GARCIA PEREIRA É APOIADO PELOS CAPITALISTAS FRANCESES. É verdade, é assustador, é preocupante. Garcia Pereira é apoiado pelo maior grupo francês de distribuição: o Carrefour. É uma revelação chocante, dura mas muito real. Provas? Meus amigos, abram os olhos. Já olharam bem para o logotipo do candidato?
O que é isto senão uma forma aligeirada, aldrabada, subtil, subliminar e praticamente igual ao do Carrefour? Diria mesmo que aquilo tem as mesmas cores da Frente Nacional Francesa de Jean Marie Le Pen. E já olharam para o homem a comer croissants? E baguettes avec jambom? Fica ali languidamente a saborear cada dentada como se fosse a melhor coisa do mundo. Comparado com ele, o Cavaco é um menino. E se lerem o programa eleitoral do candidato vão concerteza reparar na forma propositada e escandalosa com que ele evita as palavras “Camenbert”, “Sauvignon” e “Bordeus”.
Membros da sua candidatura (apenas dois) já nem conseguem disfarçar e afiaçaram que as primeiras medidas do candidato, caso seja eleito, são aumentar os descontos no Cartão Família Carrefour, leccionar o francês a partir do infantário e acabar com o domínio espanhol na actividade económica nacional, o país será dividido em “Quartiers” e cada região terá de produzir um vinho ou queijo específicos. Quanto ao hino, haverá uma nova versão de Jean Michel Jarre chamada “La Portugaise et su Valise de Carton”.
Mas não é isso que me preocupa, pois descobrimos que Garcia Pereira tem estado a esconder um dado alarmante e contraditório em relação a tudo o que anda a dizer à boca cheia: GARCIA PEREIRA É APOIADO PELOS CAPITALISTAS FRANCESES. É verdade, é assustador, é preocupante. Garcia Pereira é apoiado pelo maior grupo francês de distribuição: o Carrefour. É uma revelação chocante, dura mas muito real. Provas? Meus amigos, abram os olhos. Já olharam bem para o logotipo do candidato?
O que é isto senão uma forma aligeirada, aldrabada, subtil, subliminar e praticamente igual ao do Carrefour? Diria mesmo que aquilo tem as mesmas cores da Frente Nacional Francesa de Jean Marie Le Pen. E já olharam para o homem a comer croissants? E baguettes avec jambom? Fica ali languidamente a saborear cada dentada como se fosse a melhor coisa do mundo. Comparado com ele, o Cavaco é um menino. E se lerem o programa eleitoral do candidato vão concerteza reparar na forma propositada e escandalosa com que ele evita as palavras “Camenbert”, “Sauvignon” e “Bordeus”.
Membros da sua candidatura (apenas dois) já nem conseguem disfarçar e afiaçaram que as primeiras medidas do candidato, caso seja eleito, são aumentar os descontos no Cartão Família Carrefour, leccionar o francês a partir do infantário e acabar com o domínio espanhol na actividade económica nacional, o país será dividido em “Quartiers” e cada região terá de produzir um vinho ou queijo específicos. Quanto ao hino, haverá uma nova versão de Jean Michel Jarre chamada “La Portugaise et su Valise de Carton”.
terça-feira, janeiro 17, 2006
Boas capas vs capas boas
A Isabel Figueira já foi capa da FHM. A Soraia Chaves já foi capa da GQ. Mas nenhuma delas consegue atingir o estatuto da Maria João Bastos e ser capa das Páginas Amarelas.
E o que começou com uma estratégia de marketing está agora a atingir outras proporções com a mesma ideia a chegar a outras publicações:
-Maria de Belém foi convidada para capa do Diário da Republica, edição de bolso.
-A mulher do Louçã recusou ser capa dos Livros de Recibos Verdes, edição 2006. Louçã disse que não queria ver a mulher metida nestas coisas da política, por isso ía ele por ela.
-Garcia Pereira vai ser capa dos novos Livros de Reclamações depois de José Sá Fernandes ter recusado e de querer colocar uma providência cautelar no tipo que lhe fez a proposta.
E o que começou com uma estratégia de marketing está agora a atingir outras proporções com a mesma ideia a chegar a outras publicações:
-Maria de Belém foi convidada para capa do Diário da Republica, edição de bolso.
-A mulher do Louçã recusou ser capa dos Livros de Recibos Verdes, edição 2006. Louçã disse que não queria ver a mulher metida nestas coisas da política, por isso ía ele por ela.
-Garcia Pereira vai ser capa dos novos Livros de Reclamações depois de José Sá Fernandes ter recusado e de querer colocar uma providência cautelar no tipo que lhe fez a proposta.
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Nuestros hermanos?
No próximo Domingo o país vai a votos. E ainda não é desta que escolhemos se queremos ou não ser espanhóis.
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Os novos mandamentos
Não matarás o teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu amigo. Não fumarás. Não apanharás o H5N1. Não traficarás drogas. Não lerás os livros do Lobo Antunes. Não colocarás escutas telefónicas. Não ultrapassarás pela direita. Não comerás até rebentar. Não gastarás água indecentemente. Não farás amor sem preservativo. Não torrarás o teu ordenado em telemóvel. Não chamarás nomes ao teu patrão. Não gozarás baixas em vez de férias. Não enganarás o fisco. Não serás sócio do Benfica. Não deitarás fogo às florestas. Não ficarás em casa em dia de eleições...e Não tocarás num GALHETEIRO!
Sim, senhor ministro
Ontem, o ministro da Economia, garantiu que o Choque Tecnológico anda a grande velocidade. Chegou mesmo a afirmar que é como o ADSL 16 megas, só para terem uma noção da bisga. Mas a velocidade vertiginosa com que este ministro debita porcaria é que já não surpreende. Jurou a pés juntos que a introdução das aulas de inglês na primária fazem parte desse choque tecnológico. O jornalista ficou baralhado durante alguns segundos mas acabou por perguntar o que raio queria ele dizer com isso. O Ministro respondeu que esta é a melhor maneira de as crianças começaram a saber a interiorizar o que é um "Browser", "Internet", "E-mail", "Voice Over IP", "Pay-Per-View", "Broadband", "SmartTV", "Stock Options", "Dollar", etc.
Com políticas e políticos assim não temos grande solução. We're all fucked up!
Com políticas e políticos assim não temos grande solução. We're all fucked up!
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Afinal a culpa é dele!
Morrem pessoas nas estradas. A culpa, dizem, é do excesso de velocidade, do álcool e da irresponsabilidade dos condutores. Morrem pessoas com AVC’s. A culpa, dizem, é da falta de exercício, dos erros de alimentação do colesterol, etc. Morrem pessoas de velhice. A culpa, dizem, é da idade. Morrem de cancro. A Culpa é dos genes. Suicidam-se. A Culpa é do stress. Morrem por causa da gripe das aves. A Culpa é do vírus. A Joana morreu. A culpa, dizem mais ou menos, foi dos pais. O Agente da PSP morreu. A culpa foi do gangue. As pessoas Morrem. E a culpa, dizem, é de tudo e mais alguma coisa. É MENTIRA! A culpa é do monóxido de carbono. Descobri-o num anúncio. E agradeço à DGGE (Direcção-Geral de Geologia e Energia) por me o ter dito. Afinal, sempre temi a morte sem razão. Agora basta evitar o monóxido de carbono e posso viver tranquilo, sabe-se lá por quanto tempo mais. Vou até re-começar a beber e a fumar, e comer fritos e enchidos, e andar de mota no IC19.
Agora, o Monóxido de carbono?? Vai de retro Satánas. Esse nem vê-lo!
Já agora, e caso me farte de viver, onde raio anda o tal do monóxido de carbono e o que é que tem a ver comigo o facto daquilo matar?? E o que posso fazer para ajudar a que deixe de existir?
Se calhar, não querem que eu respire.
Agora, o Monóxido de carbono?? Vai de retro Satánas. Esse nem vê-lo!
Já agora, e caso me farte de viver, onde raio anda o tal do monóxido de carbono e o que é que tem a ver comigo o facto daquilo matar?? E o que posso fazer para ajudar a que deixe de existir?
Se calhar, não querem que eu respire.
Vamos formar a DAP! Em defesa da vida animal.
Este ano acentuou-se a moda. Ele é vê-las na rua cobertas de casacos, golas, coletes e até nas bordas das botas, tudo cheio de peles. Até os homens usam. Com pelos à volta dos capuzes e na golas dos casacos, é vê-los nas ruas vaidosos. A vergonha apoderou-se de mim como ser humano. Os meus pares, que são os outros humanos, resolveram poupar os animais de carne e osso para se enfeitarem com as suas peles e voltaram a sua crueldade para outro tipo de animais. A moda dos casacos de peles verdadeiros, tão depressa está in como out. Agora a moda das peles sintéticas, veio sem dúvida para ficar. E pergunto eu: o que dizer dos animais de peluche a quem são retiradas essas peles? Mortos à paulada os Teddy Bears, os Puf’s, os coelhinhos e outros animais de peluche, correm agora o risco de extinção. Sofrem na pele, para que a vaidade humana possa ser satisfeita. Mulheres feias, julgam assim cobertas com as belas peles dos pobres animais, ficarem bonitas. Não ficam, pois por dentro são mesquinhas e más. Gangues armados assaltam todos os dias milhares de crianças no mundo, para lhes roubarem os seus peluches. Fábricas que antes faziam coelhinhos de peluche, tigres e outros animais, para que as crianças brincassem com eles e os fizessem felizes, produzem-nos agora só para lhes retirarem as peles. Os namorados que antes ofereciam às suas queridas os animais de peluche, dão-lhes agora apenas as suas peles. É desumano.
Juntem-se à DAP (em Defesa dos Animais de Peluche) e vamos já no dia 30 de Fevereiro, fazer a nossa primeira manifestação à porta do Toys R US onde pessoas sem escrúpulos andam a tentar tirar a pele à Leopoldina para fazer carteiras! Vamos em protesto, vestidos com peles verdadeiras. Tirem os Astracans e as tigresas dos armários e vamos lá!
Deixem os animais de peluche em paz. Eles também têm direito à vida!
Brincar ao peão
Não é que veja muita televisão mas no outro dia estive a ver uma reportagem no Telejornal e quando dei por mim estava indignado. A reportagem intitulava-se qualquer coisa como “Como é cruel ser-se peão neste país”. E o que é um peão? Um peão é um palerma que faz a sua vidinha a pé nas ruas destas cidades e que pensa que o mundo gira à sua volta. O peão é um atrasado mental que adopta a postura do desgraçado, do perseguido, do “abaixo o capitalismo” só porque ou não tem jeito nenhum para conduzir ou porque o ordenado não dá para tudo e só pode andar de transportes públicos que não são nada maus hoje em dia. Estava eu a falar sobre a reportagem. Rezavam assim alguns depoimentos: “Prontos’, atravessamos nós aqui nas passadeiras e os carros não têm cuidado nenhum, andam a mais de 100km/h dentro da cidade. ‘Inda outro dia, a minha vizinha de 89 anos foi colhida!”; “Não há respeito, os condutores não respeitam nada nem ninguém quando não param nos sinais vermelhos!”. Coitadinhos...são todos tão santinhos, tão inocentes. Quantas vezes vejo eu (que até sou bastante respeitador) velhinhos cheios de artroses, bengalas e corcundas a atravessar as estradas (qual passadeira qual quê!) como se tivessem 20 anos...e ainda refilam quando quase lhes damos uma panada e dizem que não há respeito pela 3ª idade... Quantas vezes vejo eu os peões a atravessarem por entre os carros parados nos sinais como se fosse uma gincana...Quantas vezes vejo eu as pessoas a não respeitarem o semáforo vermelho dos peões porque “parece” que não vem lá ninguém...e vocês? também vêem o mesmo que eu?
sábado, janeiro 07, 2006
Vou cometer uma loucura
Hoje, em vez de ir gastar dinheiro nos saldos, vou à Exponoivos. A ver se encontro algum copo de água, bolo de noiva ou uma lua de mel que me sirva.
sexta-feira, janeiro 06, 2006
Bicho com droga
O vocalista dos Fingertips, José Manuel Bicho, 17 anos, foi detido na quinta-feira em Viseu, na posse de 7,60 gramas de droga. A polícia veio mais tarde desmentir a notícia, alegando que o peso da droga encontrada era de 225 gramas correspondendo ao peso do seu último CD que Zé Manel tentava passar, às claras, nas ruas da cidade.
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