quinta-feira, janeiro 26, 2006

Afinal, somos mesmo uma merda!


Desenganem-se os biltres, essa corja de anti-nacionalistas, que ao lerem o título acharam, rejubilando de alegria, que me ia estender no maldizer desta nossa mui nobre nação e do seu povo. A esses, que um cemitério Nacional há de um dia respeitosamente acolher, apesar de não merecerem apodrecer em solo luso, as minhas desculpas!
Mais do que falar de questões Geo/politico/económicas sobre Portugal, vou apenas falar daquilo que nos faz andar para a frente todos os dias. A Comida.
Preocupa-me o que comemos.
Em tudo o que se come há algo de bom e algo de mau. Vejam, começando primeiro pelo bom e acabando no mau, alguns exemplos: as galinhas, as hormonas; as vaquinhas, as encefalopatias; os peixinhos, a poluição dos mares; os legumes, os insecticidas; as frutas, as hormonas; os enchidos, as toxinas; os porquinhos; mais hormonas; os cereais, o açúcar e sal; e etc., etc. No fim, quase tudo o que a moderna sociedade de consumo hiper industrializada (cuja génese, vem como sabem das terras do Grande saloio Tio Sam), põem ao nosso dispor para matar, se bem que não estando viva, a fome, é na maioria das vezes algo que lentamente nos mata a nós.
Se a isso juntarmos aquilo que levamos nos intestinos, e que mesmo contando que todo o dia indo pelo cólon descendente até ao seu destino final, nos libertamos de uma parte dela (que é prontamente substituída, por milagre da biologia, por igual quantidade de outra), e se realmente, como dizia o outro, somos aquilo que comemos, então meus amigos, hoje mais do que nunca, somos de facto uma merda.
Eu por mim, para o almoço, vou beber um cházinho!

1 comentário:

Kinder disse...

Espero que o chazinho seja de agricultura biológica. Ou então aquele que te enviaram pelo Natal.