A vida ensina-nos a viver uns com os outro respeitando regras de educação. De boa educação. Manda a regra que quando se pede algo se peça por favor, que a quem é pedido responda com simpatia e que se retribua agradecendo. É o usual, por favor não se importa de, a que se responde, concerteza por quem é, e retribui-se com o muito obrigado. No entanto e se esta situação for levada para o dia-a-dia e para todas as situações a coisa complica-se.
Imaginem um jogo de futebol.
Simão fintando os adversários vai dizendo:
- Com licença, posso passar?
- Faça o favor.
- Obrigado
- Dá-me licença?
- Faça o favor.
- Muito brigado!
-Posso passar?
-Por quem é!
-Pelo Benfica.
Prepara-se para rematar à baliza.
- Dá-me licença que chute? Tenha cuidado que vou chutar com muita força!
- Meu caro, estou cá para isso! Tenha a gentileza.
- Muito obrigado e aqui vai.
- Olhe está a ver! Entrou. Para a próxima não o deixo rematar.
- Desculpe o incomodo e mais uma vez obrigado..
Ou o chefe que chama um colaborador
- Mateus se me der licença gostava de o despedir.
- Esteja à vontade, meu caro.
- Então se não se importar, está despedido.
- Obrigado e até à próxima.
- De nada, Mateus, foi um prazer.
E até entre lençóis.
- Querida, por favor podes abrir as perninhas?
- Com certeza meu amor.
- Se não te importas vou entrar.
- Estás à vontade.
- Se não te importares, vou sair um bocadinho.
- Com certeza.
- Com licença, que vou entrar outra vez.
- Entra, entra.
- Se não te importares, vou sair um bocadinho.
- Com certeza.
- Com licença, que vou entrar outra vez.
- Entra, entra.
- Se não te importares, vou sair um bocadinho.
- Com certeza.
- Com licença, que vou entrar outra vez.
- Entra, entra.
- Querida se não fosse muito incómodo, podias-te voltar e ficar de decúbito dorsal?
- Claro meu querido.
- Obrigado.
- Se não te importares, vou entrar novamente.
- Com certeza.
- Com licença, que agora vou sair outra vez.
- Sai mas volta depressa se faz favor.
- Então com licença, vou entrar novamente.
- Com certeza.
- Lamento o transtorno mas agora vou sair outra vez.
- Estás à vontade.
- Querida se não fosse inoportuno, podias-te vir?? É que estou muito aflito.
- Venho-me já.
- Muito obrigado. Eu também me vou vir se não te incomodares.
- Faz o obséquio.
- Muito obrigado!
- De nada.
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