Parafraseando um dos jornais matutinos de hoje: “Vaticano quer banir homossexuais do sacerdócio”. Qual não é o meu espanto pois pensava eu na minha santa ignorância, que, e “ai valha-me Deus” , não haveria tal coisa entre as vestes do clero. Ao ler esta notícia vejo o meu engano. Sim, tenho andado enganado; uma coisa é de quando em vez surgir um pequeníssimo escândalo onde um ou outro padre, por lapso, decide introduzir (literalmente) a fé cristã de uma forma “reto-grada” aos seus discípulos. Outra, e bem mais grave, é assumir publicamente, que eles estão entre eles. Mas acho bem, há que travar o Mal, nem o Diabo nem as trevas podem vencer. Senão qualquer dia... “Ó Sr. Bispo, por acaso viu o meu verniz das unhas? Aquele marrón escuro? É que tenho as unhas numa lástima, já viu o que será eu dar as óstias assim?!...” “Olhe, vá dizer ao camerlengo que vai começar o Esquadrão G e eles vão ensinar como se escolhe um bom vinho tinto” “Ai credo, odeio estas batinas, o preto fica-me tão mal à cara!...”
E como é que os homens do clero ao serviço do Bem e encarregues de banir para sempre as ervas daninhas vão conseguir identificá-las? “Peço desculpa, mas vou ter de lhe perguntar se o Sr. Padre é gay? Ai Jesus, Deus me livre e guarde, eu não minha querida...”.
3 comentários:
Aleluia. Deus é amor, o caminho, a verdade, a vida, a sardinha e aqueles bolos de Sines que são os Vasquinhos.
Creio que se banirem os Homosexuais, para além da crise de fé actual que vaza os seminários, se pode dizer que é desta que a igreija fecha as portas. Ficam os sacristões que por serem pretendentes a padres, ainda não ascenderam a gays.
Acho bem, porque há por aí muita beata desconsolada, porque já não se encontram com facilidade padres dispostos a dar-lhes um consolo à moda antiga...
E todos sabemos que são as beatas que mantêm a chama da igreja acesa...
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