sexta-feira, setembro 22, 2006

Apanhado do Mundo!


Lia, com o interesse de uma pessoa interessada e curiosa que sou, o que se passava no mundo.
Prendeu-me a atenção uma notícia sobre o aquecimento do planeta, que nos próximos 50 anos pode aquecer entre um a cinco graus. Este facto, para mim, não é novidade. Mas, e motivado pelo dito aquecimento, foi descoberta por cientistas uma enorme racha. Eu, na minha ignorância, já descobri várias igualmente enormes e muito mais quentes, e ninguém fez notícia disso. Basta procurar na net e voilá (é uma palavra francesa), há rachas para todos os gostos. Mas parece que as minhas não são importantes, porque não são no pólo norte, como a outra racha, mas sim no único pólo de real interesse das mulheres.
Adiante, porque não é de rachas que vos quero falar, mas de uma outra curiosa notícia. Esta falava de um site que dava dicas aos habitantes do Senegal, sobre como se podiam infiltrar na Europa e obter a nacionalidade do país onde se haviam instalado.
Os 3 países preferenciais são Itália, Espanha e maioritariamente França - devido às suas leis mais liberais. A maioria das dicas, é na verdade adequada apenas a este último país de grandes liberdades. Isto porque, se fosse por exemplo em Portugal, a maioria dos Senegalenses levava porrada logo na fronteira. Ou em Espanha que quando os apanham são logo postos a trabalhar ilegalmente, eles nos campos e elas nos Bordelitos Olé. E ficam a viver exclusivamente de Tortilhas de batata, coisa violenta até para um senegalês. Ou, também em Espanha, pegam nos ilegais metem-nos num avião e largaram-nos numa pista no meio de um deserto. Que grande país, Espanha. Já em Itália, se os apanham, reservam-lhes um destino igualmente mau: vivem uma vida de escravatura a enrolar farinha com água, para fazer esparguete. Assim, naturalmente, França é que é bom.
Voltemos á notícia e ao site. Para conseguir ser um europeu, há 6 grandes pacotes de propostas. E é assegurada uma taxa de sucesso de 91%.
O pacote “Dia D” (bonita a analogia com o desembarque dos aliados) propõe a ida de piroga até às costas europeias, e é o mais arriscado. Chegam, pela calada da noite (só se lhes vêem os dentes, pelo que evitam falar ou sorrir) e espalham-se pelo país. Depois, é só aplicarem um dos outros 5 pacotes. Pacote “Casamento” – em que um senegalês se casa com uma francesa ou francês, dependendo logicamente do sexo de um e de outro. Ou seja, um senegalês casa com uma francesa e uma senegalense casa com um francês. Com o casamento, ficam logo franceses como o Henry. Temos também o pacote “ Gravidez” – em que, se os senegalenses parirem uma criança já em solo francês, esta tem o direito de sangue sobre o território e já nasce Francês. Os pais podem ficar com a criança e requerer a nacionalidade. Neste pacote mal chegam ao solo Francês os senegalenses começam logo a fornicar, razão pela qual as autoridades os apanham muitas vezes com as calças na mão, copulando. Depois é esconderem-se 9 meses e já está. Há também o pacote “Estudante” – tipo o que fazem alguns portugueses quando debandam no Erasmus e nunca mais voltam. O pacote “Clássico” – vão, começam a trabalhar e pedem a cidadania. Às vezes pega. E por último o meu preferido: o pacote “Homossexuais”. Os senegalenses, ao chegarem a França, dizem que no seu país foram perseguidos porque são homossexuais. Depois, começam a chorar a abanar os braços, cheios de trejeitos e atiram-se aos captores gritando “possuam-nos, possuam-nos”. Os franceses, que são uns malucos, primeiro possuem-nos e depois dão-lhes asilo e a nacionalidade para os salvar da injusta perseguição. Esta é também a razão porque muitas vezes os senegalenses levam com os cacetes. Em consequência deste último pacote há cada vez mais pretos maricas em França, mas é a Liberdade, Igualdade e a Fraternidade a demonstrar que funcionam.
Aconselho-vos a visitar o site: senegalaisement.com (no site, procurem bem porque as dicas estão meio escondidas) e aprendam alguns truques. Assim, já podem realizar o vosso sonho secreto de sair de Portugal e ir viver para Espanha. E deixam o país mais sossegado, para os que ainda cá gostam de viver: os ricos.
Eu fico.

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