No Reino Unido, surgiu uma novidade nas ruas que anda a deixar toda a gente de ouvidos bem abertos. Recentemente instalaram sistemas de voz junto às camaras de vigilâncias com o intuito de tornar mais seguras as ruas inglesas.
Dizem as autoridades que este sistema permite detectar comportamentos ofensivos e qualquer actividade “anti-social” chamando a atenção com frases proferidas por agentes que se encontram numa sala a visionar esses locais. Os ingleses estão bastante satisfeitos com a introdução das cameras que falam: “A maioria das pessoas ficam envergonhadas porque são chamadas a atenção em público e evitam criar mais problemas”. Os primeiros resultados demonstram diminuição na violência e no crime e um grande aumento de filmes porcos na internet de grande qualidade com muita gente a trabalhar felatios e em violenta troca de fluídos corporais. Mas não esqueçamos de que estamos a falar de Inglaterra, um país onde o sexo com penetração aparece primeiro que os dentes de leite.
Este sistema está a ser estudado detalhadamente pelas autoridades portuguesas. Sabemos até que foi criado um Instituto coordenado pela Administração Interna e que é responsável na formação dos agentes portugueses para que estes se sintam preparados mal o sistema entre em funcionamento no nosso país.
O primeiro objectivo deste Instituto é evitar que estas cameras sirvam de focos de casting para os milhares de portugueses que querem dar nas vistas e que até vendiam a mãe ou o irmão para entrarem 5 minutos nos Morangos ou na Floribela. Há indicações precisas para que nestes casos, onde exista tentativa para dançar, cantar ou representar sejam devidamente sancionados com gás mostarda (espera-se um upgrade destas máquinas desenvolvido pelos engenheiros da Universidade de Aveiro).
O segundo objectivo é naturalmente a segurança de todos. Mas para que os resultados sejam realmente eficazes, há instruções precisas para que os agentes falem educadamente, num tom de voz bem colocado e encorajador. O nosso blog acedeu a um documento confidencial deste Instituto onde estão descritas as expressões que vão ser proferidas sempre que existam situações que causem algum celeuma social:
Caso um cidadão conspurque a via pública:
Ó palhaço, voltas a cuspir para o chão e eu vou aí abaixo e obrigo-te a lamber o chão até engolires essa merda para dentro.
Uma cidadã permite que o seu canídeo conspurque a via pública:
Ó vaca de merda, sim estou a falar contigo, ó porca. Apanha lá a merda que o teu cão fez antes que eu tenha que ir aí abaixo e cagar-te um pé todo, ó cadela!
Um carteirista é apanhado em flagrante:
Ó pssst! É pá não faças isso que essa merda deixa-me mesmo muito chateado. Vai ao tipo da frente que o gajo há pouco esteve no multibanco e levantou 100 euros.
Uma prostituta trabalha um cliente num jardim atrás de uma moita:
Oh sim, mais, é isso...uhhhh....mmmmm...é isso..vai....vai....mmmm ...é isso...vai...
Um invisual está praticamente a colidir com uma viatura estacionada em cima do passeio:
Eppáaáááá!!!!!! Parou aí...não vês que estás quase a riscar o carro ó homem?
Jovem do sexo feminino desloca-se na via pública (tal como identificado na figura):
Ó grossa!! És pouco boa, és! Não tivesse eu aqui fechado no laboratório e fazia-te um pijaminha de cuspe como tu gostas!
1 comentário:
Esta medida foi amplamente discutida no Reino Unido e o atentado de Julho é que permitiu que se concretizasse. Como se os terroristas se encostassem ao poste, antes de irem ter com as mulheres que os esperam no além e dissessem: Bem deixa-me cá ir apanhar o autocarro para Russel Square que já estou atrasado para a morte e os explosivos à volta do peito estão-me a fazer uma comichão dos diabos! Gostei de te ver... Não te esqueças de esperar até a carruagem já estar perto da estação para activares o teu. (Isto tudo em Inglês claro)
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