O Exército israelita alega que não sabia que havia civis, perto de um esconderijo no centro da cidade de Qana (em portugês Cana), e que avisou que ia bombardear. Com esta desculpa esfarrapada, Israel justifica a morte de mais 27 (ou 56) civis libaneses. Israel reforça a sua inocência dizendo “ Não achamos normal, que haja civis numa zona residencial. Aqui, na nossa terra, não há nada disso. Aqui, durante o dia estamos sempre na Mesquita ou a dar cabeçadas no muro ou andamos a cortar as pilinhas uns aos outros. Será que no Líbano não têm muros para dar cabeçadas e andam todos a passear na rua? Gente parva, é o que é! E impossível prever isso, francamente!”.
Fontes Israelitas adiantam também que, por norma, antes de um bombareamento, há avisos para a malta dar de fuga. As mesmas fontes referem que: "Os gajos (os libaneses) não ligam nenhuma, são uns teimosos e é bem feito". Uma segunda fonte acrescenta: "Havia indicações, claras de que existiam soldados inimigos naquele esconderijo e que os maus não têm nada que se ir esconder ao lado de um centro comercial. Já os civis não têm nada que andar às compras durante a guerra e são uns inconscientes". Israel mostrou-se arreliada com as reacções negativas ao bombardeamento, vindas da comunidade internacional e avisa que vai mandar mais 3 bombas às 21 horas para local a designar como forma de retaliação. Os Estados Unidos apoiaram esta decisão e fecharam com Israel um acordo de venda de um novo tipo de míssil.
Os israelitas referem que minutos antes dos ataques, lançam aviões com altifalantes que vão percorrendo as zonas a bombardear e que vão avisando: “ Filhos do cão de Mafaméde, homens maricas que andam de saias, por favor, queiram abandonar este local porque a malta vai bombardear. Lamentamos o transtorno, mas guerra é guerra.” Na maioria dos casos, há quem fuja o que torna o bombardeamento ineficaz. Israel está a pensar contornar o problema, passando as mensagens em japonês e a enviando panfletos em Braille. Neste caso particular, que provocou estas mortes, os avisos não terão funcionado porque o aviador encarregue de transmitir a mensagem era gago e trocava os érres por éles.
Em entrevista ao soldado que carregou no botão do míssil teleguiado, este inocentou-se alegando:
- Sabe como é, nós temos os satélites apontados para o alvo e lá de cima só vejo uns pontinhos pequeninos. Se me dizem que aquilo são maus, eu carrego no botão e punga.
- Mas mesmo do ar, via-se nitidamente que eram crianças e mulheres. Mesmo assim disparou?
- Isso é que era bom. Via-se o caraças. Eles andam todos de saias e têm umas tropas especiais de anões para se infiltrarem nas redes de esgotos. Esses anões são comandados pelo Fatha Kindé Supresa e são extremamente parecidos com crianças. Faz confusão, ora pois faz. E se faz confusão…punga.
- Mas via-se nitidamente do ar que aquilo era um centro comercial. Tinha bandeiras do Mac Donald’s e da Billabong…
- Isso…isso são truques, não caio nessa e eu não sou obrigado a conhecer as marcas dos libaneses. Mandaram mandar a bomba eu…punga…mandei e não tenho culpa. São danos laterais.- Não se diz danos laterais…diz-se danos Co -…
- Co quê? CALA-TE. Co quê? Co quê? mete-o tu. Olha que te corto o prepúcio!
À acusação de Israel de que o Hezbollah utiliza os civis como escudos humanos o Hezbollah respondeu em comunicado que: “E inteiramente falso. Os civis são muito moles e arrebentam todos e ainda por cima quando arrebentam cheiram mal e espincham sangue. Preferimos usar escudos de fardos de palha ou até mesmo sacas de areia.”
Repórter de Guerra
Josué Ruah
4 comentários:
Vou-te lancar uma fatah.
Nao confundir com fatia; que podem a mesma ser perigosas principalmente se for uma de cheesecake carregadinha de calorias.
Tu é que és um fatahela!
Há coisas sérias que não têm piada, esta é uma!
escrevi aquilo só para encher chouriços!
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