Tu que me conheces, sabes como eu sou. Não sou pessoa para me gabar. Sou até bastante humilde. Um dos melhores humildes que conheço.
Agora que o ano está a chegar ao seu terminus, é chegado o tempo de fazer um balanço. Não de 2006 mas sim da minha vida. As pessoas escrevem mails a perguntar por mim. E é claro que eu não consigo recusar uma oportunidade para falar da pessoa mais importante da minha vida. Aqui ficam algumas pistas para que me possas conhecer melhor antes de me ofender:
.Tenho orgulho em ter sido rejeitado à nascença porque ao longo da minha vida encontrei pessoas que me acolheram bem no seu seio. Em todos os sentidos.
.Tenho orgulho em ser adoptado porque, para além de estar na moda, é bom começar com uma boa história de vida.
.Tenho uns pais chatos como a putassa, mas são os meus pais e tenho orgulho neles. E aposto que os vossos conseguem ser tão chatos como os meus.
.Tenho orgulho dos meus amigos, dos que ficaram na minha vida e de todos aqueles que ficaram na categoria de “potenciais”. A todos os conhecidos que por aí pululam, saudações.
.Tenho orgulho de, na minha adolescência, ter passado ao lado da fase heavy-metal. Não passei ao lado das borbulhas na cara.
.Apaixonei-me uma centena de vezes. Por ano.
.Tive uma banda rock. Tive uma “boys band pimba.”
.Já toquei ao vivo para centenas de pessoas, desafanei perante outras tantas e já senti o inebriante som de aplausos.
.Já gravei uma maquete de música e um potencial CD de sucesso inigualável.
.Sei tocar razoavelmente guitarra, baixo, bateria e sei tanto de piano como de sombras chinesas. Ou seja, alguma coisa.
.Já fiz um inter-rail pela Europa.
.Já fiz um “coast-to-coast” pelos EUA. Já fiquei bêbado em Las Vegas e já vi o nascer do sol no Grand Canyon.
.Já fiz uma mini-torné europeia em companhias de aviação low cost.
.Já trabalhei no estrangeiro. Fui convidado para projectos internacionais mas não me esqueço dos tempos em que ganhei dinheiro a apanhar fruta.
.Fui premiado na minha área. Mas não me esqueço quando fui eleito, por todos os velhos, velhas, moças e moçoilas lá da terra, como o melhor apanhador de fruta desse ano.
.Já escrevi livros, plantei árvores, escalei serras e filhos não os tenho.
.Já fumei dois maços por dia e já lá vão mais de 930 dias que não fumo.
.Borrado de medo, já pisei uma cobra, já tive outra ao pescoço e fui electrocutado em pleno mar por um bicho estranhíssimo que ainda hoje a comunidade científica tenta etiquetar.
.Já fiz trecking na selva sul-americana, subi um rio venezuelano durante 5 horas numa piroga e conheço com detalhe a maior parte das linhas de comboio abandonadas do nosso país porque já as fiz a pé.
.Já tive pen-pals. Duas americanas e uma sueca.
.Já entrei num concurso televisivo e foi uma das piores experiências da minha vida. Estive quase a com um automóvel nas mãos mas saí de lá a pedalar uma bicicleta.
.Já ganhei dinheiro na internet.
.Já corri à frente de vários ciganos para não me catarem o dinheiro.
.Já vendi e fui cigano quando enganei muita gente na Feira da Ladra.
.Já tive cabelo com crista, rapado, à monga, à tigela mas nunca comprido.
.Apesar de nunca ter nunca andado à porrada, já levei nos costados de uns húngaros às três da manhã no meio de Budapeste.
.Tive a sorte de não ir muito longe para encontrar a pessoa da minha vida.
.E estou muito feliz de ainda estar vivo em 2006. E tu, o que andaste a fazer para desgraçar a tua vida?
A vida é como os interruptores, torneiras, tectos falsos, soalho flutuante ou salmão fumado:
ela acontece apenas uma vez. E como não sabes quanto tempo tens, aproveita este segundo para falares dela.
terça-feira, dezembro 19, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
2007 com novo visual
O nosso blog entra em 2007 com novo grafismo, dinamismo, riquismo e algum histerismo. Um novo visual que vem abrilhantar as doces e afáveis palavras que emergem na nossa vida. Ou então outra coisa qualquer.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
É o choque, a consternação!
Ia eu ontem tão contente com a vida. Já tinha saído do trabalho (haverá coisa melhor?), dirigia-me calmamente para mais umas compras de Natal no meu belo carrito. E pensava, ao mesmo tempo que cantarolava a música da rádio, que a vida é uma coisa boa, simpática, agradável de ser vivida. Não é que goste particularmente do Natal porque não gosto. Até acho que é a época do ano em que se armazena mais lixo em casa. Mas até ia com satisfação para mais uma missão natalícia. Eis senão quando a voz dura e seca do bloco noticioso invadiu o habitáculo. E a tristeza abateu-se sobre mim. Não podia ser verdade...mas era: o Galeto, “a Instituição” estava como que “suspenso”, para não dizer fechado, por más condições sanitárias. Oh!. Comecei imediatamente a fazer cálculos de todos os bifes tártaro que já lá tinha ingerido, das batatas fritas, croquetes e da língua estufada. Imaginei os milhões de bactérias com um “G” de Galeto a percorrerem o meu organismo e senti-me sem norte.
Felizmente, li hoje que a ASAE (Autoridade da Segurança Alimentar e Económica) está impedida de deliberar há um ano e, dos 10.000 casos de prevaricação fiscalizados, nenhum foi condenado. Voltei a sorrir.
Felizmente, li hoje que a ASAE (Autoridade da Segurança Alimentar e Económica) está impedida de deliberar há um ano e, dos 10.000 casos de prevaricação fiscalizados, nenhum foi condenado. Voltei a sorrir.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Com os pés de fora
Irrita(m)-me...
...que o Sporting perca
...ter de trabalhar
...quando a Internet está lenta
...encontrar um cabelo na sopa
...intervalos na TV com 25 minutos
...o toque do telemóvel
...o custo das revisões do carro
...erros ortográficos
...preencher o IRS
...a música dos Queen
...os anúncios de perfume
...as “chain-letters” na net
...o chocolate espanhol
...o parque do El Corte Inglés
...as compras de Natal
...os arrumadores de carros
...ir ao cinema e não gostar do filme
...a roupa que encolhe
...a caspa
...livros com letra muito pequena
...que os electrodomésticos avariem
...perder dinheiro
...não me lembrar de mais nada que me irrite.
...que o Sporting perca
...ter de trabalhar
...quando a Internet está lenta
...encontrar um cabelo na sopa
...intervalos na TV com 25 minutos
...o toque do telemóvel
...o custo das revisões do carro
...erros ortográficos
...preencher o IRS
...a música dos Queen
...os anúncios de perfume
...as “chain-letters” na net
...o chocolate espanhol
...o parque do El Corte Inglés
...as compras de Natal
...os arrumadores de carros
...ir ao cinema e não gostar do filme
...a roupa que encolhe
...a caspa
...livros com letra muito pequena
...que os electrodomésticos avariem
...perder dinheiro
...não me lembrar de mais nada que me irrite.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Assembleia da República sem papel!
Não se assustem com este título sensacionalista, cujo objectivo é apenas captar a vossa atenção (coisa que conseguiu). Eu explico. Eu vejo o canal parlamento. Vejo-o com o espírito de quem vê o Big Brother. Só que aqui, temos 230 espécies enclausuradas em regime provisório e raramente há sexo. O papel higiénico da Assembleia nunca pode acabar, porque a merda lá nunca acaba e o que eu queria dizer, para aqueles que imaginavam os deputados a limpar o rabo com as mãos (como fazem os Indianos), é que acabaram as impressões (apesar de eles permanentemente nos causarem uma má impressão) em papel. Acabou foi o papel dos documentos, o papel impresso. Agora tudo circula por bites e bytes de informação. Os Mb e os Gb circulam onde antes circulava o Couché mate e o Navigator de 80 grs.
Vi com interesse, um ministro entregar aos seus colegas o orçamento de estado dentro de uma pen drive. É o choque tecnológico a entrar na política e as fotografias que apareciam nos jornais, com o ministro a entregar várias pastas com o orçamento, são uma imagem do passado. Agora as imagens são as do ministro a entregar a dita pen drive.
Mas desenganem-se se acham que vida deles ficou mais fácil. A primeira dificuldade surgiu na retórica argumentativa dos deputados que se viu obrigada a adaptar-se a estes novos tempos. Transcrevo aqui, reproduzida fielmente, uma dessas conversas.
- Senhor Deputado, aqui lhe entrego uma Pen onde poderá verificar os documentos que eu refiro como anexos referentes à proposta em discussão.
- Senhores deputados queiram por favor respeitar esta instituição e utilizarem a língua portuguesa.
- O senhor deputado por gentileza não quer enviar o ficheiro pelo Dente Azul?
- Não, tenho aqui na minha caneta de unidade e é-me mais fácil assim.
- O senhor deputado não me está a querer dizer que na sua caneta de unidade consegue provar que diz.
-Queira por favor o senhor deputado lembrar-se que já lhe entreguei um Disco de Vídeo Digital e que o senhor alegou que não consegui abrir o ficheiro. O senhor deputado tem a memória curta.
- Senhor deputado, eu não me esqueço. Eu tenho uma Memória de Acesso Aleatório de mil mega dentadas e um Disco Rígido de 80 mil mega dentadas.
- O Senhor deputado pode ter isso tudo mas é lento, o senhor deputado ainda nem sequer utiliza o Raio Azul.
- Senhor deputado eu já estou quase a ter que Recomeçar o Sistema com os nervos que o senhor me está a provocar. Deixe-se disso e dê-me mas é a sua Pen, para eu verificar…
- Senhor deputado veja o que pede. O Portas a última vez que pediu isso teve um comboio inteiro no forte. Peça a Caneta Unidade…
- O senhor veja lá se processa esta informação de forma adequada. O senhor não quer que eu lhe envie uma Minhoca e lhe rebente com o disco.
- Nunca o conseguiria fazer, senhor deputado. Eu tenho uma Parede de Fogo. E uso sempre as Janelas Defendidas.
- Senhor deputado, contenha-se. Tenho a mão no rato e se me irrita abro o Ponto do Poder e mostro aqueles seus Juntadores de Imagens para Grupos de Peritos, onde aparece com a Karina, a responsável do Manuseamento Tecnológico da Rede Interna.
- O senhor não me ameace, como sabe tenho aqui um disquete com alguns ficheiros seus…
- Olhe meta os ficheiros na sua Porta Universal Serial de Transmissão de Dados
- Senhor deputado se me provoca faço-lhe um Bota Abaixo do sistema.
A discussão continuava. Mas na TVI a Floribela chamava-me, e para ver coisas ruins, mal por mal prefiro ver uma que não foi eleita democraticamente.
Vi com interesse, um ministro entregar aos seus colegas o orçamento de estado dentro de uma pen drive. É o choque tecnológico a entrar na política e as fotografias que apareciam nos jornais, com o ministro a entregar várias pastas com o orçamento, são uma imagem do passado. Agora as imagens são as do ministro a entregar a dita pen drive.
Mas desenganem-se se acham que vida deles ficou mais fácil. A primeira dificuldade surgiu na retórica argumentativa dos deputados que se viu obrigada a adaptar-se a estes novos tempos. Transcrevo aqui, reproduzida fielmente, uma dessas conversas.
- Senhor Deputado, aqui lhe entrego uma Pen onde poderá verificar os documentos que eu refiro como anexos referentes à proposta em discussão.
- Senhores deputados queiram por favor respeitar esta instituição e utilizarem a língua portuguesa.
- O senhor deputado por gentileza não quer enviar o ficheiro pelo Dente Azul?
- Não, tenho aqui na minha caneta de unidade e é-me mais fácil assim.
- O senhor deputado não me está a querer dizer que na sua caneta de unidade consegue provar que diz.
-Queira por favor o senhor deputado lembrar-se que já lhe entreguei um Disco de Vídeo Digital e que o senhor alegou que não consegui abrir o ficheiro. O senhor deputado tem a memória curta.
- Senhor deputado, eu não me esqueço. Eu tenho uma Memória de Acesso Aleatório de mil mega dentadas e um Disco Rígido de 80 mil mega dentadas.
- O Senhor deputado pode ter isso tudo mas é lento, o senhor deputado ainda nem sequer utiliza o Raio Azul.
- Senhor deputado eu já estou quase a ter que Recomeçar o Sistema com os nervos que o senhor me está a provocar. Deixe-se disso e dê-me mas é a sua Pen, para eu verificar…
- Senhor deputado veja o que pede. O Portas a última vez que pediu isso teve um comboio inteiro no forte. Peça a Caneta Unidade…
- O senhor veja lá se processa esta informação de forma adequada. O senhor não quer que eu lhe envie uma Minhoca e lhe rebente com o disco.
- Nunca o conseguiria fazer, senhor deputado. Eu tenho uma Parede de Fogo. E uso sempre as Janelas Defendidas.
- Senhor deputado, contenha-se. Tenho a mão no rato e se me irrita abro o Ponto do Poder e mostro aqueles seus Juntadores de Imagens para Grupos de Peritos, onde aparece com a Karina, a responsável do Manuseamento Tecnológico da Rede Interna.
- O senhor não me ameace, como sabe tenho aqui um disquete com alguns ficheiros seus…
- Olhe meta os ficheiros na sua Porta Universal Serial de Transmissão de Dados
- Senhor deputado se me provoca faço-lhe um Bota Abaixo do sistema.
A discussão continuava. Mas na TVI a Floribela chamava-me, e para ver coisas ruins, mal por mal prefiro ver uma que não foi eleita democraticamente.
quinta-feira, novembro 23, 2006
Igual como o sabor da Coca-Cola. Todos os meus dias permanecem idênticos uns a seguir aos outros. Acordo sempre estremunhado, desamparado e um vencido na luta diária contra o despertador Sony que casou comigo desde que mudei para o calmo Condomínio Gaivotas no Tejo, a apenas 5 minutos de Lisboa. Mas todos os dias acordo com a esperança de que esse dia que acorda connosco será diferente, que a luz que inunda as ruas revelará o sentido que procuro para a minha vida.
Esse dia chegou esta manhã. Revelada na mais bela criatura que encontrara em todas essas manhãs estremunhadas. Numa qualquer carruagem de comboio, encostada praticamente a um anúncio do novo e delicioso Nescafé, lá estava ela, prostrada como uma rainha aguardando vassalagem de todos os homens que se encontravam ali, de olhar fixo no dito anúncio. Se tivesse comigo a minha máquina Nikon D70 s, guardaria esta imagem para sempre. As suas calças Miss Sixty desenhavam graciosamente as linhas do seu corpo Danone e desciam até mergulharem numas botas Diesel da nova colecção de Inverno 2006. Um casaco de algodão Replay escondia uma camisa branca com flores estampadas da Stefanel. Os óculos de massa Armani, escondiam uns olhos verdes que atrairam de imediato o meu olhar. Perfeita para um capa de revista masculina como a FHM ou a MaxMen. Num ligeiro movimento da carruagem, o sol fez desviar o meu olhar para os seus longos cabelos loiros, um cabelo Pantene perfeito que descaía sobre os ombros camuflando dois pequenos fios brancos. Suspirei de alívio. Obtivera agora a certeza de que não escutava os meus pensamentos pecaminosos estando abstraída com o poderoso som do seu iPOD de 30 Gigas. Sem pestanejar ou sequer avisar, olhou para mim. Desprevenido, desviei o meu olhar para fora da carruagem e fixei-me demoradamente no anúncio do novo Seat Leon, 1.9 Tdi que se encontrava afixado na estação. Fiquei assim algum tempo para me cerrificar que o olhar dela já não me procurava. Olhei de soslaio para o meu Swatch e franzi o sobrolho propositadamente para disfarçar. Não sei se ela reparou neste meu momento de inspiração porque quando quis procurá-la de novo já ela se ocupava a vasculhar a sua mala DKNY. Cada gesto assume-se como uma sequência de sedução cuidadosamente planeada. Agora tenho a certeza de que ela sabe que a sigo com o meu olhar. Neste jogo de sedução e troca de olhares, vejo-a assumidamente a olhar na minha direcção. Mostra-me o seu sorriso Pepsodent e, num tom desafiador, chama por mim. Eu levanto-me e voo na sua direcção num passo seguro e confiante. Sinto o seu hálito Halls Vitamina C e deixo-me enfeitiçar pelas suas palavras: “O senhor importa-se de me dar o seu lugar que está reservado para idosos? É que eu tenho aqui umas dores nas costas e isto nem com Ozonol vai lá!”. É impressionante o que a imagem faz hoje em dia. Mas mais impressionante é o que a Clínica Dermo Estética em Espanha também pode fazer por si. Ligue hoje mesmo pelo 808 21 21 20 e obtenha resultados surpreendentes em qualquer lugar, a qualquer hora.
PS- Chegaram os post com "brand placement". Fomos pioneiros. Temos o exclusivo. Anuncie nos nossos textos. Contacte-nos.
Esse dia chegou esta manhã. Revelada na mais bela criatura que encontrara em todas essas manhãs estremunhadas. Numa qualquer carruagem de comboio, encostada praticamente a um anúncio do novo e delicioso Nescafé, lá estava ela, prostrada como uma rainha aguardando vassalagem de todos os homens que se encontravam ali, de olhar fixo no dito anúncio. Se tivesse comigo a minha máquina Nikon D70 s, guardaria esta imagem para sempre. As suas calças Miss Sixty desenhavam graciosamente as linhas do seu corpo Danone e desciam até mergulharem numas botas Diesel da nova colecção de Inverno 2006. Um casaco de algodão Replay escondia uma camisa branca com flores estampadas da Stefanel. Os óculos de massa Armani, escondiam uns olhos verdes que atrairam de imediato o meu olhar. Perfeita para um capa de revista masculina como a FHM ou a MaxMen. Num ligeiro movimento da carruagem, o sol fez desviar o meu olhar para os seus longos cabelos loiros, um cabelo Pantene perfeito que descaía sobre os ombros camuflando dois pequenos fios brancos. Suspirei de alívio. Obtivera agora a certeza de que não escutava os meus pensamentos pecaminosos estando abstraída com o poderoso som do seu iPOD de 30 Gigas. Sem pestanejar ou sequer avisar, olhou para mim. Desprevenido, desviei o meu olhar para fora da carruagem e fixei-me demoradamente no anúncio do novo Seat Leon, 1.9 Tdi que se encontrava afixado na estação. Fiquei assim algum tempo para me cerrificar que o olhar dela já não me procurava. Olhei de soslaio para o meu Swatch e franzi o sobrolho propositadamente para disfarçar. Não sei se ela reparou neste meu momento de inspiração porque quando quis procurá-la de novo já ela se ocupava a vasculhar a sua mala DKNY. Cada gesto assume-se como uma sequência de sedução cuidadosamente planeada. Agora tenho a certeza de que ela sabe que a sigo com o meu olhar. Neste jogo de sedução e troca de olhares, vejo-a assumidamente a olhar na minha direcção. Mostra-me o seu sorriso Pepsodent e, num tom desafiador, chama por mim. Eu levanto-me e voo na sua direcção num passo seguro e confiante. Sinto o seu hálito Halls Vitamina C e deixo-me enfeitiçar pelas suas palavras: “O senhor importa-se de me dar o seu lugar que está reservado para idosos? É que eu tenho aqui umas dores nas costas e isto nem com Ozonol vai lá!”. É impressionante o que a imagem faz hoje em dia. Mas mais impressionante é o que a Clínica Dermo Estética em Espanha também pode fazer por si. Ligue hoje mesmo pelo 808 21 21 20 e obtenha resultados surpreendentes em qualquer lugar, a qualquer hora.
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quarta-feira, novembro 22, 2006
Macacos me mordam
Quando um médico obriga a jejuar até 4 horas antes de um TAC aos seios perinasais, significa que não posso comer burriés?
sexta-feira, novembro 10, 2006
terça-feira, novembro 07, 2006
A estratificação social.
A sociedade divide-se hoje em mil pequenos grupos. As camadas sociais assemelham-se um enorme bolo. Onde antes havia um bolo de chocolate com a base e a cobertura há agora um mil folhas.
Isto faz com que ande por ai muita gente baralhada com quem é quem nesta vida.
Não pretendo conhecer todas as subdivisões que os tempos modernos fizeram nas camadas sociais. Desde cedo que o homem começou a complicar. Primeiro, no tempo das cavernas era simples: elas, eles, fortes, fracos, velhos e novos. Não chegava e o homem complicou: a estes juntaram-se mais tarde os ricos e pobres, o povo, a nobreza e a burguesia . A isto juntavam-se ainda as várias religiões. Ainda não satisfeito nos tempos actuais atinge-se o clímax da coisa. Hoje em dia, temos para além desta gente toda, os travestis, os paneleiros, as lésbicas, os atléticos, os obesos, os anorécticos, os sidosos, as modelos, etc, etc, etc. Depois, os ricos que podem ser empresários (ou bandidos), ou herdaram e são uns playboys, ou sei lá que mais. Os pobres podem ser extremamente pobres e viver com um euro por dia, ou menos pobres e viverem com o ordenado mínimo. Depois há a classe média, uma amálgama de gente difícil de qualificar.
Fizeram ainda divisões pela nível educativo: há os senhores Doutores, engenheiros e os consultores e os mestres e os que têm as pós graduações e no oposto os que só têm a quarta classe ou são iletrados.
Depois acharam que deviam dividir as pessoas pelos desportos que fazem: radicais, surfistas, a malta dos cavalos, etc. Não contentes, acharam que os hábitos de consumo e estilo de vida também interessavam: metrosexuais, ubersexuais, consumistas, etc.
Não satisfeitos com todas estas divisões ainda se criaram outras subespécies: os bardasquitos, os betos, os fashion, os wannabe, os intelectuais, os mitras, os sei lá que mais.
Ora eu, que por razões de trabalho sou obrigado a classificar os targets (que para marketing, podemos até ser nós) tinha por vezes o tal do target definido assim:
Classe A,B, Sexo masculino entre os 45 e os 54, urbanos, gostam de se vestir bem e cuidar do corpo, são atléticos – são fashion, ateus, homossexuais que trabalham na industria terciária na área dos serviços e têm instrução superior.
Isto está um granel.
Acho que se devia simplificar a coisa e proponho apenas que seja assim:
Sexo: Gajos, gajas e maricas (eles ou elas)
Idade: Crianças, adultos e velhos.
Qualitativo: Pobres, ricos e assim-assim.
Demográfico: Malta do campo e malta da cidade.
Psicológico: Malta com estilo e malta sem estilo.
Profissional: Políticos e outros.
Assim, para um marketeer era mais fácil definir o target do seu produto, e pegando na definição atrás utilizada teríamos apenas algo assim:
São velhos maricas, ganham assim-assim, malta da cidade com estilo e trabalham em outras profissões.
E tu já sabes o que és?
Isto faz com que ande por ai muita gente baralhada com quem é quem nesta vida.
Não pretendo conhecer todas as subdivisões que os tempos modernos fizeram nas camadas sociais. Desde cedo que o homem começou a complicar. Primeiro, no tempo das cavernas era simples: elas, eles, fortes, fracos, velhos e novos. Não chegava e o homem complicou: a estes juntaram-se mais tarde os ricos e pobres, o povo, a nobreza e a burguesia . A isto juntavam-se ainda as várias religiões. Ainda não satisfeito nos tempos actuais atinge-se o clímax da coisa. Hoje em dia, temos para além desta gente toda, os travestis, os paneleiros, as lésbicas, os atléticos, os obesos, os anorécticos, os sidosos, as modelos, etc, etc, etc. Depois, os ricos que podem ser empresários (ou bandidos), ou herdaram e são uns playboys, ou sei lá que mais. Os pobres podem ser extremamente pobres e viver com um euro por dia, ou menos pobres e viverem com o ordenado mínimo. Depois há a classe média, uma amálgama de gente difícil de qualificar.
Fizeram ainda divisões pela nível educativo: há os senhores Doutores, engenheiros e os consultores e os mestres e os que têm as pós graduações e no oposto os que só têm a quarta classe ou são iletrados.
Depois acharam que deviam dividir as pessoas pelos desportos que fazem: radicais, surfistas, a malta dos cavalos, etc. Não contentes, acharam que os hábitos de consumo e estilo de vida também interessavam: metrosexuais, ubersexuais, consumistas, etc.
Não satisfeitos com todas estas divisões ainda se criaram outras subespécies: os bardasquitos, os betos, os fashion, os wannabe, os intelectuais, os mitras, os sei lá que mais.
Ora eu, que por razões de trabalho sou obrigado a classificar os targets (que para marketing, podemos até ser nós) tinha por vezes o tal do target definido assim:
Classe A,B, Sexo masculino entre os 45 e os 54, urbanos, gostam de se vestir bem e cuidar do corpo, são atléticos – são fashion, ateus, homossexuais que trabalham na industria terciária na área dos serviços e têm instrução superior.
Isto está um granel.
Acho que se devia simplificar a coisa e proponho apenas que seja assim:
Sexo: Gajos, gajas e maricas (eles ou elas)
Idade: Crianças, adultos e velhos.
Qualitativo: Pobres, ricos e assim-assim.
Demográfico: Malta do campo e malta da cidade.
Psicológico: Malta com estilo e malta sem estilo.
Profissional: Políticos e outros.
Assim, para um marketeer era mais fácil definir o target do seu produto, e pegando na definição atrás utilizada teríamos apenas algo assim:
São velhos maricas, ganham assim-assim, malta da cidade com estilo e trabalham em outras profissões.
E tu já sabes o que és?
quinta-feira, novembro 02, 2006
Sem Título - Reedição (Cap.II)
Duas mãos, largas, conversam animadamente na rua:
Mão Esquerda: é pá, no outro dia o Sporting teve um azar do caraças...
Mão Direita: O quê?
ME: Estava a dizer que no outro dia o Sporting teve um azar do caraças...
MD: Espera, deixa-me desligar o iPod. Pois é, à conta de uma colega nossa perdeu 3 pontos no campeonato...
ME: É sempre uma chatice ver a nossa classe prejudicar vítimas inocentes, mas o que é que se há de fazer.
MD: Mas a culpa também é dos jogadores que não têm mão naquilo que fazem.
ME: Mesmo assim, é uma vergonha para nós, é como se tivéssemos as unhas porcas. Odeio.
MD: Arghh, isso é nojento, muito pior do que ter calos.
ME: Mas mau mau é quando temos de coçar sítios pouco ortodoxos. Passa-me uma coisinha má pela cabeça, que nem consigo olhar a direito!
MD. Podes crer. No outro dia levei com o espirro em cima e não foi nada agradável. Já sabia de antemão que iria acontecer mas uma mão não é de ferro, não é? Passei-me...
ME: O que fizeste, pá?
MD: Limpei-me a uma manga de casaco que vinha em contramão na rua.
ME: Lindo! Eh, eh...És uma mão cheia de traquinice!
MD: Diria mesmo que sou uma mão de obra!
ME: Ehehehe...
MD: Bem vou ouvir um pouco mais de música, não te importas não?
ME: Nada. O que estás a ouvir?
MD: Mão Morta.
Mão Esquerda: é pá, no outro dia o Sporting teve um azar do caraças...
Mão Direita: O quê?
ME: Estava a dizer que no outro dia o Sporting teve um azar do caraças...
MD: Espera, deixa-me desligar o iPod. Pois é, à conta de uma colega nossa perdeu 3 pontos no campeonato...
ME: É sempre uma chatice ver a nossa classe prejudicar vítimas inocentes, mas o que é que se há de fazer.
MD: Mas a culpa também é dos jogadores que não têm mão naquilo que fazem.
ME: Mesmo assim, é uma vergonha para nós, é como se tivéssemos as unhas porcas. Odeio.
MD: Arghh, isso é nojento, muito pior do que ter calos.
ME: Mas mau mau é quando temos de coçar sítios pouco ortodoxos. Passa-me uma coisinha má pela cabeça, que nem consigo olhar a direito!
MD. Podes crer. No outro dia levei com o espirro em cima e não foi nada agradável. Já sabia de antemão que iria acontecer mas uma mão não é de ferro, não é? Passei-me...
ME: O que fizeste, pá?
MD: Limpei-me a uma manga de casaco que vinha em contramão na rua.
ME: Lindo! Eh, eh...És uma mão cheia de traquinice!
MD: Diria mesmo que sou uma mão de obra!
ME: Ehehehe...
MD: Bem vou ouvir um pouco mais de música, não te importas não?
ME: Nada. O que estás a ouvir?
MD: Mão Morta.
segunda-feira, outubro 23, 2006
É Galo! Ou Pequenos Azares do Caraças
Muitas vezes deparamo-nos com situações em que o que nos apetece dizer é “Ganda galo!”. São situações corriqueiras, sem grande importância, se as compararmos com o buraco do Ozono. Mas como nos acontecem a nós, a mim frequentemente, e não aos outros, adquirem uma outra dimensão. Senão vejamos:
- Estou num supermercado a comprar víveres. Até aqui tudo bem. Dirijo-me às filas da caixa e escolho aquela com menos pessoas. Certo. Olho para as outras filas que escoam normalmente e a minha continua na mesma, ainda não andei um centímetro para a frente e tenho mais o que fazer. Apercebo-me que o rolo da impressora tem de ser mudado. Apercebo-me também que a pessoa da frente se esqueceu de pesar as papaias. Mudo de fila e a anterior, onde estava, começa a andar normalmente.
- Estou parado no trânsito. Por acaso, ao sair de casa, reparei que um pequeno símio teimava em sair do meu nariz. Discretamente, levo a mão à cara e quando olho para o carro do lado está o meu chefe que me lança um ar cínico “Foste apanhado a enrolar!”
- Vou a uma entrevista de emprego, a primeira em muitos meses de busca incessante, e por isso durmo mal e tenho olheiras. Mas não é o pior. Levanto-me e dou por mim dentro da banheira, sem água nos canos. Para remediar a situação evito fazer grandes gestos e mexer muito a cabeça e os braços durante a entrevista.
- Preciso de uns ténis novos. Dirijo-me à loja, muito retro-fashion, recheada de gajas boas, a armar a cena estrangeira. Peço o meu número e não me preparo para o pior: tenho a meia rota que descobre um dedão com a unha amarelada. A gaja, agachada, não consegue evitar e solta um leve risinho estúpido, como que a dizer “Que nojo de homem”.
- No Natal oferecem-me um daqueles bibelots que não valem um caracol. Como a reciclagem está na moda, decido oferecê-lo a outra pessoa na próxima festividade. Passados 3 anos, adivinhem o que recebo pelos anos...
- Estou num supermercado a comprar víveres. Até aqui tudo bem. Dirijo-me às filas da caixa e escolho aquela com menos pessoas. Certo. Olho para as outras filas que escoam normalmente e a minha continua na mesma, ainda não andei um centímetro para a frente e tenho mais o que fazer. Apercebo-me que o rolo da impressora tem de ser mudado. Apercebo-me também que a pessoa da frente se esqueceu de pesar as papaias. Mudo de fila e a anterior, onde estava, começa a andar normalmente.
- Estou parado no trânsito. Por acaso, ao sair de casa, reparei que um pequeno símio teimava em sair do meu nariz. Discretamente, levo a mão à cara e quando olho para o carro do lado está o meu chefe que me lança um ar cínico “Foste apanhado a enrolar!”
- Vou a uma entrevista de emprego, a primeira em muitos meses de busca incessante, e por isso durmo mal e tenho olheiras. Mas não é o pior. Levanto-me e dou por mim dentro da banheira, sem água nos canos. Para remediar a situação evito fazer grandes gestos e mexer muito a cabeça e os braços durante a entrevista.
- Preciso de uns ténis novos. Dirijo-me à loja, muito retro-fashion, recheada de gajas boas, a armar a cena estrangeira. Peço o meu número e não me preparo para o pior: tenho a meia rota que descobre um dedão com a unha amarelada. A gaja, agachada, não consegue evitar e solta um leve risinho estúpido, como que a dizer “Que nojo de homem”.
- No Natal oferecem-me um daqueles bibelots que não valem um caracol. Como a reciclagem está na moda, decido oferecê-lo a outra pessoa na próxima festividade. Passados 3 anos, adivinhem o que recebo pelos anos...
sexta-feira, outubro 06, 2006
Tente-se e teste-se - anjo ou diabo!
Na net há de tudo. Encontrei um maravilhoso site de testes e mais testes. Fiz muitos, descobri-me e posso dizer, encontrei-me de uma forma que nunca pensei. Sou agora um ser que sabe quem é. Vivo agora uma existência baseada num conhecimento adquirido sobre mim mesmo, palpável e devo-o a uns meros testes que fiz apenas por diversão.
Fiquei a saber que tinha acertado na escolha da minha cara metade, o que foi bom pois estava cheio de dúvidas. Fiquei a saber que era um experto (de expert) na área da sexualidade, o que explica o enorme prazer que obtenho no onanismo. Que tinha uma inteligência acima da média, coisa que até vocês já devem ter percebido. Fiquei também a saber que era emocionalmente instável e que tinha um certa tendência para tão depressa me sentir eufórico como depressivo. Primeiro senti-me extraordinariamente feliz com os resultados e depois fiquei brutalmente deprimido, confirmando que os testes são assertivos.
Para saber tudo isto fiz cerca de 20 a 30 testes, o que explica que não tenho tido tempo para escrever no blog.
Mas, não encontrei nenhum teste que atestasse a nossa moral. Decidi fazê-lo e aqui o deixo para que vocês saibam também, se são seres socialmente exemplares, ou se são assim assim, ou se são uma merda de gentalha daqueles que não valem uma beata. Se são uns anjos, ou se são uns Diabos.
Respondam pois e rejubilem ou corram para o confessionário e emendem-se:
PERGUNTA 1
Está uma velhinha na fila do ATM, daquelas que anda muito devagar e que devido à corcunda, olha apenas para o chão o que facilitaria que lhe passassem à frente, até porque ela vai demorar vinte anos a receber a pensão no ATM e ainda vos vai pedir ajuda. O que fazem?
a) esperam pacientemente atrás dela
b) correm para a outra caixa do Multibanco
c) dizem à senhora que a caixa vai fechar porque o senhor que está lá atrás escondido dentro da caixa vai almoçar e passam-lhe à frente, enquanto ela se vai embora
d) assustam-na com um grito aterrador e no espaço de tempo que ela leva a dar meia volta, fazem o que há a fazer, deixando a senhora a rodopiar sobre si mesmo à vossa procura, urinada de medo.
PERGUNTA 2
Encontram uma carteira velha e gasta de um pensionista recheada de dinheiro. O que fazem?
a) procuram o dono e entregam-lhe a carteira recusando uma compensação pecuniária
b) telefonam ao dono e exigem uma compensação igual ou superior ao valor que está na carteira.
c) gastam o dinheiro e mandam tudo para o lixo
d) ficam com a carteira, torram o dinheiro, fazem compras com o cartão de crédito da Caixa Geral e ainda vão com o Bilhete de identidade a casa do senhor, convencem a mulher deste que são o próprio senhor e violam-na 3 vezes.
PERGUNTA 3
Está um ceguinho a atravessar a rua. Local: Av. Fontes Pereira de Mello.
a) vão a correr ter com ele, para o ajudar a atravessar
b) deixam-no passar e ficam a ver como se safa
c) Param o carro ao pé dele e cada vez que ele vai avançar aceleram com o carro e dão um buzinadela
d) Fingem que o vão ajudar e largam-no no meio de uma rua movimentada
PERGUNTA 4
Um colega vosso desmaia.
a) correm para ele aflitos e tentam com suaves estalos acordá-lo, e até já tem um copinho de água com açúcar para lhe dar
b) gritam com força “há um colega que se baldou, alguém a ajude”
c) correm para ele e enquanto o ajeitam aproveitam para lhe espreitar os seios (peitos musculosos e peludos, caso seja um homem) e a cueca string.
d) Correm para o colega e levam-no para uma sala e pedem para não fazerem barulho porque já sabem que tipo de ataques são aqueles. Depois já na sala sodomizam-no, tiram umas quantas fotos e publicam-nas na net com a legenda “gaja que adora levar no pacote” ou "gajo que gosta levar no pacote". Se os colegas perguntarem que barulho é aquele, tipo mesa aos saltos, gritam “Não entrem, não entrem, estou-lhe a fazer a ventilação porque o colega sente-se obnubilado/a”.
Resultados:
Se respondeu A a todas as perguntas – é um anjo, uma maravilha. A Formação em si é mais do que uma regra, é um princípio enraizado nos seu âmago. Deixe tudo o que está a fazer e vá ser um escuteiro/a. De preferência daqueles como chapelinho ridículo. Ou seja, você é um otário/a.
Se respondeu B a todas as perguntas – Tá a ficar meio aporcalhado/a. Já não é muito anjo, é mais um banjo: toca ao som que lhe convêm. Anda indeciso/a. Por vezes foge-lhe o pézinho para a maldade. A sua formação está ainda a formar-se. Está no bom caminho.
Se respondeu C a todas – Ui, ui essa oscilação entre o bem e o mal começa a pender para um dos lados o que é perigoso. A maldade, o diabo ronda a sua porta e você sente-se tentado a deixá-lo entrar. Abnegue enquanto pode.
Se respondeu D a todas as perguntas – Porra. Grande porco/a (se for mulher e respondeu D a todas, mande-me por favor o seu telefone, para que eu possa falar consigo e ajudá-la a encontrar a Luz). Que raio de gajo/a és tu, sem moral nenhuma? Um/uma vadio/a do caraças, um/uma sacana, seu/sua velhaco/a. Não há direito. A tua mãe se te vir na rua, cospe-te num olho. Não vales um caracol esmigalhado. És uma poia social, és o Diabo com cara de gente.
Se respondeu uma mistura de A com B, com C e com D é isto que és: uma mistura de morais, um ser oscilante e sem integridade, um ser que de manhã tem o rabo virado para a lua e à noite o pénis/vagina. Tente ser coerente: se é ruim é ruim, se é bonzinho é bonzinho. Não dá para ser carne e peixe. Não queira ser um travesti social.
quinta-feira, setembro 28, 2006
Publicidade escandalosa
- Muito boa tarde, tenho uma reunião marcada com o Director Criativo.
- Sim senhor, diz-me por favor o seu nome?
- Godofredo Silva.
- É só um minuto.
- Ora então como está?
- Benzinho, obrigado. Marquei esta reunião consigo porque deram-me muito boas referências da sua empresa e gostaria de a conhecer melhor. É possível que vos peça um trabalho.
- Muito bem, excelente. Começo por dizer que a nossa empresa é a mais antiga no mercado, opera desde há mais de cem anos em Portugal e desde então tem sido um corrupio que não há quem nos agarre. Somos líderes incontestáveis.
- Pois sim, é verdade. Foram vocês que estiveram envolvidos naquele caso dos Távoras, não foi. Ouvi dizer e fiquei muito impressionado.
- Exactamente, foi o nosso primeiro trabalho e que nos projectou no mercado. Não foi dos mais criativos mas o cliente era muito bom. E o “Processo dos Távoras” ficou para a história, não é?
- E que mais?
- Posso também dizer-lhe que há clientes que estão connosco há décadas, o que atesta bem a nossa qualidade. Mas o melhor mesmo é mostrar-lhe o nosso portfolio.
- Ah, lembro-me perfeitamente destes. A “Dona Branca”...ah e o “Escândalo do Saco Azul”...
- Recentemente, optámos pela via da internacionalização. Os pedidos não cessavam de chegar, especialmente do Brasil. Gosto especialmente destes: “Máfia das Sanguessugas” e “Escândalo do Dossier”. O Lula da Silva tem sido espectacular e permite-nos desenvolver o trabalho considerado mais criativo.
- Em Portugal, já é diferente, não temos muita liberdade, mas confesso que estou muito orgulhoso do “Apito Dourado”.
- De facto, é um nome muito bom. Dos meus preferidos. Se bem que o vosso “Envelope 9” também não fica atrás.
- Verdade. Mas habitualmente pedem-me sempre para ser “Caso qualquer coisa” o que para mim é como me cortarem as mãos! “Caso Mateus” por exemplo. “Casa Pia” também é nosso e foge um pouco à regra...
- Bem, de facto estou convencido. Acho que temos condições para sermos parceiros, desde que seja mantida a confidencialidade para já.
- Muito bem. O que pretende?
- .....
- Que horror! Que escândalo!... e a mulher dele já sabia...
- É verdade. Preciso de um nome para isto.
- Sim senhor, diz-me por favor o seu nome?
- Godofredo Silva.
- É só um minuto.
- Ora então como está?
- Benzinho, obrigado. Marquei esta reunião consigo porque deram-me muito boas referências da sua empresa e gostaria de a conhecer melhor. É possível que vos peça um trabalho.
- Muito bem, excelente. Começo por dizer que a nossa empresa é a mais antiga no mercado, opera desde há mais de cem anos em Portugal e desde então tem sido um corrupio que não há quem nos agarre. Somos líderes incontestáveis.
- Pois sim, é verdade. Foram vocês que estiveram envolvidos naquele caso dos Távoras, não foi. Ouvi dizer e fiquei muito impressionado.
- Exactamente, foi o nosso primeiro trabalho e que nos projectou no mercado. Não foi dos mais criativos mas o cliente era muito bom. E o “Processo dos Távoras” ficou para a história, não é?
- E que mais?
- Posso também dizer-lhe que há clientes que estão connosco há décadas, o que atesta bem a nossa qualidade. Mas o melhor mesmo é mostrar-lhe o nosso portfolio.
- Ah, lembro-me perfeitamente destes. A “Dona Branca”...ah e o “Escândalo do Saco Azul”...
- Recentemente, optámos pela via da internacionalização. Os pedidos não cessavam de chegar, especialmente do Brasil. Gosto especialmente destes: “Máfia das Sanguessugas” e “Escândalo do Dossier”. O Lula da Silva tem sido espectacular e permite-nos desenvolver o trabalho considerado mais criativo.
- Em Portugal, já é diferente, não temos muita liberdade, mas confesso que estou muito orgulhoso do “Apito Dourado”.
- De facto, é um nome muito bom. Dos meus preferidos. Se bem que o vosso “Envelope 9” também não fica atrás.
- Verdade. Mas habitualmente pedem-me sempre para ser “Caso qualquer coisa” o que para mim é como me cortarem as mãos! “Caso Mateus” por exemplo. “Casa Pia” também é nosso e foge um pouco à regra...
- Bem, de facto estou convencido. Acho que temos condições para sermos parceiros, desde que seja mantida a confidencialidade para já.
- Muito bem. O que pretende?
- .....
- Que horror! Que escândalo!... e a mulher dele já sabia...
- É verdade. Preciso de um nome para isto.
sexta-feira, setembro 22, 2006
Apanhado do Mundo!
Lia, com o interesse de uma pessoa interessada e curiosa que sou, o que se passava no mundo.
Prendeu-me a atenção uma notícia sobre o aquecimento do planeta, que nos próximos 50 anos pode aquecer entre um a cinco graus. Este facto, para mim, não é novidade. Mas, e motivado pelo dito aquecimento, foi descoberta por cientistas uma enorme racha. Eu, na minha ignorância, já descobri várias igualmente enormes e muito mais quentes, e ninguém fez notícia disso. Basta procurar na net e voilá (é uma palavra francesa), há rachas para todos os gostos. Mas parece que as minhas não são importantes, porque não são no pólo norte, como a outra racha, mas sim no único pólo de real interesse das mulheres.
Adiante, porque não é de rachas que vos quero falar, mas de uma outra curiosa notícia. Esta falava de um site que dava dicas aos habitantes do Senegal, sobre como se podiam infiltrar na Europa e obter a nacionalidade do país onde se haviam instalado.
Os 3 países preferenciais são Itália, Espanha e maioritariamente França - devido às suas leis mais liberais. A maioria das dicas, é na verdade adequada apenas a este último país de grandes liberdades. Isto porque, se fosse por exemplo em Portugal, a maioria dos Senegalenses levava porrada logo na fronteira. Ou em Espanha que quando os apanham são logo postos a trabalhar ilegalmente, eles nos campos e elas nos Bordelitos Olé. E ficam a viver exclusivamente de Tortilhas de batata, coisa violenta até para um senegalês. Ou, também em Espanha, pegam nos ilegais metem-nos num avião e largaram-nos numa pista no meio de um deserto. Que grande país, Espanha. Já em Itália, se os apanham, reservam-lhes um destino igualmente mau: vivem uma vida de escravatura a enrolar farinha com água, para fazer esparguete. Assim, naturalmente, França é que é bom.
Voltemos á notícia e ao site. Para conseguir ser um europeu, há 6 grandes pacotes de propostas. E é assegurada uma taxa de sucesso de 91%.
O pacote “Dia D” (bonita a analogia com o desembarque dos aliados) propõe a ida de piroga até às costas europeias, e é o mais arriscado. Chegam, pela calada da noite (só se lhes vêem os dentes, pelo que evitam falar ou sorrir) e espalham-se pelo país. Depois, é só aplicarem um dos outros 5 pacotes. Pacote “Casamento” – em que um senegalês se casa com uma francesa ou francês, dependendo logicamente do sexo de um e de outro. Ou seja, um senegalês casa com uma francesa e uma senegalense casa com um francês. Com o casamento, ficam logo franceses como o Henry. Temos também o pacote “ Gravidez” – em que, se os senegalenses parirem uma criança já em solo francês, esta tem o direito de sangue sobre o território e já nasce Francês. Os pais podem ficar com a criança e requerer a nacionalidade. Neste pacote mal chegam ao solo Francês os senegalenses começam logo a fornicar, razão pela qual as autoridades os apanham muitas vezes com as calças na mão, copulando. Depois é esconderem-se 9 meses e já está. Há também o pacote “Estudante” – tipo o que fazem alguns portugueses quando debandam no Erasmus e nunca mais voltam. O pacote “Clássico” – vão, começam a trabalhar e pedem a cidadania. Às vezes pega. E por último o meu preferido: o pacote “Homossexuais”. Os senegalenses, ao chegarem a França, dizem que no seu país foram perseguidos porque são homossexuais. Depois, começam a chorar a abanar os braços, cheios de trejeitos e atiram-se aos captores gritando “possuam-nos, possuam-nos”. Os franceses, que são uns malucos, primeiro possuem-nos e depois dão-lhes asilo e a nacionalidade para os salvar da injusta perseguição. Esta é também a razão porque muitas vezes os senegalenses levam com os cacetes. Em consequência deste último pacote há cada vez mais pretos maricas em França, mas é a Liberdade, Igualdade e a Fraternidade a demonstrar que funcionam.
Aconselho-vos a visitar o site: senegalaisement.com (no site, procurem bem porque as dicas estão meio escondidas) e aprendam alguns truques. Assim, já podem realizar o vosso sonho secreto de sair de Portugal e ir viver para Espanha. E deixam o país mais sossegado, para os que ainda cá gostam de viver: os ricos.
Eu fico.
Balsemão Vs Saraiva
Depois da espantosa tiragem de 160 mil exemplares do jornal Expresso na primeira edição do novo formato, o semanário Sol respondeu à letra exactamente com o mesmo número na sua estreia. Mas nessa semana, o Expresso não se ficou e subiu a parada para 200 mil exemplares. O Sol sentiu-se picado e subiu a tiragem esta semana para 210 mil exemplares. Pinto Balsemão não esperou e já comprou a produção de pasta de papel das serras Aire e Candeeiros, Espinhaço de Cão e da Malveira. José Saraiva riu-se desta tentativa de obtenção da matéria prima e já encomendou toda a pasta de papel de todas as ex-repúblicas soviéticas e incentivou vários fogos-postos nas restantes serras portuguesas. Pinto Balsemão, porque conhece o inimigo que ajudou a criar e que se vira agora contra o mestre, jogou em antecipação e já encomendou duas centrais de enriquecimento de urânio e uma de arrefecimento. Mas o director do Sol, numa derradeira tentativa de obter a hegemonia nacional nos semanários, decidiu comprar toda produção de petróleo da OPEP fazendo destabilizar o mercado mundial afectando a gestão de custos correntes do Expresso que desse modo não conseguirá fundos nem para o café de saco. Pinto Balsemão sorri com desdém. Afinal escondeu sempre o seu plano alternativo. Fazendo juz ao ditado que "é nos momentos mais difíceis que se revelam os grandes homens", Pinto Balsemão, numa jogada cuidadosamente preparada com astúcia, inteligência e rigor, decide fazer explodir todo o Sistema Solar. Vitorioso, Balsemão levanta-se da bateria, ergue os seus braços em direcção ao céu e grita agora a plenos pulmões: "Se não há sol, também não pode haver jornal!"
quinta-feira, setembro 21, 2006
Big Brother is talking to you
No Reino Unido, surgiu uma novidade nas ruas que anda a deixar toda a gente de ouvidos bem abertos. Recentemente instalaram sistemas de voz junto às camaras de vigilâncias com o intuito de tornar mais seguras as ruas inglesas.
Dizem as autoridades que este sistema permite detectar comportamentos ofensivos e qualquer actividade “anti-social” chamando a atenção com frases proferidas por agentes que se encontram numa sala a visionar esses locais. Os ingleses estão bastante satisfeitos com a introdução das cameras que falam: “A maioria das pessoas ficam envergonhadas porque são chamadas a atenção em público e evitam criar mais problemas”. Os primeiros resultados demonstram diminuição na violência e no crime e um grande aumento de filmes porcos na internet de grande qualidade com muita gente a trabalhar felatios e em violenta troca de fluídos corporais. Mas não esqueçamos de que estamos a falar de Inglaterra, um país onde o sexo com penetração aparece primeiro que os dentes de leite.
Este sistema está a ser estudado detalhadamente pelas autoridades portuguesas. Sabemos até que foi criado um Instituto coordenado pela Administração Interna e que é responsável na formação dos agentes portugueses para que estes se sintam preparados mal o sistema entre em funcionamento no nosso país.
O primeiro objectivo deste Instituto é evitar que estas cameras sirvam de focos de casting para os milhares de portugueses que querem dar nas vistas e que até vendiam a mãe ou o irmão para entrarem 5 minutos nos Morangos ou na Floribela. Há indicações precisas para que nestes casos, onde exista tentativa para dançar, cantar ou representar sejam devidamente sancionados com gás mostarda (espera-se um upgrade destas máquinas desenvolvido pelos engenheiros da Universidade de Aveiro).
O segundo objectivo é naturalmente a segurança de todos. Mas para que os resultados sejam realmente eficazes, há instruções precisas para que os agentes falem educadamente, num tom de voz bem colocado e encorajador. O nosso blog acedeu a um documento confidencial deste Instituto onde estão descritas as expressões que vão ser proferidas sempre que existam situações que causem algum celeuma social:
Caso um cidadão conspurque a via pública:
Ó palhaço, voltas a cuspir para o chão e eu vou aí abaixo e obrigo-te a lamber o chão até engolires essa merda para dentro.
Uma cidadã permite que o seu canídeo conspurque a via pública:
Ó vaca de merda, sim estou a falar contigo, ó porca. Apanha lá a merda que o teu cão fez antes que eu tenha que ir aí abaixo e cagar-te um pé todo, ó cadela!
Um carteirista é apanhado em flagrante:
Ó pssst! É pá não faças isso que essa merda deixa-me mesmo muito chateado. Vai ao tipo da frente que o gajo há pouco esteve no multibanco e levantou 100 euros.
Uma prostituta trabalha um cliente num jardim atrás de uma moita:
Oh sim, mais, é isso...uhhhh....mmmmm...é isso..vai....vai....mmmm ...é isso...vai...
Um invisual está praticamente a colidir com uma viatura estacionada em cima do passeio:
Eppáaáááá!!!!!! Parou aí...não vês que estás quase a riscar o carro ó homem?
Jovem do sexo feminino desloca-se na via pública (tal como identificado na figura):
Ó grossa!! És pouco boa, és! Não tivesse eu aqui fechado no laboratório e fazia-te um pijaminha de cuspe como tu gostas!
Dizem as autoridades que este sistema permite detectar comportamentos ofensivos e qualquer actividade “anti-social” chamando a atenção com frases proferidas por agentes que se encontram numa sala a visionar esses locais. Os ingleses estão bastante satisfeitos com a introdução das cameras que falam: “A maioria das pessoas ficam envergonhadas porque são chamadas a atenção em público e evitam criar mais problemas”. Os primeiros resultados demonstram diminuição na violência e no crime e um grande aumento de filmes porcos na internet de grande qualidade com muita gente a trabalhar felatios e em violenta troca de fluídos corporais. Mas não esqueçamos de que estamos a falar de Inglaterra, um país onde o sexo com penetração aparece primeiro que os dentes de leite.
Este sistema está a ser estudado detalhadamente pelas autoridades portuguesas. Sabemos até que foi criado um Instituto coordenado pela Administração Interna e que é responsável na formação dos agentes portugueses para que estes se sintam preparados mal o sistema entre em funcionamento no nosso país.
O primeiro objectivo deste Instituto é evitar que estas cameras sirvam de focos de casting para os milhares de portugueses que querem dar nas vistas e que até vendiam a mãe ou o irmão para entrarem 5 minutos nos Morangos ou na Floribela. Há indicações precisas para que nestes casos, onde exista tentativa para dançar, cantar ou representar sejam devidamente sancionados com gás mostarda (espera-se um upgrade destas máquinas desenvolvido pelos engenheiros da Universidade de Aveiro).
O segundo objectivo é naturalmente a segurança de todos. Mas para que os resultados sejam realmente eficazes, há instruções precisas para que os agentes falem educadamente, num tom de voz bem colocado e encorajador. O nosso blog acedeu a um documento confidencial deste Instituto onde estão descritas as expressões que vão ser proferidas sempre que existam situações que causem algum celeuma social:
Caso um cidadão conspurque a via pública:
Ó palhaço, voltas a cuspir para o chão e eu vou aí abaixo e obrigo-te a lamber o chão até engolires essa merda para dentro.
Uma cidadã permite que o seu canídeo conspurque a via pública:
Ó vaca de merda, sim estou a falar contigo, ó porca. Apanha lá a merda que o teu cão fez antes que eu tenha que ir aí abaixo e cagar-te um pé todo, ó cadela!
Um carteirista é apanhado em flagrante:
Ó pssst! É pá não faças isso que essa merda deixa-me mesmo muito chateado. Vai ao tipo da frente que o gajo há pouco esteve no multibanco e levantou 100 euros.
Uma prostituta trabalha um cliente num jardim atrás de uma moita:
Oh sim, mais, é isso...uhhhh....mmmmm...é isso..vai....vai....mmmm ...é isso...vai...
Um invisual está praticamente a colidir com uma viatura estacionada em cima do passeio:
Eppáaáááá!!!!!! Parou aí...não vês que estás quase a riscar o carro ó homem?
Jovem do sexo feminino desloca-se na via pública (tal como identificado na figura):
Ó grossa!! És pouco boa, és! Não tivesse eu aqui fechado no laboratório e fazia-te um pijaminha de cuspe como tu gostas!
quarta-feira, setembro 20, 2006
“Death of a President”
Eu julgava que se tratava da morte do queijo camembert President, mas não. Este filme britânico acaba de ganhar o Festival de Toronto e parte do assassinato de George W Bush e consequentes mudanças no mundo. Aguardamos ansiosamente. Pela ficção e pela realidade.
terça-feira, setembro 19, 2006
Um post político
Este fim-de-semana discuti política com uns amigos meus. Eu sei, podia ter discutido sobre pastelaria regional, sobre contrução civil ou alfaias agrícolas. Mas o assunto descambou na política, no governo, na oposição e em Sócrates.
Preparem-se porque isto promete ser maçudo. Até o Marcelo teve cagufa e foi ver a Floribela só para não ter que recomendar este post na sua missa de Domingo. Depois não digam que não avisei.
O que lhes disse, na altura da discussão, é que eu exigo mais deste Governo. Por mim e pela maioria de portugueses que votaram nele, porque há expectativas que foram criadas e que não foram nem por sombras solucionadas. Aliás, para um governo que tem uma maioria confortável na Assembleia da República estes tipos são moles e demasiado escorregadios. Mais: não suporto gajos que metem com todos os dentes e cujos ataques de incoerência passem despercebidos a tanta gente. Não estou a fazer a apologia da oposição porque esses tipos não merecem qualquer comentário e serão totalmente desprezados.
Dizem os meus amigos que “isto agora é que é" e que Sócrates tem “coragem de enfrentar lobis”. Bom, vamos a eles então:
Saúde.
Andou a dizer mal dos hospitais-empresa. O modelo continua o mesmo mas chama-se agora “Entidade Público-Privada”.Mudou só o nome para mudar os directores que lá estavam. Eram do PSD, agora são do PS.
Gritou contra taxas moderadoras. Hoje cria novas em serviços que eram gratuitos, para bem do equilíbrio financeiro.
Fechou maternidades e centros de saúde pelo país fora. Achava que era tudo muito dispendioso. A meu ver bem, se há condições nas proximidades.
Plano Tecnológico
Apresentou com pompa e circuntância uma série de medidas inovadoras e tecnologicamente avançadas. Mas tão avançadas que não são para o nosso tempo. São um conjunto de indicações que já vem da chamada “Estratégia de Lisboa de 2002”, uma medida que a UE do tempo do Durão Barroso.
Nelas incluia-se banda larga em todo o país. Em Agosto de 2006, Sócrates desloca-se até à derradeira escola do país para instalar banda larga. Palminhas. Disse que o país todo estava coberto por banda larga. Mas o que ele queria realmente dizer é que 100% das cidades portguesas estão cobertas. O espaço rural está 80% off-line.
Boa medida é o Cartão Único do Cidadão e o Documento Único Automóvel. Apesar deste último não ser recomendado nem pelos serviços que o emitem porque dá muito trabalho – Aconteceu a um amigo meu!
Mas no plano tecnologico também surgiu a brilhante ideia de criar uma caixa postal virtual para cada um dos portugueses. Das 10 milhões de caixas disponíveis, só 22 mil portugueses aderiram. Para quem não sabe, esta caixa virtual é totalmente grátis, permite receber as famosas contas da luz, etc, permite arquivar tudo e é uma grande ideia. Mas eles esqueceram-se de dizer aos portugueses que multas, coimas e avisos do Estado também lá vão parar. Agora já não parece uma boa ideia, pois não?
Mas nem tudo é mau: o passaporte electrónico é uma boa ideia.
Impostos
Esta é pequenina e não dói a ninguém. Sócdates aumentou o Iva de 19 para 21% depois de ter dito que não ía aumentar impostos. Aumentou o IRS ao mudar os escalões. Aumentou o Imposto Automóvel camuflando-o com um novo cálculo de emissões poluentes tornando os automóveis mais baratos caros, e de baixa cilindrada, ainda mais caros. Aumentou o Imposto sobre os Combustíveis. Com o aumento constante do petróleo, o Estado arrecada milhões de euros em impostos assobiando para o lado enquanto o petróleo baixa mas gritando que nem um louco porque é preciso subir os combustíveis. Este mês, o petróleo já baixou 19% e os combustíveis uns meros 8%.
Medicamentos fora das farmácias.
A medida não resultou bem. Os preços são idênticos, e em vez de os colocar numa prateleira do supermercado para ser mais fácil de aceder, o Governo decidiu colocar mais um balcão e mais um farmacêutico à frente. Ou seja, o poderoso lobi farmacêutico saiu das farmácias e entrou nos supermercados. Um lobie foi atacado ou deram-lhe ainda mais espaço e força?
Incêndios
Dá vontade de rir. Durante anos criticaram o comportamento dos Governos anteriores. Tiveram 18 meses a brincar com o fogo. Fizeram o quê, então?
Tabaco
A famosa lei do tabaco com impedimentos e proibições em tudo o lado, lutando contra o poderoso lobie da restauração, ficou em águas de bacalhau. Afinal fica tudo como está. Muda-se só o preço do tabaco porque é um luxo e assim incentiva-se o "não consumo".
Crédito Habitação Bonificado
Sócrates gritou contra a medida que Manuela Ferreira Leite impôs ao terminar com este benefício. Jurou aos portugueses que o iria repor. Estamos à espera. O mesmo aplica-se à Lei do Trabalho. Andou para aí a gritar contra uma série de medidas e artigos prometendo que os alterar. Não alterou. Não percebo porquê, têm maioria na Assembleia da República. A não ser que afinal esses mesmo artigos já sejam convenientes às suas políticas económicas de "esquerda".
Simplex.
Uma das melhores. Foram 333 medidas apresentadas com grande festa e num espaço que custou os olhos da cara. Dessas, foram contabilizadas 80 para implementação até Junho de 2006, 70% delas não o foram e estão completamente atrasadas. Deve ser da papelada necessária.
Mas o melhort ainda está para vir. Como o Simplex não funcionou criou-se um Observatório do Simplex. No seu primeiro balanço, o Observatório seleccionou 25 medidas como prioritárias que lhe merecerem uma especial atenção, tendo em atenção o impacto nas empresas e nos cidadãos. Destas 25 medidas, 3 foram executadas dentro do prazo. Mas esperem que isto ainda tem mais piada. É que pela positiva, este Observatório realça o arranque por antecipação de 3 medidas previstas para o 2º semestre. Estamos ainda a falar das 25 medidas e nas das 333. Simplex de entender, não é?
Eu acho que o Governo podia ir mais longe e prometer mecanismos sem papéis. Podia não cumprir mas pelo menos ficava dito e por isso era aplaudido.
Justiça
Gritaram contra as férias judiciais e depois perceberam que tinham metido as mãos pelos pés. Sócrates recuou porque percebeu que os juízes concordavam em mudar as férias judiciais: queriam ter direito a 25 dias úteis de férias e escolher os dias como o comum dos cidadãos. Mas a isso ele já não achou piada. Depois calaram-se todos. Governo e magistrados. Sabem porquê? Porque os juízes agora têm mais férias do que anteriormente! Mas mais uma vez, o Governo venceu um poderoso lobi.
Salva-se o Pacto da Justiça, pedido pelo Presidente, aceite por Marques Mendes e com efeitos a partir de 2009!
Ambiente
Sócrates gritou contra a Co-Incineração. Os ambientalistas odeiam esta técnica para despachar os resíduos mas odeiam mais a proposta que Sócrates continua a defender com unhas e dentes: a Incineração, uma técnica que já ninguém usa em lado nenhum.
Até para entregar licenças para a instalação de energia eólica é uma desgraça mas a melhor política ambiental é relativa à Refinaria de Sines.
Depois de assinar um pré-acordo com Patrick Monteiro de Barros para a construção da maior refinaria da Europa, Sócrates veio mais tarde dizer que não. O protocolo de entendimento estabelecido entre o Governo e o empresário Patrick Monteiro de Barros definia como “gratuitas e sem limite as emissões de gases com efeito de estufa permitidas à refinaria a instalar em Sines”. Cinco meses depois alguém descobriu que isso iria custar muito dinheiro. E o projecto morreu. Brilhantemente, e em vez dele, vai nascer um outro, o da Galp. Mas aqui coloca-se a questão: se o governo não paga as emissões de CO2 da refinaria do Patrick quem é que vai pagar as da Galp, se são as mesmas? A resposta é muito simples. No projecto do Monteiro de Barros, tudo o que fosse refinado era para exportação logo não se pode incidir os preços no barril para evitar custos acrescidos. No caso da Galp a produção é para consumo interno, ou seja para tu e eu gastarmos no pópó. Significa que esses custos de emissões poluentes, que Sócrates não quer pagar, vão ser imputados aos consumidores através do preço.
Economia
O consumo interno não cresce, não há poupança, a economia cresce devido a exportações, algo que o Governo não tem nada a ver, o desemprego não desce a sério. Continuamos há 18 meses nos 7% que o Governo anterior deixou. E só para provar que o homem é mesmo de esquerda, até temos aí duas OPAs de grandes grupos económicos.
Estradas
Já não bastava o Cravinho ter inventado as Scuts (com custos de 500 milhões de euros anuais que saem do Orçamento de Estado e que davam para construir 100 km de auto-estrada todos os anos durante 25 anos!!!!), Sócrates esqueceu-se da CREL. Sim, a mesma auto-estrada que andou a dizer que devia ser à borla quando Durão Barroso decidiu impor portagens. Não é que esta malta não lê o seu próprio programa eleitoral?
Aceito boas ideias do Governo porque eu, tirando as que aqui referi, não me lembro realmente de mais nenhuma. E é por tudo isto que eu estou desiludido. Acho que nos esquecemos de que este Governo é de Maioria Absoluta. Exigo mais de um Governo que pode fazer o que lhe apetece, sem pudores e meter este país a andar para a frente mais depressa e sem obstáculos.
Preparem-se porque isto promete ser maçudo. Até o Marcelo teve cagufa e foi ver a Floribela só para não ter que recomendar este post na sua missa de Domingo. Depois não digam que não avisei.
O que lhes disse, na altura da discussão, é que eu exigo mais deste Governo. Por mim e pela maioria de portugueses que votaram nele, porque há expectativas que foram criadas e que não foram nem por sombras solucionadas. Aliás, para um governo que tem uma maioria confortável na Assembleia da República estes tipos são moles e demasiado escorregadios. Mais: não suporto gajos que metem com todos os dentes e cujos ataques de incoerência passem despercebidos a tanta gente. Não estou a fazer a apologia da oposição porque esses tipos não merecem qualquer comentário e serão totalmente desprezados.
Dizem os meus amigos que “isto agora é que é" e que Sócrates tem “coragem de enfrentar lobis”. Bom, vamos a eles então:
Saúde.
Andou a dizer mal dos hospitais-empresa. O modelo continua o mesmo mas chama-se agora “Entidade Público-Privada”.Mudou só o nome para mudar os directores que lá estavam. Eram do PSD, agora são do PS.
Gritou contra taxas moderadoras. Hoje cria novas em serviços que eram gratuitos, para bem do equilíbrio financeiro.
Fechou maternidades e centros de saúde pelo país fora. Achava que era tudo muito dispendioso. A meu ver bem, se há condições nas proximidades.
Plano Tecnológico
Apresentou com pompa e circuntância uma série de medidas inovadoras e tecnologicamente avançadas. Mas tão avançadas que não são para o nosso tempo. São um conjunto de indicações que já vem da chamada “Estratégia de Lisboa de 2002”, uma medida que a UE do tempo do Durão Barroso.
Nelas incluia-se banda larga em todo o país. Em Agosto de 2006, Sócrates desloca-se até à derradeira escola do país para instalar banda larga. Palminhas. Disse que o país todo estava coberto por banda larga. Mas o que ele queria realmente dizer é que 100% das cidades portguesas estão cobertas. O espaço rural está 80% off-line.
Boa medida é o Cartão Único do Cidadão e o Documento Único Automóvel. Apesar deste último não ser recomendado nem pelos serviços que o emitem porque dá muito trabalho – Aconteceu a um amigo meu!
Mas no plano tecnologico também surgiu a brilhante ideia de criar uma caixa postal virtual para cada um dos portugueses. Das 10 milhões de caixas disponíveis, só 22 mil portugueses aderiram. Para quem não sabe, esta caixa virtual é totalmente grátis, permite receber as famosas contas da luz, etc, permite arquivar tudo e é uma grande ideia. Mas eles esqueceram-se de dizer aos portugueses que multas, coimas e avisos do Estado também lá vão parar. Agora já não parece uma boa ideia, pois não?
Mas nem tudo é mau: o passaporte electrónico é uma boa ideia.
Impostos
Esta é pequenina e não dói a ninguém. Sócdates aumentou o Iva de 19 para 21% depois de ter dito que não ía aumentar impostos. Aumentou o IRS ao mudar os escalões. Aumentou o Imposto Automóvel camuflando-o com um novo cálculo de emissões poluentes tornando os automóveis mais baratos caros, e de baixa cilindrada, ainda mais caros. Aumentou o Imposto sobre os Combustíveis. Com o aumento constante do petróleo, o Estado arrecada milhões de euros em impostos assobiando para o lado enquanto o petróleo baixa mas gritando que nem um louco porque é preciso subir os combustíveis. Este mês, o petróleo já baixou 19% e os combustíveis uns meros 8%.
Medicamentos fora das farmácias.
A medida não resultou bem. Os preços são idênticos, e em vez de os colocar numa prateleira do supermercado para ser mais fácil de aceder, o Governo decidiu colocar mais um balcão e mais um farmacêutico à frente. Ou seja, o poderoso lobi farmacêutico saiu das farmácias e entrou nos supermercados. Um lobie foi atacado ou deram-lhe ainda mais espaço e força?
Incêndios
Dá vontade de rir. Durante anos criticaram o comportamento dos Governos anteriores. Tiveram 18 meses a brincar com o fogo. Fizeram o quê, então?
Tabaco
A famosa lei do tabaco com impedimentos e proibições em tudo o lado, lutando contra o poderoso lobie da restauração, ficou em águas de bacalhau. Afinal fica tudo como está. Muda-se só o preço do tabaco porque é um luxo e assim incentiva-se o "não consumo".
Crédito Habitação Bonificado
Sócrates gritou contra a medida que Manuela Ferreira Leite impôs ao terminar com este benefício. Jurou aos portugueses que o iria repor. Estamos à espera. O mesmo aplica-se à Lei do Trabalho. Andou para aí a gritar contra uma série de medidas e artigos prometendo que os alterar. Não alterou. Não percebo porquê, têm maioria na Assembleia da República. A não ser que afinal esses mesmo artigos já sejam convenientes às suas políticas económicas de "esquerda".
Simplex.
Uma das melhores. Foram 333 medidas apresentadas com grande festa e num espaço que custou os olhos da cara. Dessas, foram contabilizadas 80 para implementação até Junho de 2006, 70% delas não o foram e estão completamente atrasadas. Deve ser da papelada necessária.
Mas o melhort ainda está para vir. Como o Simplex não funcionou criou-se um Observatório do Simplex. No seu primeiro balanço, o Observatório seleccionou 25 medidas como prioritárias que lhe merecerem uma especial atenção, tendo em atenção o impacto nas empresas e nos cidadãos. Destas 25 medidas, 3 foram executadas dentro do prazo. Mas esperem que isto ainda tem mais piada. É que pela positiva, este Observatório realça o arranque por antecipação de 3 medidas previstas para o 2º semestre. Estamos ainda a falar das 25 medidas e nas das 333. Simplex de entender, não é?
Eu acho que o Governo podia ir mais longe e prometer mecanismos sem papéis. Podia não cumprir mas pelo menos ficava dito e por isso era aplaudido.
Justiça
Gritaram contra as férias judiciais e depois perceberam que tinham metido as mãos pelos pés. Sócrates recuou porque percebeu que os juízes concordavam em mudar as férias judiciais: queriam ter direito a 25 dias úteis de férias e escolher os dias como o comum dos cidadãos. Mas a isso ele já não achou piada. Depois calaram-se todos. Governo e magistrados. Sabem porquê? Porque os juízes agora têm mais férias do que anteriormente! Mas mais uma vez, o Governo venceu um poderoso lobi.
Salva-se o Pacto da Justiça, pedido pelo Presidente, aceite por Marques Mendes e com efeitos a partir de 2009!
Ambiente
Sócrates gritou contra a Co-Incineração. Os ambientalistas odeiam esta técnica para despachar os resíduos mas odeiam mais a proposta que Sócrates continua a defender com unhas e dentes: a Incineração, uma técnica que já ninguém usa em lado nenhum.
Até para entregar licenças para a instalação de energia eólica é uma desgraça mas a melhor política ambiental é relativa à Refinaria de Sines.
Depois de assinar um pré-acordo com Patrick Monteiro de Barros para a construção da maior refinaria da Europa, Sócrates veio mais tarde dizer que não. O protocolo de entendimento estabelecido entre o Governo e o empresário Patrick Monteiro de Barros definia como “gratuitas e sem limite as emissões de gases com efeito de estufa permitidas à refinaria a instalar em Sines”. Cinco meses depois alguém descobriu que isso iria custar muito dinheiro. E o projecto morreu. Brilhantemente, e em vez dele, vai nascer um outro, o da Galp. Mas aqui coloca-se a questão: se o governo não paga as emissões de CO2 da refinaria do Patrick quem é que vai pagar as da Galp, se são as mesmas? A resposta é muito simples. No projecto do Monteiro de Barros, tudo o que fosse refinado era para exportação logo não se pode incidir os preços no barril para evitar custos acrescidos. No caso da Galp a produção é para consumo interno, ou seja para tu e eu gastarmos no pópó. Significa que esses custos de emissões poluentes, que Sócrates não quer pagar, vão ser imputados aos consumidores através do preço.
Economia
O consumo interno não cresce, não há poupança, a economia cresce devido a exportações, algo que o Governo não tem nada a ver, o desemprego não desce a sério. Continuamos há 18 meses nos 7% que o Governo anterior deixou. E só para provar que o homem é mesmo de esquerda, até temos aí duas OPAs de grandes grupos económicos.
Estradas
Já não bastava o Cravinho ter inventado as Scuts (com custos de 500 milhões de euros anuais que saem do Orçamento de Estado e que davam para construir 100 km de auto-estrada todos os anos durante 25 anos!!!!), Sócrates esqueceu-se da CREL. Sim, a mesma auto-estrada que andou a dizer que devia ser à borla quando Durão Barroso decidiu impor portagens. Não é que esta malta não lê o seu próprio programa eleitoral?
Aceito boas ideias do Governo porque eu, tirando as que aqui referi, não me lembro realmente de mais nenhuma. E é por tudo isto que eu estou desiludido. Acho que nos esquecemos de que este Governo é de Maioria Absoluta. Exigo mais de um Governo que pode fazer o que lhe apetece, sem pudores e meter este país a andar para a frente mais depressa e sem obstáculos.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Futebol para meninos
Virilidade. Porrada. Cuspidelas. Cotoveladas. Entradas a pés juntos. Ofensas permanentes a adversários e equipas de arbitragem. Nada disto vai constar do Mundial de Futebol Gay de 2007 a realizar em Buenos Aires.
Organizado desde 1982, a próxima edição realiza-se em Setembro do próximo ano e vai contar com 21 selecções. Portugal será um dos ausentes. Desconhecemos a razão da não participação já que somos considerados como um país talentoso para desportos onde há mais preocupação com o cabelo do que para a bola.
Dizem os organizadores que este Mundial será o melhor de todos os tempos já que estão a preparar uma série de medidas preventivas para evitar que se repitam os erros do passado: “Queremos pôr isso para trás das costas! ”
Uma das medidas mais importantes é referente ao tempo que as equipas demoram para entrar em campo. Como refere um dos organizadores: “Sabe, isto é tudo rapaziada jovem, trazem óleos, cremes, loções, gel para o cabelo e só nos arranjos demoram uma eternidade. O problema torna-se ainda mais premente nos intervalos quando querem é massagens, jacuzzis, spas, saunas ou banhos turcos. Depois sabe como é, são todos bons rapazes e perdem a noção do tempo quando estão na paródia.”
Também há novidades nas sanções disciplinares. Por exemplo, há penalização ao jogador que fica constantemente fora de jogo prejudicando a equipa e há sanção a qualquer jogador que leva a mão às bolas de forma intencional. Mas a grande mudança está nas entradas violentas por trás. Sempre que existir uma entrada violentas por trás sem autorização é falta, não só de respeito como de educação. Curiosamente, haverá lugar a penalização com cartão amarelo ao jogador que, ao marcar um golo, se recuse a despir o equipamento e a aceitar uns tabefes bem dados nos glúteos por parte de todos os jogadores em campo.
A terminologia utilizada nos comentários desportivos também difere muito da utilizada habitualmente. Curiosamente quando se refere que jogador A vai “dobrar” o jogador B, significa que ele vai mesmo lá dobrar a espinha ao outro. Ou quando um jogador “rasga a defesa contrária” significa que haverá feridos, lesões e seguramente uma ou mais substituições.
Quanto a tácticas, usualmente espalham-se os jogadores para ocupar os espaços vazios, as marcações são sempre “homem-a-homem” e é curioso ver jogadores mais experientes tentarem o clássico “um-para-um” e com maior profundidade. É de ver estrelas! Mas também encontramos um tipo de futebol mais desinteressante. Por vezes, há equipas que arriscam com marcações “à zona”, tapando espaços ficando mais fechadas e impenetráveis. Normalmente são equipas que se defendem mais e que, utilizando a gíria futebolistica, levam “menos no saco”.
O Mundial Gay de Futebol também tem ainda uma característica deliciosa: há mais “apanha-bolas” dentro de campo do que fora.
Os organizadores elegem o Fair-Play como tema deste Mundial. Daí que para além das mudanãs a nível disciplinar, também haverá especial atenção às palavras dirigidas a árbitros ou jogadores adversários. Chamar “maricas” ao árbitro ou “comi a tua mulher três vezes e fingi todos os orgasmos” ou “a tua namorada ontem foi comida por três cães terroristas árabes transexuais e irmãos do Zidane” não são consideradas ofensas. São mesmo expressões que servem para criar um ambiente descontraído entre os jogadores não sendo sujeitas a sanções disciplinares.
Um problema que está por resolver prende-se com as constantes invasões de campo já que habitualmente são situações gravosas em que a integridade física dos jogadores corre sérios riscos já que quem invade não respeita a ordem de chegada e querem todos um pedaço dos jogadores à bruta.
Quanto à ausência da equipa das quinas, os organizadores lamentaram a decisão mas deixaram uma mensagem de apreço com um suspiro pelo meio: “Era a nossa oportunidade para o ver perto de nós. Um beijinho para o Cristiano Ronaldo!”, que como se sabe foi eleito como um dos maiores sex-symbols do último Mundial da Alemanha para a comunidade gay. Contactado pelo blog “É a vida”, Cristiano recusou-se a prestar declarações e virou-nos as costas. Não sei não, mas parece-me a pior atitude tendo em conta o que acabámos de falar.
Organizado desde 1982, a próxima edição realiza-se em Setembro do próximo ano e vai contar com 21 selecções. Portugal será um dos ausentes. Desconhecemos a razão da não participação já que somos considerados como um país talentoso para desportos onde há mais preocupação com o cabelo do que para a bola.
Dizem os organizadores que este Mundial será o melhor de todos os tempos já que estão a preparar uma série de medidas preventivas para evitar que se repitam os erros do passado: “Queremos pôr isso para trás das costas! ”
Uma das medidas mais importantes é referente ao tempo que as equipas demoram para entrar em campo. Como refere um dos organizadores: “Sabe, isto é tudo rapaziada jovem, trazem óleos, cremes, loções, gel para o cabelo e só nos arranjos demoram uma eternidade. O problema torna-se ainda mais premente nos intervalos quando querem é massagens, jacuzzis, spas, saunas ou banhos turcos. Depois sabe como é, são todos bons rapazes e perdem a noção do tempo quando estão na paródia.”
Também há novidades nas sanções disciplinares. Por exemplo, há penalização ao jogador que fica constantemente fora de jogo prejudicando a equipa e há sanção a qualquer jogador que leva a mão às bolas de forma intencional. Mas a grande mudança está nas entradas violentas por trás. Sempre que existir uma entrada violentas por trás sem autorização é falta, não só de respeito como de educação. Curiosamente, haverá lugar a penalização com cartão amarelo ao jogador que, ao marcar um golo, se recuse a despir o equipamento e a aceitar uns tabefes bem dados nos glúteos por parte de todos os jogadores em campo.
A terminologia utilizada nos comentários desportivos também difere muito da utilizada habitualmente. Curiosamente quando se refere que jogador A vai “dobrar” o jogador B, significa que ele vai mesmo lá dobrar a espinha ao outro. Ou quando um jogador “rasga a defesa contrária” significa que haverá feridos, lesões e seguramente uma ou mais substituições.
Quanto a tácticas, usualmente espalham-se os jogadores para ocupar os espaços vazios, as marcações são sempre “homem-a-homem” e é curioso ver jogadores mais experientes tentarem o clássico “um-para-um” e com maior profundidade. É de ver estrelas! Mas também encontramos um tipo de futebol mais desinteressante. Por vezes, há equipas que arriscam com marcações “à zona”, tapando espaços ficando mais fechadas e impenetráveis. Normalmente são equipas que se defendem mais e que, utilizando a gíria futebolistica, levam “menos no saco”.
O Mundial Gay de Futebol também tem ainda uma característica deliciosa: há mais “apanha-bolas” dentro de campo do que fora.
Os organizadores elegem o Fair-Play como tema deste Mundial. Daí que para além das mudanãs a nível disciplinar, também haverá especial atenção às palavras dirigidas a árbitros ou jogadores adversários. Chamar “maricas” ao árbitro ou “comi a tua mulher três vezes e fingi todos os orgasmos” ou “a tua namorada ontem foi comida por três cães terroristas árabes transexuais e irmãos do Zidane” não são consideradas ofensas. São mesmo expressões que servem para criar um ambiente descontraído entre os jogadores não sendo sujeitas a sanções disciplinares.
Um problema que está por resolver prende-se com as constantes invasões de campo já que habitualmente são situações gravosas em que a integridade física dos jogadores corre sérios riscos já que quem invade não respeita a ordem de chegada e querem todos um pedaço dos jogadores à bruta.
Quanto à ausência da equipa das quinas, os organizadores lamentaram a decisão mas deixaram uma mensagem de apreço com um suspiro pelo meio: “Era a nossa oportunidade para o ver perto de nós. Um beijinho para o Cristiano Ronaldo!”, que como se sabe foi eleito como um dos maiores sex-symbols do último Mundial da Alemanha para a comunidade gay. Contactado pelo blog “É a vida”, Cristiano recusou-se a prestar declarações e virou-nos as costas. Não sei não, mas parece-me a pior atitude tendo em conta o que acabámos de falar.
quinta-feira, setembro 14, 2006
Na taça!
Vi, inadvertidamente, o programa da manhã da Goucha. Perdão, do Goucha. Entre duas taças de champanhe e um brinde à saúde , para meu espanto, falava-se da libertação após 8 anos, da Natacha. O espanto não vinha do tema em si, mas das duas personagens que falavam sobre o mesmo. Pelas bonitas fotos ao lado, vocês leitores atentos, já devem ter percebido que eram a Lili e a Cinha (a Pimpota vem como bónus na foto) que versavam sobre o tal sequestro. A Lili dizia que a Natacha deve ter sido bem tratada porque (isto é verdade) estava com uma pele excelente - ela de peles lá deve saber. Dizia que a rapariga estava bem vestida e muito bem apresentada e que isso era um claro sinal do seu perfeito estado mental. A Goucha, perdão, o Goucha, mostrava-se atento e fazia aquela cara de quem não quer perder pitada de tão interessante opinião, e intervinha solicitando um pouco mais de sumo daquela uva mirrada. Esta, claro, não lho dava. Já a Cinha, dissertava sobre a condição psicológica de Natacha. A Goucha, perdão, o Goucha interveio, dizendo que para condições dessas, tinha um Psicologista em estúdio para comentar. A Cinha dizia que então não abordaria mais esse tema e continuava dissertando sobre a psique da Natacha, talvez por não compreender sobre o que fala um psicólogo. Ela é mais psiquiatras.
Fiquei banzado. Por momentos pensei em sair deste país. Como posso viver num sítio onde umas trolhas do jet set têm tempo de antena para abordar assuntos que nada têm a ver com elas? Pensei ir para Espanha, que é já aqui ao lado, mas lembrei-me que lá existe a Hola, um jet set muito pior que o nosso, uma monarquia com um rei fratricida e o Júlio Iglésias. Voltei para Portugal sem nunca de cá ter saído. Pensei: “ Se não os posso vencer, junto-me a eles”. Assim, e sem perceber nada do assunto, vou também abordá-lo:
Pergunta: Se quando Natacha desapareceu e o caso foi largamente divulgado, como é possível que a mãe do raptor e os vizinhos a vissem e nada fizessem?
Pergunta: Teria Natacha roupa suficiente para oito anos, ou o raptor comprou-lhe a roupa? Se sim, seria da Zara?
Pergunta: Será que Natacha utilizava cremes faciais para manter a pele jovem e hidratada?
Pergunta: Será que Natacha tinha poster de bandas Rock como as miúdas da sua idade, no buraco onde vivia?
Pergunta: Será que ela ouvia música? Se sim, teria um iPod ou um Creative?
Pergunta que não tem nada a ver com isto: gostam mais da mãe ou da filha?
Deixo-vos estas questões deveras preocupantes e misteriosas e para as quais não vislumbro resposta, mas lanço o tema.
Entretanto, caso tenham lá em casa revistas do jet set nacional que não queiram, enviem-me. Fechei a minha sogra há 10 anos numa cave e está a ficar muito aborrecida. Se calhar, vou-lhe acender a luz.
quarta-feira, setembro 13, 2006
Ligue-se a uma receita saudável
Esqueçam o micro-ondas. Segundo uns testes realizados por uns jornalistas russos é possível cozinhar utilizando as ondas de rádio do seu telemóvel. Estes russos, utilizaram dois telemóveis ligados entre si e conseguiram mesmo cozer um ovo, em 65 minutos, tal como demonstram as imagens.
O blog “É a vida”, ciente de que necessitamos de ter uma alimentação saudável, equilibrada e cuidada, decidiu propor um desafio à Filipa Vacondeus e eis que chegou quentinha, uma receita que pode utilizar facilmente em casa naqueles dias de total depressão e choro compulsivo em que não quer ver ninguém porque acha que a vida é uma merda e que ele é um sacana, e isto só com recurso a dois telemóveis:
BOLO DE CHOCOLATE
Ingredientes:
-2 telemóveis GSM com pelo menos 10€ de plafond, cada um.
- 6 ovos
-7 colheres de sopa de açúcar
-7 colheres de sopa chocolate em pó
- 1 chávena de café de óleo
-1 colher de sobremesa fermento em pó
- 100 g de coco ralado
Brigadeiro:
-1 lata de leite condensado
-2 colheres de sopa chocolate em pó
-1 colher de sopa de manteiga
-Chocolate granulado para decorar
Preparação:
Bater no liquidificador aos poucos cada ingrediente, começando pelos ovos. Misturar o coco e acrescentar o fermento. Colocar a massa num pirex e colocar entre os dois telemóveis, que precisam de estar a ligados entre si (ver figura) pelo menos durante 2 horas. Depois de pronto, preparar o brigadeiro neste sistema dos telemóveis, em 70 minutos. Desenformar o bolo, espalhar o brigadeiro e decorar com chocolate granulado.
E bom apetite!
O blog “É a vida”, ciente de que necessitamos de ter uma alimentação saudável, equilibrada e cuidada, decidiu propor um desafio à Filipa Vacondeus e eis que chegou quentinha, uma receita que pode utilizar facilmente em casa naqueles dias de total depressão e choro compulsivo em que não quer ver ninguém porque acha que a vida é uma merda e que ele é um sacana, e isto só com recurso a dois telemóveis:
BOLO DE CHOCOLATE
Ingredientes:
-2 telemóveis GSM com pelo menos 10€ de plafond, cada um.
- 6 ovos
-7 colheres de sopa de açúcar
-7 colheres de sopa chocolate em pó
- 1 chávena de café de óleo
-1 colher de sobremesa fermento em pó
- 100 g de coco ralado
Brigadeiro:
-1 lata de leite condensado
-2 colheres de sopa chocolate em pó
-1 colher de sopa de manteiga
-Chocolate granulado para decorar
Preparação:
Bater no liquidificador aos poucos cada ingrediente, começando pelos ovos. Misturar o coco e acrescentar o fermento. Colocar a massa num pirex e colocar entre os dois telemóveis, que precisam de estar a ligados entre si (ver figura) pelo menos durante 2 horas. Depois de pronto, preparar o brigadeiro neste sistema dos telemóveis, em 70 minutos. Desenformar o bolo, espalhar o brigadeiro e decorar com chocolate granulado.
E bom apetite!
segunda-feira, setembro 11, 2006
Nomes assim, não dava.
Há (ou havia) nomes infelizes e que geraram, também eles, confusões infelizes. Foi talvez por isso, que estes nomes foram paulatinamente substituídos por outros, que não dão azo a confusões. Como Kátia, ou Jéssica, e por ai fora. Eu explico. Calma.
A minha avó, coitadinha que Deus a tenha, sempre foi uma sacrificada. Não que vivesse mal, até porque era proprietária de inúmeros bens imóveis, que não, graças a Deus, mas a ela, me deixou, bendita seja. A grande desgraça da senhora era, por culpa de sua falecida mãe, paz à sua alma, um nome que sempre lhe causou transtornos. Principalmente na velhice, onde a arteriosclerose, vence o bom senso e a razão: é a gordura, contra os neurónios, e a primeira prevalece. Adiante.
De sua graça, minha avó era Perpétua. Coisa que se veio a revelar, no mínimo inexacta, pois como já referi, faleceu.
Perpétua juntava-se com amigas octogenárias para jogar bridge.
Assisti a uma dessa partidas, querendo conviver com a minha avó e ao mesmo tempo, compreender os mistérios do Bridge.
Foi, mais ou menos, assim:
- Quem é a jogar?
- A Perpétua.
- Então isso vai levar uma eternidade.
Risos.
- Olha lá, sabias da Céu?
- Como assim? Está azul?
- Não. Estava com Piedade.
-Quem?
- A Céu.
- Foi para lá? Deus tende Piedade. Paz à Sua Alma.
- Conhece?
- Quem?
- A Alma. Era vizinha da Celeste.
- Dizem que sim, dizem que sim. Que é lá que ela vai parar.
- Quem?
- A Alma.
- Onde?
- Ao Céu.
- Sim era da Céu que falava.
-Perpetua, és tu?
- Eu? Eu não acredito nisso da Eternidade.
- Não estou a falar consigo, Aparecida. Falo com a Perpétua.
- Onde está?
- Quem?
- Quem é que apareceu?
- A Aparecida.
- Já sei, já sei que apareceu. Mas quem?
- A Purificação, apre, que confusão.
- Agora?
- Agora o quê?
- Quer se ir purificar agora?
- Bom, deixemo-nos de conversas se não isto não acaba. Este jogo perpetua-se?
- Chamaram?
- Já disse que acho esta mesa baixa? Falta-lhe amparo.
- Sou eu a jogar?
- Não Amparo, é a Perpétua.
- Então está para durar. Vou ver a Anunciação.
- Mas já está no intervalo? Se der aquele da Hora Coca-cola, chama-me.
- Isto não avança, logo hoje que eu acho que vou ganhar. Vou ter uma grande vitória!
- A Vitória também já se perdeu faz tempo.
- Pois. Espera pela vitória, sentada. A esperança é sempre a última a morrer.
- Isso é mentira. A Esperança finou-se na passada Sexta.
- Mas viveu uma vida de Felicidade.
- Chamaram?
Agora tudo é mais Simples. Os apelidos, principalmente os dos cristãos novos, não permitem confusões. A mm só me telefonam umas 10 vezes por dia a perguntar se eu também pinto casas Não percebo bem porquê. Será por me chamar XXXX (achavam que ia dizer?) Pinto Ramos de Oliveira?
A minha avó, coitadinha que Deus a tenha, sempre foi uma sacrificada. Não que vivesse mal, até porque era proprietária de inúmeros bens imóveis, que não, graças a Deus, mas a ela, me deixou, bendita seja. A grande desgraça da senhora era, por culpa de sua falecida mãe, paz à sua alma, um nome que sempre lhe causou transtornos. Principalmente na velhice, onde a arteriosclerose, vence o bom senso e a razão: é a gordura, contra os neurónios, e a primeira prevalece. Adiante.
De sua graça, minha avó era Perpétua. Coisa que se veio a revelar, no mínimo inexacta, pois como já referi, faleceu.
Perpétua juntava-se com amigas octogenárias para jogar bridge.
Assisti a uma dessa partidas, querendo conviver com a minha avó e ao mesmo tempo, compreender os mistérios do Bridge.
Foi, mais ou menos, assim:
- Quem é a jogar?
- A Perpétua.
- Então isso vai levar uma eternidade.
Risos.
- Olha lá, sabias da Céu?
- Como assim? Está azul?
- Não. Estava com Piedade.
-Quem?
- A Céu.
- Foi para lá? Deus tende Piedade. Paz à Sua Alma.
- Conhece?
- Quem?
- A Alma. Era vizinha da Celeste.
- Dizem que sim, dizem que sim. Que é lá que ela vai parar.
- Quem?
- A Alma.
- Onde?
- Ao Céu.
- Sim era da Céu que falava.
-Perpetua, és tu?
- Eu? Eu não acredito nisso da Eternidade.
- Não estou a falar consigo, Aparecida. Falo com a Perpétua.
- Onde está?
- Quem?
- Quem é que apareceu?
- A Aparecida.
- Já sei, já sei que apareceu. Mas quem?
- A Purificação, apre, que confusão.
- Agora?
- Agora o quê?
- Quer se ir purificar agora?
- Bom, deixemo-nos de conversas se não isto não acaba. Este jogo perpetua-se?
- Chamaram?
- Já disse que acho esta mesa baixa? Falta-lhe amparo.
- Sou eu a jogar?
- Não Amparo, é a Perpétua.
- Então está para durar. Vou ver a Anunciação.
- Mas já está no intervalo? Se der aquele da Hora Coca-cola, chama-me.
- Isto não avança, logo hoje que eu acho que vou ganhar. Vou ter uma grande vitória!
- A Vitória também já se perdeu faz tempo.
- Pois. Espera pela vitória, sentada. A esperança é sempre a última a morrer.
- Isso é mentira. A Esperança finou-se na passada Sexta.
- Mas viveu uma vida de Felicidade.
- Chamaram?
Agora tudo é mais Simples. Os apelidos, principalmente os dos cristãos novos, não permitem confusões. A mm só me telefonam umas 10 vezes por dia a perguntar se eu também pinto casas Não percebo bem porquê. Será por me chamar XXXX (achavam que ia dizer?) Pinto Ramos de Oliveira?
sexta-feira, setembro 08, 2006
O nosso 11 de Setembro
Aproxima-se o 11 de Setembro. E com a chegada da data mais trágica da história do terrorismo chegam também notícias assustadoras. São notícias de rajada que, apesar de não terem ligação directa entre si, revelam dados preocupantes sobre nós. E se formos mesmo a ver, são uma coincidência do caraças. Ou mesmo, horripilantes como o camandro.
1) Portugueses são dos que mais temem ataques terroristas.
Este é o resultado de um estudo efectuado recentemente nos dois lados do Atlântico. Parece que 75% dos portugueses têm mais cagufa de ataques terroristas que americanos, ingleses e espanhóis. E de todos fomos quem ainda não levou com uma bomba nas fuças.
Mas o que os autores deste estudo não entenderam, é que para os portugueses, a palavra “terrorismo” ultimamente significa outras coisas. Al Qaeda? Bin Laden? Fatah? Brigadas de Alá? Nada mais errado. Todos os portugueses sabem que verdadeiro “terrorismo” é a FIFA impedir incrições dos clubes portugueses na Liga dos Campeões, terrorismo é deixar o Luis Filipe Vieira escolher árbitros, terrorismo é deixar o presidente do Gil Vicente discursar enquanto lança perigosos perdigotos para microfones e cameras de televisão, terrorismo é levar com a obrigação da UE em deixar de ter azeitonas como couvert nos restaurantes sem estarem devidamente embaladas. Isto sim é que é perigoso para o país. Bombas? Al Qaeda? Mas somos meninos?
2) Organização terrorista participou na Festa do Avante!
Sim, eu também fiquei melindrado. Porque juntei esta notícia à anterior e pensei que os jornalistas se referiam a Luis Filipe Vieira que também se encontrava no certame mas disfarçado de t-shirtt, calças de ganga e sapatinho de vela sem meia. Veio o desmentido. Depois pensei que se referiam à roulote do Sr. Armando, o homem que faz farturas com a mesma ligeireza com que faz cachorros quentes utilizando para ambos o mesmo óleo e a unhuca para retirar o ketchup em excesso enquanto que com o polegar sacode o açúcar e canela com que afoga as farturas. Tenho a certeza que este homem já provocou mais vítimas por intoxicação alimentar, ao longo dos 30 anos do Avante, do que qualquer outro grupo terrorista a nível global.
Veio a descobrir-se que a festa do Avante afinal não é para meninos. Teve a participação de elementos da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) reconhecidas pela UE como organização terrorista. Segundo a organização, este foi a alternativa encontrada em cima da hora depois da Shakira ter dito que não iria participar na festa. Pelo que soubemos, os “terroristas” decidiram fazer uma pequena pausa na vida agitada que levam nas cordilheiras colombianas: “Ah si, nuestra activida es mucho cansativa. Siempre escondidos, siempre en fuga, depues outra vez escondidos. Puffff.....es un cansaço. Siemos militares mas tambien siemos humanos, hombres com T grande e persupuesto merecemos unas vacaciones." Relativamente ao cartaz do festival, alguns elementos foram peremptórios: "ya connesco los grandes artistas portugueses. Quando estoy solo en la montaña a mim me encata escutar la tranquilida de las músicas Xergio Godinho. E quando desco la montaña aos tiros e rebento com pueblos inteiros, me gusta escutar lo poder de la musica de los Xutos & Pontapíés. Além disso, aqui las cervezas e los bocadillos de torresmo son mucho mas baratos que em Colombia. Viva el pueblo y la democracia popular”. De seguida, todo o material pirotécnico e de fogo de artifício com que iria encerrar o Avante desapareceu. A esta hora devem estar divididos por vários estômagos e a caminho de Bogotá.
3) Cientistas portugueses descobrem “molécula destruidora”
Horripilante. Dramático. Saber que Portugal existem cientistas e que eles trabalham cá, foi das notícias mais chocantes que ouvi ultimamente. Quase caía desamparado não fosse o chão estar por perto.
Todos sabemos que os bons cientistas portugueses são exportados. Logo estes tipos devem estar errados. Não podem ter as ferramentas certas para realizar este tipo de experiências. Porque, a ser verdade, esta notícia pode pôr em causa todo o transporte de qualquer partícula, seja orgânica ou inorgânica, por avião, mar ou terra. Já não bastava a malta ser especialista em ceder passaportes para falsificação agora damos cartas em moléculas que destroem?
Juventude, não pode ser: eu tenho uma viagem marcada para o final do mês!!! Como é que vai ser? "O meu amigo não pode passar com essas moléculas!" Vão obrigar-me a meter todas as minhas moléculas na mala e no porão do avião? E se me pedem para eu despir todas as minhas moléculas destruidoras? Ou se me obrigam a beber à frente deles, todas moléculas que transporto, como fazem com as grávidas que têm de provar os líquidos com que alimentam os filhos? Posso ao menos levá-las num saquinho transparente como bagagem de mão?
É por estas e por outras que Portugal não precisa de ter medo de ataques terroristas. Nós já fazemos o trabalho todo sozinho.
1) Portugueses são dos que mais temem ataques terroristas.
Este é o resultado de um estudo efectuado recentemente nos dois lados do Atlântico. Parece que 75% dos portugueses têm mais cagufa de ataques terroristas que americanos, ingleses e espanhóis. E de todos fomos quem ainda não levou com uma bomba nas fuças.
Mas o que os autores deste estudo não entenderam, é que para os portugueses, a palavra “terrorismo” ultimamente significa outras coisas. Al Qaeda? Bin Laden? Fatah? Brigadas de Alá? Nada mais errado. Todos os portugueses sabem que verdadeiro “terrorismo” é a FIFA impedir incrições dos clubes portugueses na Liga dos Campeões, terrorismo é deixar o Luis Filipe Vieira escolher árbitros, terrorismo é deixar o presidente do Gil Vicente discursar enquanto lança perigosos perdigotos para microfones e cameras de televisão, terrorismo é levar com a obrigação da UE em deixar de ter azeitonas como couvert nos restaurantes sem estarem devidamente embaladas. Isto sim é que é perigoso para o país. Bombas? Al Qaeda? Mas somos meninos?
2) Organização terrorista participou na Festa do Avante!
Sim, eu também fiquei melindrado. Porque juntei esta notícia à anterior e pensei que os jornalistas se referiam a Luis Filipe Vieira que também se encontrava no certame mas disfarçado de t-shirtt, calças de ganga e sapatinho de vela sem meia. Veio o desmentido. Depois pensei que se referiam à roulote do Sr. Armando, o homem que faz farturas com a mesma ligeireza com que faz cachorros quentes utilizando para ambos o mesmo óleo e a unhuca para retirar o ketchup em excesso enquanto que com o polegar sacode o açúcar e canela com que afoga as farturas. Tenho a certeza que este homem já provocou mais vítimas por intoxicação alimentar, ao longo dos 30 anos do Avante, do que qualquer outro grupo terrorista a nível global.
Veio a descobrir-se que a festa do Avante afinal não é para meninos. Teve a participação de elementos da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) reconhecidas pela UE como organização terrorista. Segundo a organização, este foi a alternativa encontrada em cima da hora depois da Shakira ter dito que não iria participar na festa. Pelo que soubemos, os “terroristas” decidiram fazer uma pequena pausa na vida agitada que levam nas cordilheiras colombianas: “Ah si, nuestra activida es mucho cansativa. Siempre escondidos, siempre en fuga, depues outra vez escondidos. Puffff.....es un cansaço. Siemos militares mas tambien siemos humanos, hombres com T grande e persupuesto merecemos unas vacaciones." Relativamente ao cartaz do festival, alguns elementos foram peremptórios: "ya connesco los grandes artistas portugueses. Quando estoy solo en la montaña a mim me encata escutar la tranquilida de las músicas Xergio Godinho. E quando desco la montaña aos tiros e rebento com pueblos inteiros, me gusta escutar lo poder de la musica de los Xutos & Pontapíés. Além disso, aqui las cervezas e los bocadillos de torresmo son mucho mas baratos que em Colombia. Viva el pueblo y la democracia popular”. De seguida, todo o material pirotécnico e de fogo de artifício com que iria encerrar o Avante desapareceu. A esta hora devem estar divididos por vários estômagos e a caminho de Bogotá.
3) Cientistas portugueses descobrem “molécula destruidora”
Horripilante. Dramático. Saber que Portugal existem cientistas e que eles trabalham cá, foi das notícias mais chocantes que ouvi ultimamente. Quase caía desamparado não fosse o chão estar por perto.
Todos sabemos que os bons cientistas portugueses são exportados. Logo estes tipos devem estar errados. Não podem ter as ferramentas certas para realizar este tipo de experiências. Porque, a ser verdade, esta notícia pode pôr em causa todo o transporte de qualquer partícula, seja orgânica ou inorgânica, por avião, mar ou terra. Já não bastava a malta ser especialista em ceder passaportes para falsificação agora damos cartas em moléculas que destroem?
Juventude, não pode ser: eu tenho uma viagem marcada para o final do mês!!! Como é que vai ser? "O meu amigo não pode passar com essas moléculas!" Vão obrigar-me a meter todas as minhas moléculas na mala e no porão do avião? E se me pedem para eu despir todas as minhas moléculas destruidoras? Ou se me obrigam a beber à frente deles, todas moléculas que transporto, como fazem com as grávidas que têm de provar os líquidos com que alimentam os filhos? Posso ao menos levá-las num saquinho transparente como bagagem de mão?
É por estas e por outras que Portugal não precisa de ter medo de ataques terroristas. Nós já fazemos o trabalho todo sozinho.
quarta-feira, setembro 06, 2006
Nova sondagem
Fiquem descansados. O título deste post nada tem a ver com o partido da Nova Democracia nem com o Manuel Monteiro. Chegou o momento de fazer um pequeno balanço ao ano que para nós terminou. Outro começa com alegria e a raiar a espectaculariedade. Mas tal como acontece naqueles reality show que eu adoro, pedimos aos nossos leitores que expulsem um dos elementos desde blog. Até pode ser o Reinu que a Se Faz Favor é boa pessoa e não tira macacos do nariz, pelo menos quando escarafuncha as unhacas dos pés quando se encontra sentada à mesa. O Kinder não, que é um rapaz afoito, sabe fazer instalações eléctricas e montar andaimes. Por isso, façam desta sondagem a sondagem da vossa vida.
Quanto às outras sondagens deste último ano, chega o momento dos resultados. Além de evidenciarem a alta qualificação das pessoas que nos visitam, forneceram-nos dados muito importantes e relevantes para podermos adaptar a nossa oferta à vossa procura. O que no fim vai dar ao mesmo do que aqui se produz: muitos pontapés na gramática.
Resultados das sondagens efectuadas até hoje:
1.Para onde vais?
Vou ali já venho - 32%
Vou pela sombra 28%
2. Se não fosses parvo o que gostarias de ser?
Chulo - 52%
Assessor - 13%
3. Um ano é muito tempo?
Se eu for casado, sim - 34%
Depende - 32%
Quanto às outras sondagens deste último ano, chega o momento dos resultados. Além de evidenciarem a alta qualificação das pessoas que nos visitam, forneceram-nos dados muito importantes e relevantes para podermos adaptar a nossa oferta à vossa procura. O que no fim vai dar ao mesmo do que aqui se produz: muitos pontapés na gramática.
Resultados das sondagens efectuadas até hoje:
1.Para onde vais?
Vou ali já venho - 32%
Vou pela sombra 28%
2. Se não fosses parvo o que gostarias de ser?
Chulo - 52%
Assessor - 13%
3. Um ano é muito tempo?
Se eu for casado, sim - 34%
Depende - 32%
terça-feira, setembro 05, 2006
Juventude
Tenho um amigo – o único, bem na verdade é mais um conhecido meu – que este fim-de-semana foi à festa do Avante. Diz ele que aquilo é que é, que aquilo é uma alegria, que todos os benfiquistas como ele deviam ir lá e fazer daquilo a festa oficial para o arraqnue da Liga, que aquilo é tanto convívio que mais parece dia de jogo na catedral da luz. A cor do certame ajuda, as bandeiras também mas nada melhor que um corato queimado numa frigideira de décima quinta fritura do mesmo óleo e uma jola morta para fazer reviver o cheiro das latrinas do estádio da Luz em fim-de-época.
Mas se o cheiro era familiar, ficou desiludido com a juventude que por lá andava. Por instantes julgou estar na Universidade de Verão do PSD ou nos Estados Gerais do PS, e jura a pés juntos que viu por lá o Manuel Monteiro a tentar convencer dois cães a tomarem de assalto o CDS/PP. O que o meu amigo viu foi uma juventude perdida, uma juventude que anda de telemóvel 3G, que gasta dinheiro em toques polifónicos da Beyoncé, em cocaína em vez de marijuana, e mesmo aqueles iconográficos cachecóis à Arafat permanecem nos pescoços dos jovens que compram calças e tops da Guess e da Diesel.
E não é preciso olhar para o Jerónimo de Sousa a discursar com baba ressequida nos cantos da boca para percebermos que se a geração velha já não dá, os mais jovens também não vão lá.
Tal como tudo na vida, o melhor está no meio. Hoje em dia têm todos 30 e poucos anos e têm a inteligência de estarem quedos, não querem arranjar confusão e muito menos darem nas vistas. São aqueles que têm a inteligência de não quererem fazer nada a sério pelo país a não ser viver o melhor que podem, não querem ser politíticos porque não gostam de meter as mãos na merda nem cagar um pé. Já se viu que isso é uma especialidade dos mais velhos e que os mais novos vão repetir porque andam sempre duas gerações à frente. São os mesmos que cresceram a ver o Conan, o Verão Azul, a Fama e a Galáctica e tinham que pedir autorização dos pais só para irem a Espanha com os amigos, são os mesmo que fizeram um inter-rail e ofendiam tudo o que era revisor na língua de Camões mas sempre com a típica simpatia lusitana na face, são os mesmos que ganharam um calo no ouvido ao terem que aturar o “I just call to say i love you” do ceguinho e do “Final Countdown” nas tabelas dos tops durante semanas sem fim até lhes servir de lição. São os mesmos que não esquecem e voltam a ouvir as músicas da altura porque nem a dos velhos nem a dos novos lhes enchem as medidas.
E ficamos assim, pacatos e sem mexer muito, estúpidos e imbecis como os novos e a dizer mal de tudo como os velhos.
Mas se o cheiro era familiar, ficou desiludido com a juventude que por lá andava. Por instantes julgou estar na Universidade de Verão do PSD ou nos Estados Gerais do PS, e jura a pés juntos que viu por lá o Manuel Monteiro a tentar convencer dois cães a tomarem de assalto o CDS/PP. O que o meu amigo viu foi uma juventude perdida, uma juventude que anda de telemóvel 3G, que gasta dinheiro em toques polifónicos da Beyoncé, em cocaína em vez de marijuana, e mesmo aqueles iconográficos cachecóis à Arafat permanecem nos pescoços dos jovens que compram calças e tops da Guess e da Diesel.
E não é preciso olhar para o Jerónimo de Sousa a discursar com baba ressequida nos cantos da boca para percebermos que se a geração velha já não dá, os mais jovens também não vão lá.
Tal como tudo na vida, o melhor está no meio. Hoje em dia têm todos 30 e poucos anos e têm a inteligência de estarem quedos, não querem arranjar confusão e muito menos darem nas vistas. São aqueles que têm a inteligência de não quererem fazer nada a sério pelo país a não ser viver o melhor que podem, não querem ser politíticos porque não gostam de meter as mãos na merda nem cagar um pé. Já se viu que isso é uma especialidade dos mais velhos e que os mais novos vão repetir porque andam sempre duas gerações à frente. São os mesmos que cresceram a ver o Conan, o Verão Azul, a Fama e a Galáctica e tinham que pedir autorização dos pais só para irem a Espanha com os amigos, são os mesmo que fizeram um inter-rail e ofendiam tudo o que era revisor na língua de Camões mas sempre com a típica simpatia lusitana na face, são os mesmos que ganharam um calo no ouvido ao terem que aturar o “I just call to say i love you” do ceguinho e do “Final Countdown” nas tabelas dos tops durante semanas sem fim até lhes servir de lição. São os mesmos que não esquecem e voltam a ouvir as músicas da altura porque nem a dos velhos nem a dos novos lhes enchem as medidas.
E ficamos assim, pacatos e sem mexer muito, estúpidos e imbecis como os novos e a dizer mal de tudo como os velhos.
Para quando um Merdosão?
Segundos os últimos dados da UE, Portugal é do piorzinho a reciclar. Somos tão poucos que descobriram que há mais pessoas a reciclar numa das aldeias da Holanda, do que os portugueses todos juntos. Mas depois percebi que somos um dos países que menos lixo produz. Em comparação com a merda que fazemos, somos muito limpinhos no que toca a resíduos. Vai daí, porque não fazer um merdosão, um receptáculo de toda a merda que existe neste país?
Comecariamos por depositar o Governo, a oposição, toda a equipa do Benfica, os dirigentes da Liga, do Belenenses, Leixões, Gil Vicente, os autarcas, mesmo os que hoje são modelo porque já se sabe que amanhã são uma merda; depositem-se os acessores, os que usufruem do Rendimento Mínimo e gastam esse dinheiro na droga e no vinho tinto, reciclem-se estes filhos da puta que mantêm escravos a trabalhar por uma ninharia chamada Salário Mínimo, reciclem-se os sindicalistas que não querem fazer nenhum, reciclem-se as ideias de merda que todos os dias entram pelas nossas casas vindos de um cliente de merda com ideias de merda, deposite-se no Merdosão toda a música que tem gajas estridentes como a Whitney Houston ou a Mariah Carey a rebentar os tímpanos, os catchum pum pum catrapum catctum que inundam as rádios, reciclem os bancos e demais instituições financeiras, reciclem a guerra e matem a puta da pomba da paz que é um bicho que eu odeio porque se eu a encontrasse no meio da estrada passava-lhe por cima e não deixaria nada para recuiclar, reciclem-se todos aqueles que acham que aumentar impostos é bom para o país, recicle-se o Manuel Monteiro mas bem reciclado, reciclem-se todas as companhias que celebram contratos apenas para sacar dinheiro e não para prestar um serviço em condições, todos os tipos que cheiram a catinga, todos os cabrões que conseguem gamar dinheiro às pessoas e que não utilizam esse Know How para sacar dinheiro ao Estado, recicle-se a mesquinhez e a pequenez de não ver mais longe, deposite-se no Merdosão todos os filhos da puta que matam pessoas ao volante e só levam penas acessórias e apenas 2 anos sem carta, todos os que brincam com o fogo mesmo aqueles tipos do Chapitô que cospem lume, todos os que não poupam água porque acham que há bastante e é barata, depositem no Merdosão as novelas brasileiras, portuguesas, os programas da tarde da televisão e todos os seus derivados enlatados, reciclem os maus post e todos os cabrões que dizem mal dos meus, reciclem o filho da puta que mete as bolas do Euromilhões na tômbola porque está visto que o tipo não sabe o que faz e voltem a reciclar, de novo, toda a equipa do Benfica porque à primeira aquilo não fica bem de certeza. Julgo que tudo isto bem espremido daria para produzir uma energia renovável ou uma merda qualquer.
Comecariamos por depositar o Governo, a oposição, toda a equipa do Benfica, os dirigentes da Liga, do Belenenses, Leixões, Gil Vicente, os autarcas, mesmo os que hoje são modelo porque já se sabe que amanhã são uma merda; depositem-se os acessores, os que usufruem do Rendimento Mínimo e gastam esse dinheiro na droga e no vinho tinto, reciclem-se estes filhos da puta que mantêm escravos a trabalhar por uma ninharia chamada Salário Mínimo, reciclem-se os sindicalistas que não querem fazer nenhum, reciclem-se as ideias de merda que todos os dias entram pelas nossas casas vindos de um cliente de merda com ideias de merda, deposite-se no Merdosão toda a música que tem gajas estridentes como a Whitney Houston ou a Mariah Carey a rebentar os tímpanos, os catchum pum pum catrapum catctum que inundam as rádios, reciclem os bancos e demais instituições financeiras, reciclem a guerra e matem a puta da pomba da paz que é um bicho que eu odeio porque se eu a encontrasse no meio da estrada passava-lhe por cima e não deixaria nada para recuiclar, reciclem-se todos aqueles que acham que aumentar impostos é bom para o país, recicle-se o Manuel Monteiro mas bem reciclado, reciclem-se todas as companhias que celebram contratos apenas para sacar dinheiro e não para prestar um serviço em condições, todos os tipos que cheiram a catinga, todos os cabrões que conseguem gamar dinheiro às pessoas e que não utilizam esse Know How para sacar dinheiro ao Estado, recicle-se a mesquinhez e a pequenez de não ver mais longe, deposite-se no Merdosão todos os filhos da puta que matam pessoas ao volante e só levam penas acessórias e apenas 2 anos sem carta, todos os que brincam com o fogo mesmo aqueles tipos do Chapitô que cospem lume, todos os que não poupam água porque acham que há bastante e é barata, depositem no Merdosão as novelas brasileiras, portuguesas, os programas da tarde da televisão e todos os seus derivados enlatados, reciclem os maus post e todos os cabrões que dizem mal dos meus, reciclem o filho da puta que mete as bolas do Euromilhões na tômbola porque está visto que o tipo não sabe o que faz e voltem a reciclar, de novo, toda a equipa do Benfica porque à primeira aquilo não fica bem de certeza. Julgo que tudo isto bem espremido daria para produzir uma energia renovável ou uma merda qualquer.
segunda-feira, setembro 04, 2006
Visitas do outro mundo
Parece que não são só os "nuestros hermanos" a ter visitas inesperadas. Nas praias deste blog todos os dias dão à costa caras desconhecidas em busca de algo que não podemos oferecer. Ao contrário dos espanhóis, que recolhem os pobres coitados em centros de repatriamento, nós escorraçamos esta corja de delinquentes para outras paragens. Estas visitas, devidamente registadas pelo SEF do nosso blog, indicam o motivo desta gentalha, destes inúteis que apenas querem paródia em vez de cultura, referem a sua mesquinhez e pequenez.
Hoje, duas visitas a registar. Um deles quis saber o número de telefone do vocalista dos fingertips. O outro quer produzir uma bomba. Se a primeira não sabemos como resolver, já a segunda é fácil. Telefonem ao jogador Mateus que o homem é pródigo em arranjar casos explosivos.
Hoje, duas visitas a registar. Um deles quis saber o número de telefone do vocalista dos fingertips. O outro quer produzir uma bomba. Se a primeira não sabemos como resolver, já a segunda é fácil. Telefonem ao jogador Mateus que o homem é pródigo em arranjar casos explosivos.
Regresso
Ah....o regresso à normalidade. O trânsito aumentou, os políticos já começam a vestir camisas melhores, a produtividade vai novamente para os valores normais para a época, obviamente vai baixar; e todos voltam do Algarve depois daquela difícil missão que consiste em provar mais uma vez de que a região mais a sul do país consegue absorver os 10 milhões de tugas mais os turistas. Todos regressam mais energéticos para se cansarem logo no primeiro dia, todos regressam mais pretos que qualquer habitante do Burkinafaso, todos regressam a pensar já nas próximas férias e como justificar os constantes atrasos laborais e com elaborados planos para justificar ausências no trabalho. Todos regressam com fotos nas máquinas digitais para perceberes a mudança de cor. Obrigam-te a ver as peles mudarem de cor, num "degradé" animado, de branco para preto, de claro para escuro. Todos regressam com histórias divertidas, das viagens, do tempo, das sardinhadas e tu juras que eles trazem também o cheiro do fogareiro. Todos regressam com defeitos no volume e tom de voz. Gritam como se ainda estivessem de férias e julgo que vai demorar pelo menos uma semana até que se adaptem ao meio ambiente. Todos regressam com brinquedos novos, brindes e aqueles presentes para os colegas a que chamam de "lembranças". E no meio desta coisa toda, ainda há o regresso às aulas. Eu também queria regressar. Porque era sinal de que eu já tinha ído.
sexta-feira, setembro 01, 2006
...anja
Todos os dias passo na Meia-Laranja com algum amargo de boca. Não para comprar seja o que for na mercearia da esquina, mas para cortar caminho. A adrenalina sobe e o nível desce. Primeiro rezo para não atropelar nenhum caroço, o que é difícil, pois os trastes vagueiam aleatoriamente pelo passeio e pelo meio da estrada. Se tivesse o azar de atropelar algum, todos os outros estão tão pedrados que nunca reclamariam: “Olha, lá se foi o Zé Rolling Stone, sorte a dele” diriam apenas. O pior mesmo seria danificar o carro. Não basta estes bichos da fruta aumentarem a despesa pública, como ainda aumentarem a minha privada. Crianças, hoje sementes do diabo que amanhã darão fruto, também as há aos kilos a correr por ali. As mulheres, sumarentas mas sem dentes, gostam de se descascar e andar de cerveja na mão... se pudesse, espremia o que resta da laranja.
quinta-feira, agosto 31, 2006
Festival
Segundo um estudo de uma reputada instituição americana, os adolescentes que ouvem música através de leitores de MP3 (Ipod e seus derivados) estão mais propensos a praticar “o amor” mais cedo do que aqueles que não utilizam o aparelho.
A razão parece ser simples. Os adolescentes hoje consumem cada vez mais música. Sejam elas rap, hip-hop, pop or rock, a grande parte das músicas contém palavras, frases e mesmo orações que incitam ao coito inter-pessoal. Não ao coito do “jogo da apanhada” mas sim ou outro, o do jogo do “anda cá, que apanhei-te a jeito. Olha, coito!”.
Para provar a veracidade deste estudo, decidi ir até a um local onde a música fosse o catalizador e ponto aglutinador de jovens necessitadas de carinho e de amor. Olhando para o calendário dos festivais não só reparei que falhara o Sudoeste como Paredes de Coura escapara-me por entre os dedos restando-me apenas uma opção: a festa da aldeia da terra da minha avó em distantes terras transmontanas.
O concerto prometia a melhor edição de sempre. Como cabeças de cartaz – e logo no mesmo dia – estavam agendados dois artistas consagrados e que foram responsáveis pelo arrastamento e ajuntamento de milhares de convivas: o Nel Monteiro e a Romana. A enchente no largo da aldeia era de tal forma que até um velho afirmou entre falta de dentes: “nunca vi tal coisa, nem naquela altura em que o míldio me queimou a azeitona.” Desconheço o significado daquelas palavras mas sempre se desculpa pelo facto de ser terra de dialectos e de segundas línguas.
Mas o ambiente prometia. Antes de sair de casa borrifei-me com a “loção do amor”, um creme à base de feromonas, nandrolona e testosterona para estimular o contacto com as jovens. Assisti ao concerto entalado entre duas emigrantes luxambuerguesas, dois ucranianos, um grupo de brasileiros e três gajos de farto buço - mas que me foram apresentadas mais tarde como sendo a Angela e duas amigas.
Ainda o concerto não tinha começado e o meu plano ruira por completo. Os odores libertados pela minha loção do amor não conseguiram penetrar na espessa muralha de aromas que dominavam a festa constituída pela sardinha assada, entremeada e coratos. A loção não só funcionou como ao misturar-se com estes odores ganhou um cheiro de tal forma intenso que eu comecei a cheirar a virilhas.
Depois o Nel Monteiro não é propriamente um Justin Timberlake e nem mesmo toda a Romana chama tanto a atenção como uma só mama da Beyoncé. Também não me parece que o último sucesso do Nel Monteiro “Puta Merda Vida Cagalhões” conseguisse aquele nível de sensualidade e erotismo que andava à procura.
Depois também vim a descobrir que com a quantidade de emigrantes, imigrantes, turistas e locais com ausência de dentes, eu era o único que falava português. A língua, esse segundo orgão sexual, era agora um bloqueador que me impedia qualquer contacto inter-pessoal.
Foi só nessa altura que percebi que há coisas e estudos que só funcionam no outro lado do Atlântico. Estão a ver aqueles videos da MTV com gajas com farto peito, rabo saltitante e mexido, com movimentos travessos a dançarem à beira da piscina enquanto o rapper manda-lhe champangue para cima e vagarosamente passa a mão pelos gentis quadris das raparigas gritando repetidamente "gasolina"? Pois, não se apanha nada disso nas festas de aldeia.
A razão parece ser simples. Os adolescentes hoje consumem cada vez mais música. Sejam elas rap, hip-hop, pop or rock, a grande parte das músicas contém palavras, frases e mesmo orações que incitam ao coito inter-pessoal. Não ao coito do “jogo da apanhada” mas sim ou outro, o do jogo do “anda cá, que apanhei-te a jeito. Olha, coito!”.
Para provar a veracidade deste estudo, decidi ir até a um local onde a música fosse o catalizador e ponto aglutinador de jovens necessitadas de carinho e de amor. Olhando para o calendário dos festivais não só reparei que falhara o Sudoeste como Paredes de Coura escapara-me por entre os dedos restando-me apenas uma opção: a festa da aldeia da terra da minha avó em distantes terras transmontanas.
O concerto prometia a melhor edição de sempre. Como cabeças de cartaz – e logo no mesmo dia – estavam agendados dois artistas consagrados e que foram responsáveis pelo arrastamento e ajuntamento de milhares de convivas: o Nel Monteiro e a Romana. A enchente no largo da aldeia era de tal forma que até um velho afirmou entre falta de dentes: “nunca vi tal coisa, nem naquela altura em que o míldio me queimou a azeitona.” Desconheço o significado daquelas palavras mas sempre se desculpa pelo facto de ser terra de dialectos e de segundas línguas.
Mas o ambiente prometia. Antes de sair de casa borrifei-me com a “loção do amor”, um creme à base de feromonas, nandrolona e testosterona para estimular o contacto com as jovens. Assisti ao concerto entalado entre duas emigrantes luxambuerguesas, dois ucranianos, um grupo de brasileiros e três gajos de farto buço - mas que me foram apresentadas mais tarde como sendo a Angela e duas amigas.
Ainda o concerto não tinha começado e o meu plano ruira por completo. Os odores libertados pela minha loção do amor não conseguiram penetrar na espessa muralha de aromas que dominavam a festa constituída pela sardinha assada, entremeada e coratos. A loção não só funcionou como ao misturar-se com estes odores ganhou um cheiro de tal forma intenso que eu comecei a cheirar a virilhas.
Depois o Nel Monteiro não é propriamente um Justin Timberlake e nem mesmo toda a Romana chama tanto a atenção como uma só mama da Beyoncé. Também não me parece que o último sucesso do Nel Monteiro “Puta Merda Vida Cagalhões” conseguisse aquele nível de sensualidade e erotismo que andava à procura.
Depois também vim a descobrir que com a quantidade de emigrantes, imigrantes, turistas e locais com ausência de dentes, eu era o único que falava português. A língua, esse segundo orgão sexual, era agora um bloqueador que me impedia qualquer contacto inter-pessoal.
Foi só nessa altura que percebi que há coisas e estudos que só funcionam no outro lado do Atlântico. Estão a ver aqueles videos da MTV com gajas com farto peito, rabo saltitante e mexido, com movimentos travessos a dançarem à beira da piscina enquanto o rapper manda-lhe champangue para cima e vagarosamente passa a mão pelos gentis quadris das raparigas gritando repetidamente "gasolina"? Pois, não se apanha nada disso nas festas de aldeia.
quarta-feira, agosto 30, 2006
Separados à nascença!
Um dá cartas nos destinos do mundo. O outro, dá as no grande ecran.
Anos após a separação, descobriram que eram irmãos. Encontram-se em segredo com regularidade. Há algumas gaffes de Kofi, que se pensa que terão acontecido porque Morgan substituiu Kofi em algumas intervenções. Já as prestações menos boas de Morgan no grande cinema, se terão devido ao contrário: Kofi, trocou com Morgan.
Devido às trocas constantes, nos meios internacionais há quem ache que Kofi é Bipolar e que o Morgan é um actor com altos e baixos.
Para quem os quiser distinguir, há apenas um detalhe que os diferencia: Morgan têm um pequeno sinal preto que cresce na ponta da Glande.
Mexe, mexe!
Pois é!
Para os invejosos que acham que o puto cigano da bola, anda a rilhar na boa da Merche e que ele tem muita sorte e que a nós não nos há de tocar nada daquilo, porque não somos famosos, somos pobres e somos uns ranhosos de merda, desenganem-se.
Quando chegarem a casa, olhem para as vossas Marias e pensem que um dia, elas podem vir a ser umas mulheraças de estrondo. Basta ver (cortesia do "jornal 24 Horas", o único que leio) como ela era antes. De Merce, derrotada duas vezes no concurso de Miss de Rio Maior, a Merche Romero.
De patinho feio a cisne em apenas meia dúzia de passagens pelo esteticista, banhos de loja e sei lá que mais.
A Maria que veja nela um exemplo a seguir. Se a Merce conseguiu qual mariposa esta metamorfose, então Maria, tu consegues.
NOTA: Não quero com isto dar falsas esperanças: há casos que são mesmo perdidos. O Importante é ter uma boa estrutura óssea.
terça-feira, agosto 29, 2006
A Praia
A praia...a praia é linda. Eu gosto muito da praia. O Sol aquece a areia. O mar é bom, refresca-nos a pele. As ondas enchem a praia de alegria, o seu som é como música celestial. A praia é uma maravilha. A praia é linda. Na praia o Sol, quando não é um escaldão ou cancro, dá-nos nutrientes que precisamos. Na praia, o mar exercita-nos os músculos quando fugimos de uma alforreca. Mas a praia é estupenda. Adoro a praia. A areia é linda e dourada, com pequenos apontamentos de lixo dos pescadores. Ah...os pescadores, sempre de cana em riste com aquele fiozinho de nylon imperceptível e que quase nos arranca a cabeça num mergulho mais ousado, numa maravilha que é o mar. A água salada é linda, translúcida, límpida não fora um ou outro dejecto sem importância. Que bom que é estar na praia. Que bom que é partilhá-la com tantas pessoas que a amam como eu. Todas juntinhas, na praia. É bom ter alguém com quem conversar. É bom levar com um frisbee na testa, escutar o riso das crianças e também o choro. Sim porque a praia é para as alegrias e para as tristezas. A praia é fabulosa, como eu gosto dela. E que agradável é saber que o vizinho do lado sofre de asma, o da frente já fez lipoaspiração e o de trás, mesmo ali atrás de nós, tão perto, trouxe sandes de atum . São pequenos segredos, só nossos, dos amantes da praia. A praia é linda e eu gosto muito da dela.
segunda-feira, agosto 28, 2006
Descoberto um Novo Grupo Social!
Vim de férias com alegria e com a certeza de ter descoberto um novo grupo social, que já andava a observar há tempos.
São os Grunhos (Grunhis Portuguesis Reinus).
Este grupo que eu descobri, é fascinante. Desconfiei da sua existência na concentração de Faro, onde havia enorme grupo deles (eu próprio, estava a grunhificar-me) e como não os consegui classificar, conclui que tinha que ser um novo grupo. Decidi chamá-los de GRUNHOS, devido em parte aos sons que emitem: os grunhidos. Decidi também estudá-los e ver se eram mesmo um novo grupo. Agora, depois das férias do verão, tenho a certeza que sim e confirmei as minhas suspeitas de Faro. Os Grunhos são uma nova entidade tribal. Os Grunhos são diferentes. Um grunho macho é um “Pá” e um Grunho fêmea é uma “Gaja”. Os Grunhos são uma evolução dos broncos. São uns tonhos barulhentos, uns bardasquitos com algumas roupas de marca. Os Grunhos não são todos iguais entre si. Não têm uma identidade colectiva. Podem ter um ar mais ou menos gajo do tunning, ou um ar mais ou menos gajo fashion do Barreiro, ou até um ar mais ou menos qualquer coisa fatela. Por isso, é difícil visualmente perceber quem é Grunho. O Grunho distingue-se porque está sempre num grupo muito unido – um Grunhido. Os elementos de um Grunhido têm algumas características comuns: tatuagens , cabelos trabalhados (pode ser espetado em cima e rapado de lado, ou comprido com um rabo de cavalo, ou com gel), falam aos gritos e estão também muitas vezes na marmelada uns com os outros. Os Grunhos são novos, estando entre os 16 e os 35 anos de idade. Quando em família, os Grunhos fazem piqueniques à beira das estradas movimentadas (tipo IP’s). Mas, o que faz um Grunho ser Grunho, é o estar em grupo. Enquanto por exemplo, o bronco é tímido e recatado, o Grunho em grupo é barulhento e espalhafatoso. O Grunho na praia, está sempre a jogar futebol ou raquetes e grita muito. Nos concertos, o Grunho também se evidência porque dança freneticamente com o seu grupo, e faz móche mesmo num concerto dos GNR.
Os Grunhos vivem maioritariamente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. A saber: Almada, Amadora, Oeiras, Cascais, Queluz, etc.; Maia, Gondomar, Valongo, V.N. Gaia, etc. Gostam de ver programas voyeurs tipo BigBrothers, Quinta das Celebridades , adoram concentrações e concertos de verão. Lêem revistas de tunning e a Bola eles, e elas a Maria e a Nova Gente. Nota importante: O Grunho compra perfume nas grandes superfícies.
Outra particularidade do Grunho é que tem uma linguagem pouco desenvolvida. Como tal, quando falam entre si, têm conversas circulares. Exemplifico com algumas conversas reais que presenciei de Grunhos.
Concentração de faro, onde sem querer acampei no meio de um grupo de Grunhos. De manhã, ao acordar, um Grunho falava com os restantes elementos do seu Grunhido.
Pá – Francisco Manuel pá, dormiste fixe?
Pá2 – Yá, dormi fixe.
Pá - José Francisco, pá, dormiste fixe?
Pá3 – Yá, dormi fixe.
Pá – Laura Maria, dormiste fixe?
Gaja – Yá, dormi fixe.
Outra conversa, quando se iam deitar.
Pá4 – Pá, Sebastião, tu basaste. Tá mal.
Pá – Yá, perdi-te. Fui cagar.
Pá4 – Pá, Sebastião, tu basaste. Tá mal.
Pá – Yá, perdi-te. Fui cagar.
Durante a noite, ouviu-se vindo de uma tenda.
Pá6 – Maria do Mar, peidaste-te.
Gaja – Yá, pá, tava com vontade.
Pá6 – Lourenço, a gaja, cagou-se.
Pá – Fixe.
Pá6 – Maria do Mar, peidaste-te fixe.
Gaja – Yá, tava com vontade, peidei fixe.
Já na praia, este verão, uma outra conversa vinda de um Grunhido de cerca de 15 Pás e 3 Gajas, que abancaram a meio metro do meu guarda sol, com os seus 3 pára ventos, seis guarda sois, 2 lancheiras e 4 papagaios daqueles em forma de asa delta.
Pá- O Gajo tinha um cão fixe, todo preto.
Gaja – Que fixe.
Pá – Mas era mesmo preto, não tinha branco.
Gaja – Fixe, todo preto.
Pá - Sim, sem castanho, todo preto.
Gaja - Fixe. E não tinha malhas?
Pá – Era todo preto.
Gaja – Fixe. Curto preto.
Pá – Este era todo preto
O mesmo grupo, na praia, uma outra conversa.
Gaja – Quiquinha, vou depilar os sovacos, ajudas?
Gaja 2 – Fixe. Pede à Joana, que eu tou a depilar as pernas com a pinça.
Gaja – Patuxa, vou depilar os sovacos, ajudas?
Gaja3 – Fixe. Pede à Amêndoa, tou a tirar borbulhas ao Pá.
Gaja – Pá, vou depilar os sovacos, ajudas?
Pá – Fixe. Ajudo. Não queres depilar a pintelheira?
Grunhido (todos) - Fixe.
A Jogar à bola.
Pá – Não me passas nunca a bola fixe, para eu marcar fixe.
Pá2 – Yá, não consegui.
Pá – Tá mal, não me passas nunca a bola fixe, para eu marcar fixe.
Pá2 – Yá, não consegui.
A Jogar raquetes.
Pá – Não me passa a bola fixe nunca, para eu marcar fixe.
Pá2 – Yá, não consegui.
Pá – Não me passa a bola fixe nunca, para eu marcar fixe.
Pá2 – Yá, não consegui
O Grunho representa um novo tipo de homem. Mais inculto, mais feio, mas cheio de auto-confiança. Um ser gregário. Um ser à frente. O Grunho é na sua essência o Verdadeiro homem do séc. XXI.
O Grunho é um novo tipo de homem: é o Mitrosexual!. *
*Apesar dos exemplos aqui apresentados serem reais, os nomes foram trocados, para não revelar sem autorização, as identidades dos intervenientes. Os nomes utilizados, partem do meu imaginário, uma vez que não tive oportunidade de estudar a fundo quais os nomes mais utilizados dentro deste novo estrato social. No entanto, acho-os bastante credíveis.
São os Grunhos (Grunhis Portuguesis Reinus).
Este grupo que eu descobri, é fascinante. Desconfiei da sua existência na concentração de Faro, onde havia enorme grupo deles (eu próprio, estava a grunhificar-me) e como não os consegui classificar, conclui que tinha que ser um novo grupo. Decidi chamá-los de GRUNHOS, devido em parte aos sons que emitem: os grunhidos. Decidi também estudá-los e ver se eram mesmo um novo grupo. Agora, depois das férias do verão, tenho a certeza que sim e confirmei as minhas suspeitas de Faro. Os Grunhos são uma nova entidade tribal. Os Grunhos são diferentes. Um grunho macho é um “Pá” e um Grunho fêmea é uma “Gaja”. Os Grunhos são uma evolução dos broncos. São uns tonhos barulhentos, uns bardasquitos com algumas roupas de marca. Os Grunhos não são todos iguais entre si. Não têm uma identidade colectiva. Podem ter um ar mais ou menos gajo do tunning, ou um ar mais ou menos gajo fashion do Barreiro, ou até um ar mais ou menos qualquer coisa fatela. Por isso, é difícil visualmente perceber quem é Grunho. O Grunho distingue-se porque está sempre num grupo muito unido – um Grunhido. Os elementos de um Grunhido têm algumas características comuns: tatuagens , cabelos trabalhados (pode ser espetado em cima e rapado de lado, ou comprido com um rabo de cavalo, ou com gel), falam aos gritos e estão também muitas vezes na marmelada uns com os outros. Os Grunhos são novos, estando entre os 16 e os 35 anos de idade. Quando em família, os Grunhos fazem piqueniques à beira das estradas movimentadas (tipo IP’s). Mas, o que faz um Grunho ser Grunho, é o estar em grupo. Enquanto por exemplo, o bronco é tímido e recatado, o Grunho em grupo é barulhento e espalhafatoso. O Grunho na praia, está sempre a jogar futebol ou raquetes e grita muito. Nos concertos, o Grunho também se evidência porque dança freneticamente com o seu grupo, e faz móche mesmo num concerto dos GNR.
Os Grunhos vivem maioritariamente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. A saber: Almada, Amadora, Oeiras, Cascais, Queluz, etc.; Maia, Gondomar, Valongo, V.N. Gaia, etc. Gostam de ver programas voyeurs tipo BigBrothers, Quinta das Celebridades , adoram concentrações e concertos de verão. Lêem revistas de tunning e a Bola eles, e elas a Maria e a Nova Gente. Nota importante: O Grunho compra perfume nas grandes superfícies.
Outra particularidade do Grunho é que tem uma linguagem pouco desenvolvida. Como tal, quando falam entre si, têm conversas circulares. Exemplifico com algumas conversas reais que presenciei de Grunhos.
Concentração de faro, onde sem querer acampei no meio de um grupo de Grunhos. De manhã, ao acordar, um Grunho falava com os restantes elementos do seu Grunhido.
Pá – Francisco Manuel pá, dormiste fixe?
Pá2 – Yá, dormi fixe.
Pá - José Francisco, pá, dormiste fixe?
Pá3 – Yá, dormi fixe.
Pá – Laura Maria, dormiste fixe?
Gaja – Yá, dormi fixe.
Outra conversa, quando se iam deitar.
Pá4 – Pá, Sebastião, tu basaste. Tá mal.
Pá – Yá, perdi-te. Fui cagar.
Pá4 – Pá, Sebastião, tu basaste. Tá mal.
Pá – Yá, perdi-te. Fui cagar.
Durante a noite, ouviu-se vindo de uma tenda.
Pá6 – Maria do Mar, peidaste-te.
Gaja – Yá, pá, tava com vontade.
Pá6 – Lourenço, a gaja, cagou-se.
Pá – Fixe.
Pá6 – Maria do Mar, peidaste-te fixe.
Gaja – Yá, tava com vontade, peidei fixe.
Já na praia, este verão, uma outra conversa vinda de um Grunhido de cerca de 15 Pás e 3 Gajas, que abancaram a meio metro do meu guarda sol, com os seus 3 pára ventos, seis guarda sois, 2 lancheiras e 4 papagaios daqueles em forma de asa delta.
Pá- O Gajo tinha um cão fixe, todo preto.
Gaja – Que fixe.
Pá – Mas era mesmo preto, não tinha branco.
Gaja – Fixe, todo preto.
Pá - Sim, sem castanho, todo preto.
Gaja - Fixe. E não tinha malhas?
Pá – Era todo preto.
Gaja – Fixe. Curto preto.
Pá – Este era todo preto
O mesmo grupo, na praia, uma outra conversa.
Gaja – Quiquinha, vou depilar os sovacos, ajudas?
Gaja 2 – Fixe. Pede à Joana, que eu tou a depilar as pernas com a pinça.
Gaja – Patuxa, vou depilar os sovacos, ajudas?
Gaja3 – Fixe. Pede à Amêndoa, tou a tirar borbulhas ao Pá.
Gaja – Pá, vou depilar os sovacos, ajudas?
Pá – Fixe. Ajudo. Não queres depilar a pintelheira?
Grunhido (todos) - Fixe.
A Jogar à bola.
Pá – Não me passas nunca a bola fixe, para eu marcar fixe.
Pá2 – Yá, não consegui.
Pá – Tá mal, não me passas nunca a bola fixe, para eu marcar fixe.
Pá2 – Yá, não consegui.
A Jogar raquetes.
Pá – Não me passa a bola fixe nunca, para eu marcar fixe.
Pá2 – Yá, não consegui.
Pá – Não me passa a bola fixe nunca, para eu marcar fixe.
Pá2 – Yá, não consegui
O Grunho representa um novo tipo de homem. Mais inculto, mais feio, mas cheio de auto-confiança. Um ser gregário. Um ser à frente. O Grunho é na sua essência o Verdadeiro homem do séc. XXI.
O Grunho é um novo tipo de homem: é o Mitrosexual!. *
*Apesar dos exemplos aqui apresentados serem reais, os nomes foram trocados, para não revelar sem autorização, as identidades dos intervenientes. Os nomes utilizados, partem do meu imaginário, uma vez que não tive oportunidade de estudar a fundo quais os nomes mais utilizados dentro deste novo estrato social. No entanto, acho-os bastante credíveis.
Aviso!
Só para saberem: Voltei!
E não posso dizer que fiquei agradado com o que andaram a fazer com a T-shirt do nosso blog. Vou tratar disso.
Voltei cheio de novas e brilhantes ideias e com longos e enfadonhos textos.
Voltei para pôr ordem neste Blog.
Podem recomeçar a vir visitar-nos, porque este bolg vai novamente começar a ter interesse.
Espero que tenham tido umas boas férias e que venhma cheios de vontade de nos ler, de comentar e de, todos juntos, chegarmos ao nosso objectivo: os 20.000 page views!
E não posso dizer que fiquei agradado com o que andaram a fazer com a T-shirt do nosso blog. Vou tratar disso.
Voltei cheio de novas e brilhantes ideias e com longos e enfadonhos textos.
Voltei para pôr ordem neste Blog.
Podem recomeçar a vir visitar-nos, porque este bolg vai novamente começar a ter interesse.
Espero que tenham tido umas boas férias e que venhma cheios de vontade de nos ler, de comentar e de, todos juntos, chegarmos ao nosso objectivo: os 20.000 page views!
quarta-feira, agosto 23, 2006
Histórias muito parvas
Eles dizem que esta é a época parva. Por mim tudo bem, encaixa-se perfeitamente no meu perfil e no daqueles que ainda mantêm alguma fidelidade, discutível aceita-se, a este blog. Para além de biquinis sensuais, grandes decotes e corpos esculturais, o Verão é pródigo em histórias realmente muito estúpidas. Aqui ficam umas que podem servir como introdução a alegres e reconfortantes conversas, tendo em vista situações de engate que se avizinham para o próximo fim-de-semana:
1. Em Tulsa, um homem que andava a assaltar uma casa na passada sexta-feira, disparou acidentalmente a sua arma sob o seu próprio corpo morrendo de imediato. Ao que consta tropeçou.
2. Na China, um país que cada vez mais se assemelha aos EUA, um aluno adormeceu na aula e foi acordado pelo professor. O aluno decidiu processar o professor por não o motivar convenientemente e por ensinar assuntos que dão sono.
3. Na Nova Zelândia foi finalmente autorizado um desfile de artistas da indústria porno, totalmente nus, em cima de motos. Esperam-se grandes manobras.
4. Ainda não recebi o IRS.
1. Em Tulsa, um homem que andava a assaltar uma casa na passada sexta-feira, disparou acidentalmente a sua arma sob o seu próprio corpo morrendo de imediato. Ao que consta tropeçou.
2. Na China, um país que cada vez mais se assemelha aos EUA, um aluno adormeceu na aula e foi acordado pelo professor. O aluno decidiu processar o professor por não o motivar convenientemente e por ensinar assuntos que dão sono.
3. Na Nova Zelândia foi finalmente autorizado um desfile de artistas da indústria porno, totalmente nus, em cima de motos. Esperam-se grandes manobras.
4. Ainda não recebi o IRS.
segunda-feira, agosto 21, 2006
Merdashising – Artigo #5
A qualidade dos artigos da nossa colecção de merchadising continua com grande pompa, afinco e alguma pertinácia. A silly season deixa o seu televisor sempre com muita sujidade? Os incêndios deixaram um rasto de pó na sua televisão? Quer algo que seja um clássico mas ao mesmo tempo inovador, um artigo pertinente mas que seja totalmente irrelevante? Então, conheça hoje o aconchegante naperon de televisão de sala. Tão acolhedor que é arrebatador. Preço: Imprescindível!
sexta-feira, agosto 18, 2006
Merdashising – Artigo #4
E quando estavam à espera que a nossa colecção fantástica de artigos de merchandising acabasse no terceiro item, eis que designers elaboraram mais uma fantástica aplicação: o estrondoso forro de caixote do lixo.
Jornais? Sacos? Não, tudo isso isso faz parte do passado. Olhe pelo seu lixo de forma confiante e segura. Adquira o artigo que combina perfeitamente com todos os resíduos que produz em casa. Preço: Imbatível!
Jornais? Sacos? Não, tudo isso isso faz parte do passado. Olhe pelo seu lixo de forma confiante e segura. Adquira o artigo que combina perfeitamente com todos os resíduos que produz em casa. Preço: Imbatível!
quinta-feira, agosto 17, 2006
Merdashising – Artigo #3
Limpar janelas e superfícies vidradas deixou de ser uma grande chatice para passar a ser só muito chato. Tudo graças ao novo e exclusivo artigo da nossa colecção de Merchadising: o Brilhante Pano de Limpeza de Janelas. Agora você pode esfregar e esfregar de forma divertida porque este pano contém 1 ano de piadas, regabofe e divertimento às pazadas como nenhum outro. Cuidado com as imitações e com o gás se tiver um esquentador na casa-de-banho. Preço: Inigulável!
quarta-feira, agosto 16, 2006
Merdashising – Artigo #2
Depois do inquietante sucesso do primeiro artigo da nossa colecção de merchandising, lançamos agora o artigo número 2. Um artigo pleno de utilidade e que vai provocar inveja nas suas amigas, amigos ou conhecidos para quem não os tem.
Acabou-se com a gritaria de "Baixa a tampa da sanita" ou "Levanta a tampa da sanita". Agora a única discussão que vai haver em sua casa é quando não usar este luxuoso artigo. Aproveite. Este artigo pode ser seu se quiser muito. Mas muito mesmo. Preço: Abissal.
Acabou-se com a gritaria de "Baixa a tampa da sanita" ou "Levanta a tampa da sanita". Agora a única discussão que vai haver em sua casa é quando não usar este luxuoso artigo. Aproveite. Este artigo pode ser seu se quiser muito. Mas muito mesmo. Preço: Abissal.
Merdashising – Artigo #1
Para estrear a colecção de artigos exclusivos do blog “É a vida”, apresentamos-lhe em exclusivo o entusiasmante Pano Multi Superfícies. Um artigo de luxo que não encontra nem em lojas chinesas e muito menos no sempre inovador catálogo da D-Mail. Imagina tudo o que pode fazer com pano de fibras anti-estáticas? Claro que não. Porque com ele não há limites à imaginação. Preço: Incalculável!
sexta-feira, agosto 11, 2006
Breve mas sentida ausência!
Informo os nossos estimados leitores que estarei de férias durante 15 dias. Parto com a firme convicção, que voltarei melhor. Sei que muitos de vocês vão deixar de vir a este blog, porque são os meus engraçados, acutilantes, inteligentes, modernos, dinâmicos e com algumas gralhas, textos que vos fazem cá vir. Tenham paciência, eu voltarei logo, logo. Até lá acarinhem o pequenote Kinder e se faz favor comentem as coisas dele. Achem-lhe graça como me achavam a mim – ou finjam que acham. Eu estarei de papo para o ar em Belize, depois de almoçar com o meu private banker e de este me ter garantido que as minhas stock options estão em alta. Respeitosos cumprimentos,
Reinu.
Reinu.
Merdashising do Blog
Para celebrar com grande categoria o primeiro aniversário deste blog, é com entusiasmo, algum nervosismo e com uma cena no meio dos dentes que não sai nem com recurso à fita dental, que vos apresentamos, em primeira mão e também em exclusivo, a nossa colecção de merchadising!!!!!
Reinu conseguiu. Se Faz Favor aplaudiu. E eu tive que me resignar.
Mas atenção, esta linha de artigos de valor incalculável, não é uma colecção qualquer. É uma gama de produtos de superior qualidade apenas possível de realizar utilizando uma técnica de produção com larga experiência e que conseguimos adaptar lá em casa. Consiste no abuso repetitivo das mãos pequeninas de uma criança asiática que andou a colar estampas letra a letra nos diversos materiais que temos disponíveis. O que faz destes artigos Artesanato puro!!!!!!
Mais. Esta é uma gama de produtos que não vai encontrar em mais lado nenhum. São artigos 100% originais, adequados a todas as personalidades e indicados para todos os tipos de pele. Não só porque são do mais puro algodão como ainda são estampados com tinta biologicamente fabricada em laboratório por uma empresa que se dedica naturalmente à investigação científica na área das tintas sintéticas. Ou seja, garantimos a chancela de “Artigos 100% Amigos do Ambiente” que nos rodeia.
Ainda tem dúvidas do alto gabarito destes produtos? Então, tome mais ainda. O blog “É a Vida” disponibiliza os próprios dos artigos em diferentes cores e tamanhos. Infelizmente a enorme procura levou a esgotar o stock antes mesmo da ideia ter sido criada. Por isso, temporiamente, e por tempo indeterminado, asseguramos um exemplar no tamanho M na cor branca. É portanto um artigo sem preço!
E porque guardamos o melhor sempre para o fim, da mesma forma que a sobremesa finaliza uma refeição e uma valente banhoca põe um ponto final a uma sessão tântrica de sexo, queremos marcar este dia com um acontecimento inesquecível do mundo da blogosfera. Algo tão diferente que julgamos que nem sequer passou pela cabeça das pessoas.
Por isso, não perca, próxima 4ª feira, logo após o feriado, iremos lançar a colecção ao longo do dia, disponibilizando cada artigo a todas as horas e de forma faseada. Procedemos desta forma a fim de evitar tráfego intenso e para obrigar as cinco pessoas que nos visitam a vir cá ainda mais vezes. Não se esqueça, venha ver artigos exclusivos da nossa colecção de merdashising com os seus próprios olhos. Apareça.
Oferta válida ao stock existente. Promoção não acumulável com outras ofertas. Taxa Anual Efectiva Global de 0%. O Reinu gosta de levar tau tau. Mais informações disponíveis neste site. Consumo de 3 litros aos 100 km e sem emissão de poleuentes para a atmosfera.
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